Arianne Martell

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:01 pm

Season Two

- - THE DRAGON'S WAR! - -

diz:
Decisões difíceis tiveram de ser tomadas por Arianne Martell. Com ambos os irmãos se rebelando contra o seu governo, e nenhum apoio da Coroa, viu sua única alternativa em apoiar o suposto homem que voltava para westeros carregando o nome dos Blackfyre. A carta do rapaz havia sido bastante detalhada, tanto quanto os acontecimentos recentes de Dorne, quanto outras notícias sobre o que se passava com o restante do reino. Algumas estas, que nem mesmo Arianne ainda tinha conhecimento, mostrando que o rapaz, ou já tinha olhos e ouvidos em westeros, ou simplesmente, estava muito bem informado.

Quinze mil homens. Quinze mil espadas juradas ao seu nome. Com quinze mil homens Arianne poderia massacrar os dois irmãos facilmente, e tudo o que o Blackfyre lhe pedia, era o seu apoio, e o apoio de Dorne em sua rebelião. Iniciar uma guerra para finalizar outra? Perguntou-se se era de fato a melhor medida a tomar. "De uma forma ou de outra, haverá guerra e dorneses vão morrer" Argumentou Areo. "Não importa se for na Guerra Civil ou se for apoiando Rhaegar na guerra contra o Norte, de uma forma ou de outra, não haverá paz" E o Protetor e Guardião de Sunspear tinha razão. No momento que a Guerra Civil terminasse, Rhaegar iria pedir o apoio dos Dorneses contra os Starks. Não importasse quem estivesse sentado no trono dornes. Arianna, Trystane ou Quentyn. Tudo o que o Rei Dragão queria, era os seus homens, mas nada ele faria para terminar com a Guerra Civil.

E era exatamente a mesma coisa que Daeron Blackfyre pedia. Seus homens, seu apoio, com a diferença de que, ele sim, estava disposto a caçar e eliminar os irmãos que a ameaçavam. As dúvidas de Arianne sumiram no mesmo momento em que seu tio, Oberyn, aconselhou-a apoiar o homem: "Bastardo ou não, um Rei antigo legitimou seus antepassados e era o seu desejo que fossem Reis." Falou o tio. Ele havia chegado alguns dias depois do assalto a Sunspear. "Aceite a proposta do Blackfyre e a Guerra Civil terminará. Recuse, e além de lidar com Trystane e Quentyn, quando o rapaz chegar de Volantis, terá um novo inimigo para enfrentar"

E com isso, Arianne assinou as cartas e colocou seu nome apoiando Daeron. Tudo o que havia sido informado sobre ele era que, além de um rapaz jovem, não mais de vinte poucos anos, havia passado toda sua infância e adolescência viajando pelo mundo. Daeron havia visitado até mesmo, King's Landing, sob outro nome e uma aparência disfarçada. O rapaz tinha ido do extremo oeste, ao extremo leste, em Asshai, nas Ilhas Sombrias. Muito do mundo ele conhecia. Diferentes culturas e línguas. Agora, depois de se tornar um homem extremamente culto e inteligente, voltava para westeros para clamar seu Trono e sua Coroa.

Nunca tinha o visto, nem mesmo sabia se o rapaz era ou não um Blackfyre, mas após sete meses de espera, não houve mais dúvidas. Quando a Frota de cem barcos de Daeron aportaram em Sunspear, ficou vislumbrada. As bandeiras em fundo vermelho com o Dragão Negro de três cabeças podem serem vistas. Era exatamente o contrário da bandeira dos Targaryens, que em um fundo negro, tinha um Dragão Vermelho de três cabeças.

"Fire and Blood" Era as palavras da Casa Targaryen. "Blood and Fire" As palavras da Casa Blackfyre. O Blackfyre desceu do maior barco que Arianne já tinha visto em sua vida vestido em uma roupa semelhante à um sobretudo que descia até seus pés. Tinha cabelos prateados e olhos dourados, diferente dos Targaryens, que possuíam olhos púrpuras. Atrás de si, milhares de homens desceram. Todos vestido em armaduras e roupas douradas, enquanto carregavam o símbolo da Casa Blackfyre, só que desta vez, em um fundo negro e com o Dragão Dourado.
diz:
Arianne recebeu o Rei, que em uma primeira impressão, lhe deu a sensação de ser de fato, um rapaz muito culto e gentil. Mas aqueles que guardavam suas costas eram homens carrancudos e voláteis. Daeron era um jovem de poucas palavras, mas estas, as mais refinadas possível. Ficou hospedado na Torre principal de Sunspear, onde a própria Arianne residia, e sempre, estava acompanhado por homens vestidos em armaduras da cor de ouro.

Nesses poucos meses, não foi capaz de descobrir muito sobre o seu mais novo Rei. Era um rapaz reservado, o que dificultou uma aproximação dos demais. Sunspear voltou a prosperar com a sua chegada. Os homens que haviam chegado com Daeron fizeram a economia da cidade voltar a correr, coisa que desde o assalto do Greyjoy, não acontecia, e por vários meses, a paz voltou a imperar no território Dornes. Seu irmão Trystane foi mantido perto durante todo o tempo e já não lhe era mais uma ameaça. Já Quentyn, havia decidido escapar para de baixo das asas de Rhaegar.

Todos os seus vassalos apenas esperavam as ordens para levantar seus homens e junta-los todos em um local para que investissem contra o Norte. O que atrasou essas pretensões foram as notícias de que os Velaryons e os Hightowers haviam libertado os Redwynes das mãos dos homens de ferro, e portanto, se marchassem com força total para o norte, ficariam expostos para um ataque naval.

Após um ano completo, Daeron finalmente buscou Arianne e lhe pediu que enviasse as cartas: - "Está na hora Princesa." - Sempre havia se dirigido à ela pelo título que detinha. - "Hora da Guerra." - Foi tudo o que falou.
Arianne Martell Mesmo antes da chegada da frota Blackfyre Arianne passou mais noites desperta do que o de costume. Geralmente livre de companhia, o que era surpreendente a princípio, e parada diante de sua janela observando o horizonte que de algum modo lhe pertencia. De certa forma lhe pertencia por vontade dos deuses ou golpes de sorte e mesmo com a aliança consolidada não deixava de pensar no que seu pai ou avó teria feito. Não é como se estivesse destoando da lógica da coisa uma vez que os argumentos de Areo e Oberyn eram poderosos mas de uma certa forma não se sentia tão segura de suas decisões - guiadas ou não - como nova senhora daquelas terras. Se render a ideia de ilegitimidade nunca havia sido um risco mas chegava a pensar que a sua força, onde quer que estivesse, ainda estava distante de ser colocada a prova. Seus conhecimentos e perspicácia pareciam desafiados pois na prática tudo era bem mais complexo do que quando apenas tomava conhecimento das resoluções do antigo líder dornês. Era exagero pensar que se ajoelharia diante dele e pediria perdão se pudesse, talvez por conta do orgulho ou por ainda achar que ele errara com ela ao esconder seus planos mais do que até agora tinha conhecimento. Trystane por sua vez era alguém que mesmo sendo muito mais tratável e desde pequeno um tanto mais dócil se comparado a Quentyn ainda lhe despertava dúvidas. Sonhou mais de uma vez que uma lança atravessava seu leito e riscava o chão de seu quarto após empala-la na propria cama e ainda que em nenhuma das vezes onde tal pesadelo se repetiu conseguia ver quem a atacava... embora sentisse algo como a aura e o desenho do vulto para tirar conclusões. Acordava sôfrega, absolutamente lavada por um suor frio e uma dor pungente que estocava sua nuca. Após a chegada do Dragão Dourado se pegava mais introspectiva do que antes e não buscava qualquer tipo de aproximação desnecessária pois tinha prioridades: após anos entregue a falta de rotinas, realização de suas vontades mais insanas e vida desregrada começou a passar mais tempo exercitando o corpo e a mente ... livre de leite de papoula e devassidões e guiada pelo seu propósito: tornar-se quem estava destinada a ser, nada mais e nada menos. Chegada a hora de cumprir sua parte no acordo não houve espaço para nada além de fazer o que lhe competia e aguardar. Logo Rhaegar e cada um dos seus apoiadores deitaria os olhos sobre ela e nenhum sinal de fraqueza deveria estar evidente. Convicta de que havia feito o que era necessário para se manter onde deveria por direito assentiu junto ao Rei Daeron e sentiu uma tranquilidade anormal que mesmo mórbida só poderia ser proveniente dos deuses, nada mais além de seguir com o sol em suas costas e sob a sombra de um novo Dragão.
diz:
A irresponsabilidade havia ficado para trás, para dar lugar agora, uma nova característica. Nova e necessária. Era a governante de toda uma região, não podia deixar mais seus antigos mimos e vida fácil lhe atingir. Não queria ser vista como uma fraca líder, como seu pai havia sido. Era claro que muitos não respeitavam Doran Martell, havia sido um homem de paz e poucas ações, e não era essa marca que Arianne desejava deixar em seu nome. Por vezes se perguntou se o tio Oberyn, não teria dado um governante muito melhor que o pai, mas se esse fosse o caso, não seria ela ali agora naquele posto.

Sentiu um enorme alivio com o retorno do homem. Desde que havia partido para King's Landing, a situação em Dorne havia saído de sua mão, e até mesmo, quase perdeu o coração Dornes em um ataque dos homens de ferro. Com Oberyn novamente em Sunspear, tudo voltou ao seu rumo comum.

Estava em seu quarto naquela noite. A luz da lua invadia a janela de seus aposentos e se juntava a iluminação das velas que haviam em seu quarto. Já era tarde da noite e por isso, a movimentação na torre era pouca. Arianne estava perdida em seus pensamentos, principalmente com aquele que havia chegado mais cedo: - "Princesa. Rei Daeron nessa madrugada saiu da torre e seguiu para o porto onde duas galés se juntaram a centena de barcos que já estavam aportados lá." - Ele a confidenciou, mas até ali, não havia nenhum problema. - "Nenhuma das galés portavam o brasão dos Blackfyres ou da Companhia Dourada, e duas enormes desceram. Ambas estavam cobertas, mas carregavam algo de muita importância ou valor. Não pude ver o conteúdo, mas foram levadas pelos 'Dourados' - o apelido que os soldados de Daeron haviam recebidos pelos dorneses. - até o subterrâneo da torre, e desde então, nenhum servo ou homem tem passagem para lá. Os homens do Rei impedem todos com hostilidade que se aproximam." - -

Arianne foi ver o que estava acontecendo com seus próprios olhos, e ao se aproximar da entrada para o subterrâneo da torre, foi parada por cerca de uma dúzia de homens que serviam à Daeron: - "Princesa Arianne" - Eles a cumprimentaram. - "Sua Graça nos mandou não deixar ninguém passar. Nem mesmo você." - Teve sua passagem impedida em sua própria casa. Ficou indignada com o ocorrido, e pensou até mesmo em forçar caminho pelos soldados de Daeron até que escutou um enorme urro vindo por de trás daquela porta. Um urro de um urso. Retirou-se então do lugar e ficou o resto do dia com aquilo na sua cabeça. Até que a noite caiu e a luz acompanhou-a e o acontecido ainda estava martelando-lhe incansavelmente. - -

. - "Princesa Arianne" - Escutou uma voz atrás de sua porta, mas antes, ouviu duas leves batidas. Quando abriu a porta, Areo ainda pendia como seu protetor ao lado do aposento, e um dos servos de Daeron procurava falar consigo: - "Sua Graça requisita sua presença no salão." - Ele falou abaixando a cabeça em sinal de respeito e depois a levantou olhando para Areo. - "E a do Guardião também" - Completou e partiu sem dar mais informações.

Arianne e Areo se dirigiram então de encontro a Daeron para ver o que o Rei desejava tão tarde na noite. Poderia também questioná-lo o que havia trago na madrugada passada e porque seus homens haviam impedido-a de averiguar.
diz:
Quando chegou nos salões, encontrou não só o Rei, assim como, o irmão Trystane, o tio Oberyn, e um homem do qual já havia visto algumas vezes acompanhando Daeron. Tinha escutado que seu nome era Tyr, mas não se recordava de tê-lo visto falando uma palavra sequer em todos esses meses. Tyr era um dos únicos soldados de Daeron que não usava uma armadura dourada, e sim, uma platinada e brilhante como uma lâmina. O Rei estava em pé e uma lareira queimava para sumir com o frio gélido que fazia no deserto a noite. Em sua cintura estava presa uma espada com uma bainha muito bem trabalhada, e o Rei vestia-se em trajes requintados e chiques. Uma cadeira estava virada para a lareira e Arianne pode perceber alguém sentada nela. Não viu seu rosto, apenas sua mão repousada sobre o braço da cadeira. Essa pessoa olhava para as chamas com uma atenção enorme, e então, o Rei roube-lhe a atenção. - -

. - "Princesa" - Ele se reverenciou cordialmente. - "Gostaria que conhecesse alguém" - E então, ele se virou para a pessoa que estava na cadeira e a mulher se levantou deixando Arianne vê-la. Ela se vestia em um vestido de panos que descia dos ombros até os pés. Um vestido totalmente vermelho, assim como seus cabelos. Era uma mulher de seios fartos e um rosto jovial e lindo.
e duas enormes carroças' desceram
Arianne Martell diz:
-- Meu rei, senhores... - Lutou para evitar seu ar empertigado. Não estava disputando forças ou poderes mas não tinha o menor apreço por situações desse gênero. Aquela mulher havia vindo num dos barcos, de certo, e a tal criatura também então sabiam há tempo suficiente que ela haveria uma reunião e considerou falta de decoro soberano que nada mais fazia do que evidenciar sua falta de controle em seu próprio reino. Questões de gênio forte não interferiam nisso, não poderia dizer desaforos ainda que merecidos e criar uma rusga por tão pouco - -- Sejam bem vindos aos meus salões... - dirigiu seu olhar para Tyr com brevidade uma vez que o homem enigmático lhe recordava muito alguém por quem nutrira certo sentimento uma vez mas a mulher ruiva ganhou um estudo demorado e um sorriso leve. Era de fato estonteante e parecia dona de importância impar, além de estar bem a vontade - -- Milady... ?
diz:
. - "A noite é escura e cheia de terrores." - Foi a primeira coisa que a mulher falou para Arianne. - "Melissandre." - Se apresentou em seguida. - "Melissandre de Asshai." - Completou.

Asshai era uma terra distante. Muito distante. Diziam que para sair de Westeros ir para Asshai e voltar, levaria no mínimo, três meses em alto mar, de tão longe que era aquele lugar. Pouca informação Arianne tinha de lá, mas havia escutado uma história ou outra que diziam que em Asshai, os nobres cobriam seus rostos com máscaras vermelhas e que lá, cultuavam R'hllor, o Deus Vermelho, o Senhor da Luz e o Coração do Fogo. - -

. - "É um prazer estar em sua torre, e gostaria de agradece-la pela ótima hospitalidade." - A mulher terminou de se apresentar e voltou a se virar uma vez mais, em direção as chamas. Havia um outro homem em westeros que também cultuava aquele deus das terras distante, já tinha ouvido dizer. Thoros de Myr era seu nome. E os homens diziam que, o sacerdote vermelho, tinha o poder de inflamar sua lâmina em fogo quando lutava. - -

. - "Lady Melissandre é a nossa conselheira de guerra, Princesa Arianne." - Daeron falou repousando sua mão sobre o pomo belíssimo de sua espada. - "Todos nossos movimentos serão passados para Melissandre. Quando vamos marchar, para onde vamos marchar e com quantos homens marcharemos. Ela saberá de tudo e nos aconselhará do que é melhor e do que é pior para ser feito. Acredite quando eu digo que, ela sabe o que diz. Desde que a conheci, venho seguindo seus conselhos, e desde então, não perdi uma batalha, e um exército de dois mil homens, tornou-se um de quinze mil."
Arianne Martell diz:
| - Nem mesmo em suas fantasias mais loucas se imaginava como uma mulher daquelas. Não é como se Dorne fosse livre de todo e qualquer tipo de advinho, não houvesse ninguém a se aproximar do oculto ou que não admirasse tais coisas, contudo, era uma figura incomum e mítica que despertava tanto receio quando admiração - -- Mas o sol nos cobre a cada manhã... com ainda mais vigor aqui nestas terras ... - fez uma inclinação cordial não desejando discordar mas lembrando-a de que se sentia abençoada simplesmente por ser filha daquelas areias. Ouviu Daeron com atenção, percebeu que sua devoção a mulher era sincera ou ao menos assim deveria parecer e não sabia se isso devia perturba-la ou não. Ao menos por hora - -- Posso crer então, meu rei, que até mesmo sua oferta foi algo aconselhado por Lady Melissandre... o que me leva ... - aproximou-se da mulher com passos calmos, mas firmes - -- A admitir gratidão em meu nome e em nome do meu povo... espero que tudo esteja a contento e o que não ... seja brevemente solucionado.
diz:
. - "E foi." - Daeron confirmou. - -

. - "Com todo respeito Vossa Graça, não acredito que devíamos confiar todas nossas táticas e estratégias a uma pessoa apenas." - Foi Trystane quem se interpôs. - "E já me arriscando em abusar um pouco, Lady Melissandre também não me aparece ser especialistas em táticas de guerra." - O irmão parecia um pouco incomodado com a presença da mulher ali. - -

. - "E não sou." - Ela confirmou sem retirar sua atenção das chamas que crepitavam na lareira acessa. - "Mas o Senhor da Luz me mostra tudo o que precisamos. Nas chamas eu vejo. Nas chamas eu vi. Você mesmo rapaz." - Ela falou se referindo a Trystane. - "As chamas me mostraram você meses antes de me dirigir a esse lugar. Lutava de baixo da sombra de um portão caído. Lutava contra um rapaz que manejava uma espada enegrecida, assim como a espada que Daeron carrega. Assim como, agora é você quem carrega a espada desse rapaz." - Trystane olhou-a com um rosto confuso e incrédulo, além de até mesmo, um pouco assustado. - "Folha." - Ela falou o nome, e o irmão deu um passo para trás. - -

. - "Não é possível... Como sabe disso?" - Perguntou sem entender o que estava acontecendo.

Foi então que Daeron puxou de sua cintura a espada que estava embainhada. Ela tinha uma lâmina longa e escura, além de um brilho impecável assim como o da lua: - "Dark Sister." - Ele falou o nome da espada. - "Princesa Arianne, você sabia que uma espada valiriana só pode ser destruída por outra?" - A perguntou, mas não esperou por uma resposta. - "Mas não a Blackfyre" - Blackfyre além de ser o sobrenome de Daeron, era o nome da espada ancestral da Casa Targaryen. Espada essa que havia sido passada para um dos filhos bastardos de um Rei antigo, e tudo isso, gerou as rebeliões que até hoje, assolavam o reino, entre os Targaryens e os Blackfyres. - "Meus ancestrais acreditavam que por portarem a Blackfyre, o Trono pertencia à eles. Hoje, quem possui a espada é Rhaegar, mas nem por isso, o Trono de Ferro pertence ao homem. Duas espadas foram forjadas. Blackfyre e Dark Sister, e apenas uma, pode destruir a outra." - Daeron terminou sua fala e embainhou a espada novamente. - "E é com ela que matarei Rhaegar. Melissandre já viu nas chamas..." - -

O homem que carregava o nome de Tyr estava encostado em uma parede com os braços cruzados. Tinha duas espadas na cintura, uma de cada lado, e seu cabelo tinha um formato estranho, com suas laterais raspadas e um rabo de cavalo amarrado na parte de trás. Os olhos de Arianne naquele momento, se cruzou com os olhos dele, mas diferente do olhar de Daeron, um olhar vibrante e brilhante de um dourado nunca antes visto, o de Tyr carregava um branco completo. Um olhar sem vida e morto...
Arianne Martell diz:
| - Dorne pelo que lhe constava havia sido a última a cair perante os Targaeryen e com muito custo. Por mais que alianças fossem benéficas, até certo ponto, no primeiro momento não estava muito preocupada com o que acontecia no restante do continente e teria que ter uma conversa franca com Trystane tão logo fosse possível. Encarou Areo esperando que ele contivesse o jovem mas a própria Dama Vermelha havia cuidado de controla-lo, ainda que de forma impressionante. Por egoísmo ficou esperando um momento onde a sacerdotisa falaria a respeito dela própria, de seu governo e na falta disso se contentou em notar o quão abalado havia ficado o irmão diante de uma revelação daquela natureza. Arestas deveriam ser descobertas e aparadas durante a permanência de qualquer governo e mesmo não tendo a menor intenção de se curvar amavelmente a toda e qualquer ordem mesmo de Daeron, aprovada ou não pela mulher de Asshai, não havia clareza suficiente para iniciar oposições. Era uma bravata difícil e não podia simplesmente diante do primeiro incômodo expulsar Blackfyre ou levantar suspeitas a despeito de sua posição de apoio. O olhar do homem de confiança de Daeron foi perturbador e enquanto articulava mentalmente justificativas para ele tentou dar novos rumos a reunião - -- Entendo de espadas e outras lâminas o suficiente para teme-las se estiver totalmente desprotegida mas não posso negar que é um artefato surpreendente. Mesmo após completar um ano de sua chegada, meu rei, não declararei-me ciente de todos os vossos planos e nem de sua história integralmente, algo que acredito que demandaria muito mais do que conversas e leituras. Me refiro a vivencias e eu mesma ainda estou tentando me acostumar com as minhas... - por um momento seu olhar se perdeu no horizonte onde encarava um ponto indivisível e sem importância - -- Com a chegada de Lady Melissandre imagino que entramos em uma nova fase e estou curiosa para saber qual é, tanto quanto para que me digam que criatura é a que estão escondendo inclusive de mim... o que sou obrigada a comentar que não me agrada nenhum pouco. Quanto ao que meu irmão comentou é importante ressaltar que não posso e nem irei contrariar princípios vitais para minha permanência no comando, tenho algum conhecimento, certa inteligência e muita força de espírito para fazer valer minha vontade e ela é uma só, meu rei... - encarou Daeron e falou com naturalidade ainda que assim mostrasse suas garras - -- Não ser a responsável pela queda da minha família e principalmente a destruição de tudo que Dorne representa...
diz:
O silêncio tomou conta do recinto enquanto Arianne falava. Todos os presentes pararam para ouvir a Princesa de Dorne. O tom da mulher era autoritário, mas isso não fez com que o Rei ficasse ofendido. Afinal, estava na casa da Princesa, então, ela tinha todo o direito de saber o que acontecia de baixo de seu próprio teto, e o Daeron, vinha lhe escondendo algumas coisas. Antes que o próprio tivesse oportunidade de responde-la, a sacerdotisa vermelha finalmente tirou seus olhos das chamas, e olhando por cima dos ombros, direcionou seu olhar ao Blackfyre: - "Você as trouxe?" - Perguntou se referindo ao que estava escondido no subterrâneo de Sunspear. Ficou claro, não só para Arianne, quanto para todos os presentes, que Daeron não só escondia algo da Martell, mas como também, da própria sacerdotisa, que parecia surpresa ao ouvir sobre a criatura que o rapaz escondia em Sunspear.

Daeron respondeu movimentando sua cabeça positivamente. - "Sim. Iremos precisar." - Sua resposta para Melissandre havia sido dada, então, virou-se para Arianne e em um tom gentil, também deu-lhe explicações: - "Peço desculpas Princesa. Em momento algum quis esconder algo de ti, ou privar-lhe de informações, afinal, estamos juntos agora, somos aliados e para triunfarmos, não podemos duvidar uns dos outros." - Tinha uma voz calma e fria. - "Se pedi aos homens para não deixar que ninguém aproximasse do local, acredite, foi para a segurança de todos, inclusive, a sua." - O Rei começou a se dirigir até a porta de saída do local e gesticulou como se quisesse que fosse seguido. - "Se és seu desejo, lhe mostrarei agora mesmo o que é, pois se te contar, não acreditará em mim." - -

Antes que Arianne tivesse a chance de se movimentar para seguir o Rei, Melissandre virou-se para todos no ambiente e então falou: - "O Senhor da Luz me mostrou o futuro uma vez mais." - Tinha um olhar sério e uma voz sombria. - "Três mortes eu vi. Três mortes." - Repetiu dando ênfase. - "Todas de baixo de um símbolo marcante: Um portão de ferro em um fundo amarelo." - -

Trystane continuou com o olhar assustado em seu rosto e se aproximou da sacerdotisa: - "Este é o símbolo da Casa Yronwood!" - Falou com temor em sua voz. - "Tenho de avisar Ynys!" - Virou-se para dirigir-se para a saída do salão, já acreditando nas palavras da mulher, que antes, ele havia duvidado. Mas a voz de Melissandre o impediu: - "Não." - Ela soou de forma autoritária como se estivesse ordenando o Príncipe. - "Não pode mudar o destino ou o futuro. Se tentar, consequências inimagináveis acontecerão." - No momento em que consequências foram citadas, uma ventania forte entrou pelas janelas do salão, e a luz das velas que estavam espalhadas pelo ambiente se apagaram, ficando agora, apenas a lareira iluminando o local.

Tyr desencostou-se da parede em que estava, e ainda calado, ficou ao lado de Daeron, que mais uma vez, gesticulou para Arianne: - "Vamos?" - Ele perguntou, e Areo, se posicionou também, ao lado da Princesa para caso ela fosse segui-lo.
Arianne Martell diz:
"A Imortalidade não resiste a Própria Morte" - Era um trecho de um poema escrito por um estrangeiro que Arianne havia lido certa vez. Ele dizia que quando algo era dizimado as memórias se apagavam com ele. Isso sempre a fazia pensar que por mais que estudasse e ainda que os mortos voltassem para contar todos os que participavam da vida se perdiam com o tempo, mesmo os heróis cujos feitos eram propagados e ícones de valores e conquistas. Sabia dever e muito aos Yronwood e ainda que discordasse da sacerdotisa em proibir a saida de Trystane não iniciaria uma discussão filosófica dos motivos pelos quais seu Senhor lhe enviava estas visões se nada poderia fazer para muda-las, e o mais importante: como distinguia o que era um passo acertado ou infeliz nestas condições onde tudo é aparentemente imutável ? - -- Me surpreende que algo tão poderoso tenha chegado até aqui sem deixar um rastro de perdas por onde passou... então só posso pensar que independente do que seja o modo como fala meu rei só esclarece uma coisa por hora: está sob seu controle e sendo assim faço questão de ver com meus próprios olhos do que se trata ... - Por algum motivo Arianne sinalizou para Areo que ele poderia aguardar ali. Não sabia dizer se foi um medo irracional de terminar mortalmente ferida e assim querer assegurar que o Guardião estivesse a postos para ajudar Trystane ou demonstrar que confiava no rei de olhos dourados. O fato é que por mais que soubesse que o olhar aguçado e experiência de Hotah fossem de uma relevância incalculável desejou seguir sozinha.
diz:
Areo concordou com a cabeça quando Arianne gesticulou para que ele ficasse para trás, e então, três saíram dos salões da torre de Sunspear. Arianne, Daeron e Tyr. Enquanto o Rei e a Princesa de Dorne caminhavam à frente, o rapaz platinado vinha atrás acompanhando os passos dos dois. Ainda nenhuma palavra havia saído de sua boca, mas mesmo assim, Tyr parecia estar confortável daquela forma.

Não houve muitas trocas de palavras entre o Blackfyre e a Martell durante o percurso. Finalmente quando chegaram na entrada para o subterrâneo da torre, ainda havia uma dúzia de homens vestido em armaduras douradas fazendo a guarda do local. Todos fizeram uma reverência ao notar o rei, e cumprimentaram-no, e repetiram a cordialidade para Arianne. - "Vossa Graça, Princesa."

. - "Recue homens." - O Rei ordenou e eles cumpriram, abrindo passagem. Daeron levou ambas suas mãos até a porta dupla de ferro e a empurrou, levando-os até uma escadaria escura. O Rei ofereceu sua mão para ajudar Arianne a descer pelo escuro de forma cordial, e então, com ela aceitando ou não seu gesto, começaram a descer ainda seguidos por Tyr, pela escuridão. - "Agora entenderá..." - Daeron começou falando enquanto lá do fundo, Arianne conseguia escutar a respiração profunda de alguma criatura que provavelmente, era grande. - "Porque Rhaegar Targaryen perderá" - E então, chegaram no fim da escadaria.

Não havia luz alguma ali em baixo, e Arianne não podia enxergar nem sequer um palmo à sua frente. Mas ainda assim, sentia a presença de algo mais à frente e escutava duas respirações fortes agora. Foi então que da escuridão um olho se abriu. Um olhar com a coloração do próprio fogo. Um olhar profundo e aterrorizante. O coração da Martell palpitou e sentiu-se sem ar por alguns segundos. E então, um segundo olhar se abriu mais ao lado. Um olhar esverdeado da cor do próprio ácido.


Fim da Sessão 1, Arianne Martell


Última edição por Dean em Qua Jun 28, 2017 4:28 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:01 pm

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Dean

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:01 pm

Season Two, Chapter 3

- - Skyreach: ensolarado - -

diz:
E pela primeira vez, Arianne Martell havia tomado uma decisão por si própria. Era a Princesa já por mais de um ano, e até o momento, esteve sempre ouvindo os conselhos e seguindo os ideais de seu tio. Ele era sempre quem tinha a palavra que mais a influenciava dentre seus conselheiros.
Mas naquele dia em questão, quando o Lorde Yronwood veio ficar cara a cara com a Princesa Dornesa, não havia Oberyn Martell naquele aposento. Havia apenas ela e ele. A governante de Dorne, e o homem que sempre aspirou aquela posição mas que nunca iria a possuir.
Os ânimos se levantaram por parte do Yronwood, que já era conhecido por ser cabeça quente e explosivo. Sua falta de educação e cortesia para com a sua suserana foi enorme, e Arianne não podia deixar aquele trata-la como quisesse. Se não impôs-se sua autoridade naquele momento, sabia que passaria o resto de todo seu governo lidando com a desobediência dos Yronwoods.
Levantou a cabeça e pediu com que o homem se retirasse, o que aparentemente feriu drasticamente o orgulho do Lorde de uma das casas mais poderosas da região. De uma das Casas qual o castelo ficava em uma localização extremamente estratégica e importante para a guerra que já havia se iniciado.

Durran Durrandon já havia sido enviado para as Stormlands com uma quantidade considerável de homens. Utilizando de alguns navios da Frota do Dragão Dourado, conseguiu driblar o exército de Jon Connington que o esperava em Blackhaven, aportando assim em Grandview. Tomou a pequena cidade portuária e seguiu com seus homens até Crow's Nest, lar dos Morrigen, tomando-o de seu Lorde em um combate singular.

Sangue já se derramava...
Corpos frios já encontravam seu novo lar: o chão...
O céu se tornava mais vermelho a cada dia...
Os dias mais quentes...
Mais perigosos...

Haviam muitos homens perto de si, mas poucos que realmente podia contar. Quando Lorde Anders Yronwood abriu as portas de seu aposento e se retirou enfurecido, Arianne contou para seu tio o que havia feito. Contou achando que seria repreendida, mas o homem se mostrou orgulhoso e convicto de que ela havia feito a coisa certa. Areo compartilhava dessa opinião.

Foi então que os três escutaram um grito: - "Mas o q..." - a voz foi impedida de continuar sua frase. Ficou fácil reconhecer de quem era. Anders.
Em seguida um barulho alto. Um grito de dor. E algo se chocando contra alguma mobília do lado de fora e alguém sendo jogado contra o chão.

Não demorou muito para que vissem o que aconteceu. Levantaram-se rapidamente para sair do ambiente em que estava e verem o que estava acontecendo, mas não houve necessidade. Daeron Blackfyre entrou nos aposentos da Princesa e seu guarda-costas Tyr, trazia arrastando por um dos braços, Anders Yronwood. Tyr o jogou no chão na frente do Rei e da Princesa. Anders estava com um ferimento na cabeça sangrando bastante, um forte golpe recebeu ali. Não de uma lâmina, mas uma contusão. Tyr carregava uma de suas espadas em uma mão e o pomo desta, estava sujo de sangue. Ele colocou seus pés sobre os peitos de Anders para impedi-lo de se mover e nada mais fez.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Peço desculpas pela intromissão, Princesa Arianne" - o Rei começou abaixando a cabeça respeitosamente e esperou uma resposta.
Arianne Martell diz:
| - Era dificultoso para Arianne lidar com tudo aquilo. Por horas, no alto da grande solidão noturna que se autoimpusera, chegava a acreditar que ainda tinha muito que aprender se quisesse sustentar sua posição. Sabia que nenhum dragão levaria respeito a ela onde não houvesse nenhum e antes de culpar a si mesma por falta de trato e tino em certas circunstâncias punia mentalmente a memória de seu pai que não a forçou a participar de suas reuniões, estratégias e decisões. Se sentia crua para tudo aquilo e via a sombra de Blackfyre crescer sobre a sua própria. Se fosse pequena suficiente seria engolida por ele pelo simples fato de se tornar inútil. As palavras de seu absolutamente amado tio vieram como um refrigério o fim daquela afronta e com o cenho franzido voltou seu olhar para além porta até que a cena se desenrolou não mais tão violenta mas ainda assim a verter sangue - - Meu Rei... - uma curta reverência foi o suficiente para recepcionar Daeron e fitar Yronwood daquela posição e em termos tão submissos quase lhe arrancou o mais delicado e sincero sorriso - - És sempre bem-vindo e espero que este incidente o tenha distraído de seu dia... - Sabia que pouco ou quase nada escapava aos muitos pares de olhos e ouvidos que serviam Daeron e apenas se perguntava se o encontro havia sido mesmo uma mera coincidência ou motivado pelo escândalo de Anders e sua truculência desde que ali pusera os odiosos pés.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Não me tomas tempo, muito pelo contrário." - seu tom de voz trazia uma calma de outro mundo e uma frieza igual. - "Tyr estava por perto, e digamos que... Ele não conseguiu evitar de escutar a discussão que estava tendo minutos atrás com esse homem" - ele apontou para Anders. Arianne já sabia que Tyr era um homem cego e que sua audição era extremamente aguçada, portanto, não a surpreendeu que ele talvez tivesse escutado algo, ou provavelmente toda a discussão por trás da porta, ou até mesmo, ainda mais afastado do local. - "Infelizmente não posso deixar que ele saía de Skyreach impune, Princesa. Portanto, vim apenas informa-la que estou tomando Lorde Anders Yronwood como prisioneiro e o acusando de alta traição. Recusou-se a responder o chamado e a obedecer a sua suserana, pois então, deverá arcar com as consequências. Lealdade é algo muito importante para mim."
diz:
Anders escutou as palavras do Rei Dourado e já melhor da pancada que havia levado repentinamente cuspiu ainda do chão na direção do Blackfyre. O pé de Tyr deslizou do peito do sujeito até a sua garganta e em um piso violento, começou a sufoca-lo com seus pés. Até que Daeron sacudiu a mão dando o sinal - mesmo que Tyr não o visse. - para parar, e então o guarda costas obedeceu, afrouxando o piso.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - Enviarei uma carta para Yronwood. Quem assume a posição da casa em uma situação dessas, como bem sabe, é Ynys Yronwood, mas ainda não temos notícias do paradeiro da mulher, portanto, seu filho mais novo Maxar é quem devia assumir a posição, entretanto, é um garoto bem jovem ainda, sendo que o tio então será nomeado regente. Cletus Yronwood se tornará o senhor de Pau-Ferro. Na carta direi que, se o rapaz colocar seus homens e seu castelo a nossa disposição, mal algum se passará com seu pai e com o fim da guerra, ficará a seu critério dar uma punição justa ao homem. Caso contrário, Anders perderá a cabeça e irei declarar todos os Yronwoods traidores."
D - Anders Yronwood diz:
. - "Faça isso verme!" - Anders respondeu se debatendo no chão. - "Meu filho não se ajoelhará para uma putinha como essa." - referiu-se a Arianne e deu uma gargalhada. - "ou como essa" - referiu-se agora ao próprio Rei. - "Não terão Yronwood e nunca tomarão meu castelo. Sabem disso. Muito pelo contrário. Se necessário, que abram a passagem para seus inimigos e os deixem passar para massacrá-los aqui em Dorne. Farei isso com um enorme sorriso em meu rosto" - ele falaria mais, mas não teve a oportunidade. O pomo de Tyr acertou-o uma segunda vez no rosto o desacordando.
Arianne Martell diz:
| - Não tivera tempo de se manifestar antes que Anders finalmente dormisse. Era um homem asqueroso e aparentemente soubera que seria mais ofensivo usar tal afronta contra Daeron do que com ela própria - - Não me oponho e é de conhecimento comum que este homem jamais me apoiaria... - fixou o olhar em seu semblante desacordado - - Se todos se expusessem de igual forma teríamos algo que os sábios e nobres sonham ser uma luta justa. Espero não te-lo decepcionado tão rapida e inutilmente... em não conseguir controlar um homem como esse. Fico feliz que tenha intervido e que Tyr estivesse tão atento já que seria desgastante busca-lo além de nosso forte... - Estava curiosa para saber se aos dorneses seria incumbida alguma tarefa e tardou a questionar sobre o que Daeron sugeriria acerca das buscas da Yronwood desaparecida. Aguardou que o rei novamente se pronunciasse mantendo compostura e mãos unidas a frente do corpo demonstrando atenção e ponderação.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Você fez o certo, Princesa. Fez o que qualquer outra pessoa teria feito em seu lugar. Mas por questões diplomáticas e estratégias de guerra, não pude permitir que o homem partisse. Anders conhece seu castelo e o defenderia melhor que qualquer um de seus filhos, caso precisemos toma-lo. Yronwood é uma posição extremamente importante para nós. Além do mais, mantendo-o prisioneiro teremos vantagem sobre seus filhos, dos quais acredito eu, que não querem ver seu pai morto. Acredito que teremos os homens Yronwood e seu castelo em breve apenas por manter este homem preso." - Daeron tratava todos de forma igual. Mesmo tendo um homem de índole duvidosa como Anders a sua frente, ele ainda evitava, ou simplesmente não tratava o homem de formas chulas ou baixas. Mantinha sempre um nível no mínimo, educado. - "Mas como é um de seus Lordes, achei por correto avisá-la de que estava fazendo tal coisa, por isso estou aqui. Acho que é a posição certa que eu deveria tomar devido a nossa aliança. Não quero que haja segredos entre nós..." - finalizou.
diz:
Oberyn e Areo apenas permaneceram ao lado de Arianne sem falar nada. A palavra ali não pertencia a nenhum dos dois, e sim da Princesa de Dorne. O Rei mais uma vez gesticulou um sinal para Tyr, e o homem colocou Anders com apenas um braço em um de seus ombros, reverenciou-se com a cabeça tanto para Arianne quanto para o Rei, e então começou a se retirar para levar o Yronwood para seu novo lar: sua cela.
Arianne Martell diz:
- Assim é e acredito que por muito tempo ainda será - respondeu ao Blackfyre acerca de verdades e transparências - - E se não tiver nenhum assunto para resolver de imediato pediria a honra de ter sua atenção por alguns momentos onde pudéssemos conversar a sós, meu rei - não desviiou o olhar para Oberyn ou Aero e soube que não precisava de aprovação para fazer o pedido já realizado. Tyr de certo não mantinha qualquer sigilo para com o dragão e de certo ele imaginaria o que a princesa gostaria de discutir e sendo assim apenas aguardou que este aceitasse e se a conversa ocorreria ali ou noutro ponto da propriedade.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Tens minha atenção." - deu uma resposta curta, e procurou um lugar para se sentar nos aposentos de Arianne. Sentou-se em frente a uma mesa redonda onde do outro lado tinha um outro assento para a Princesa. Oberyn e Areo apenas se retiraram sem dizer uma palavra, já que, não havia muito o que ser dito. Areo fez uma reverência educada e respeitosa tanto para Arianne quanto para o Rei, enquanto Oberyn em sua personalidade mais fanfarrão, mas apenas abriu um sorriso para a sobrinha e se retirou sem as demais formalidades. Daeron fitou Arianne por alguns instantes estudando seu rosto e como a mesma se portava, e deixou com que ela desse início ao assunto.
Arianne Martell diz:
- Sei que seu tempo não deve ser perdido com futilidades, meu rei. E tenho em alta conta cada gesto de atenção que me despende então me aproveito do que disse sobre a ausência de segredos e lhe pergunto se Tyr o colocou a par da conversa que tivemos - Não tão rápida para dar a maior impressão de respeito antes de qualquer outra mas mortal por acabar com qualquer chance de devaneios que pudesse existir. Fitava os cabelos de cor única dele e o modo como suas sobrancelhas se moviam quase imperceptivelmente. O par de olhos despertava seu interesse acima de muitas outras coisas e seus modos polidos apenas a faziam se lembrar que não estava dialogando com um qualquer e não havia a menor curvatura em sua coluna ao mesmo passo que o queixo oliva da dornesa se aventurava para a frente apagando qualquer resquício de submissão.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Sim..." - Foi tudo o que ele respondeu. Escorou um de seus cotovelos na cadeira em que estava sentado e repousou sutilmente seu queixo entre seu dedão e seu dedo indicador. O Blackfyre nada mais falou. Apenas continuou observando Arianne. Não entendeu muito bem o que ele queria sendo curto em suas respostas, mas ele permanecia com a mesma feição e a mesma reação de sempre. Calmo e frio. Calculista ao extremo. Ele não pareceu de forma alguma querer entregar de bandeja o diálogo que Arianne estava tentando mostrar entre eles. Estava observando de forma curiosa e inteligente, querendo descobrir como ela chegaria no ponto que ela desejava. Foi o que ela imaginou, afinal, era a única coisa que ela tinha a pedi-lo que ainda não havia sido oferecida ou que não podia ter com seus status de governante de toda uma região. Ouro, riquezas e terras - inférteis, eram coisas que não lhe faltavam.
estava tentando montar'
Arianne Martell diz:
| - A princesa permitiu que por um tempo quase desconfortante o silêncio pairasse. Não fingia le-lo ou esperar sua resposta e tudo que acontecia era apenas o encontro de frio e calor. Não permitiria que sua motivação a levasse a um estado temeroso: tudo que faria era expor um tanto mais a si mesma e lançar a semente. Mil vivas se brotasse e apenas uma semente se nada frutificasse a partir dali - - Bem sabes que os dorneses desfrutam de liberdade e liberalidade. Também não se surpreende ao ouvir ou saber que me chamam pelos nomes mais ofensivos mas aconteceu algo aqui que me deixa no mínimo curiosa ... e quase afetada de certa forma. O xingamento de Yronwood foi partilhado e se um dornês é desmerecido pelo que faz em seus domínios não posso deixar de lhe perguntar como pretende lidar com malidicências a respeito de seus desejos - o tom era baixo e doce mas carregado de firmeza. Não queria que houvesse dúvidas sobre o que lhe inquiria.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Meus desejos pessoais se tornaram fúteis quando decidi me tornar Rei. Não há o que ser feito. Como um homem, eu era livre para fazer e desejar o que quisesse. Como Rei, estou fadado a carregar os pesares da tarefa e renunciar certos privilégios que antes tinha. Farei o que é o dever de um homem diante dos olhos das Casas de Westeros. Tomarei uma esposa quando for conveniente e darei seguimento a minha linhagem uma vez que minha Casa e o reino esteja estabelecido e em paz." - foi a sua resposta.
Arianne Martell diz:
| - Analisava a resposta mordaz sem piscar. Inspirou profundamente e uma parte da luz que exibia rareou - - E está certo que devo ajuda-lo nisso, como bem puder. Recebi a proposta para carregar um filho de um aliado há bem pouco tempo. Não a fiz em princípio por acreditar que iria propor-me e agora não resta dúvidas quanto a minha colaboração em vosso reinado - Não tinha um ar ofendido mas as palavras soaram solenes. Desde algum tempo antes da morte de seu pai não dividia lençóis com ninguém por opção e depois por acreditar em certa obrigação. Se assim permaneceria e por quanto tempo mais estava claro só depender unica e exclusivamente dela - - Há algo mais que deseje ? - Daeron havia sido pontual mas não daria o tom de um desentendimento ao final.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Nossa aliança foi forjada para finalizar uma Guerra Civil..." - ele disse quando ouviu sobre uma certa proposta que era esperada de sua parte. - "Mas tenho ciência que pode ter sido um fator para nos unir, mas talvez não para nos manter unidos." - cruzou os braços e continuou fitando-a. - "Sabes o que espera se desejar seguir por este caminho no futuro, certo? Não prometo uma vida feliz, não prometo nada mais do que dever. É o caminho que terá de trilhar desse dia em diante." - terminou aquele assunto e seguiu para o seguinte. - "Há." - descruzou os braços e se esticou na cadeira aproximando-se da mesa redonda e consequentemente, um pouco mais de Arianne - mas não tão próximo. - "Quero passar-lhe meus planos de guerra. Há muitas peças dentro desse plano, mas que acredito que vão se encaixar. Espero que esteja pronta para cumprir a sua parte na primeira barganha, e pronta para se provar para a segunda..." - esperou uma confirmação para dar seguimento ao plano que iria dividir com a mesma.
Arianne Martell diz:
- Não aceitarei nenhum pedido dessa natureza sem antes consulta-lo e da mesma forma que não poderia me importar com suas preferências é evidente que já conhece há tempos as minhas. Vivi um sem número de casos e tenho inclinações românticas mas não sacrificaria aquilo que planejo para Dorne. Até voltarmos a ter esta conversa peço que tenha em mente que me candidato para auxilia-lo com essas ... obrigações... - abaixou a fronte em sinal de cumprimento e tornou a encara-lo - És dono de toda minha atenção... - por ultimo inclinou ligeiramente o corpo para a frente enquanto pensava como fora absurdamente tola em confundir certos fatos: o apoiava como recompensa pela intervenção dele em sua disputa pela cadeira e não com a promessa de tornar-se rainha. A diferença crucial entre ambas era quase palpável e ardia bem ao meio do orgulho mas que outra melhor proposta lhe seria feita ? Os comandantes oficiais de Westeros procurariam sua cabeça tão logo se livrassem de preocupações maiores então ao menos até onde podia enxergar Daeron era sua maior chance de unir como que por completo todo o reino.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Nosso primeiro ponto: Durran Durrandon. Precisamos de que ele vença nas Stormlands" - ele apoiou um dos braços sobre a mesa ficando mais confortável e continuou. - "Se ao menos metade das histórias sobre ele forem verdadeiras, acredito que ele cumprirá a tarefa. A Sacerdotisa Vermelha também disse que viu a vitória do mesmo nas chamas. Com a vitória dele sobre Jon Connington só restará os Baratheons e os Tarth para cair na região. E os Tarths não serão grandes problemas quando Renly Baratheon morrer. Storm's End será o último empecilho da região. E muitos devem imaginar: que grande empecilho. Errado. O castelo mais poderoso, com as muralhas mais resistentes e que nunca foi invadido antes, cairá tão fácil que nossos homens terão sua moral elevada e nossos inimigos nos temeram ainda mais. Renly morrerá sem o derramar de sangue dos nossos homens... Isso nos leva a segunda parte do plano e uma das nossas maiores fraquezas: Língua. Como devemos esperar que dorneses e mercenários das cidades livres lutem lado a lado se não possuem o mesmo dialeto? Impossível. É por isso que vou dividir nossas forças em duas. Comandarei meus homens pelo mar, você comandará os seus por terra. Sei que não é uma grande guerreira, mas é necessário que esteja no meio das tropas para manter o moral elevado. Oberyn e Areo serão mais do que o suficiente para mantê-la sã e salva minha Princesa. As tropas em terra avançaram pela Campina, mas não se engane, os Tyrells são astutos. Dividiram suas forças em três fortalezas diferentes formando um triângulo dentro de sua região. Fizeram isso pois sabem que teremos que passar por dentro desse triângulo e então seremos flanqueados por dois lados diferentes. No entanto, não preciso que siga e caía direto nesse plano dos Tyrells. Temos os números, as ferramentas, as armas e qualquer outro meio necessário para subir com todas as tropas e sair pilhando e matando quem se opor a nós. Mas não foi para isso que vim para westeros. Não foi para derramar sangue de forma demasiada. Meu objetivo é a paz, esta qual, os Targaryens falham por milhares de anos para trazer. Vim conquistar o que é meu por direito. Você avançará com suas tropas pela Campina, tomará castelos pequenos e poucos guarnecidos na região, mas não entrará nesse triângulo que eles formaram. Fará isso para tira-los a atenção do real ataque. Com Storm's End caída e com Durran unificando a região, teremos mais tropas terrestre para invadir as Terras da Coroa. Durran baterá nas portas de King's Landing enquanto eu e meus mercenários vamos vir pela Blackwater Bay. Não importa quantos navios eles tenham para nos deter, sabes mt bem que nenhum barco irá sobreviver as chamas que os esperam... King's Landing cairá rapidamente, assim como os Targaryens, e essa guerra acabará rapidamente."
Arianne Martell diz:
| - Via tudo como se estivesse lendo um conto mas não conseguia limitar a quantidade de sangue a ser derramado como Daeron tão honradamente se fazia desejar. Sabia que precisaria arriscar seus homens e que dissidentes poderiam escolher minuciosamente o momento para prejudica-la acima de qualquer outro mas o que Blackfyre lhe pedia não era um sacrifício muito acima do qual se imaginava disposta a render. Enxergava com um sorriso a varredura flamejante que se planejava ao final e sentiu-se segura ao relembrar ouvir aquele rugido gultural da criatura sobre o qual tão poucos colocariam os olhos uma vez sequer antes do fim - - Colocarei meu tio e Aero a par e pedirei que nos informem se tiverem sugestões ou dúvidas quanto ao plano. Seremos bons em terra ou mar, teremos que ser bons até no ar se preciso for... Dorne reconhecerá que o maior quinhão virá quando a guerra acabar. E não mediremos esforços para estar lá.
diz:
. - "Então não há mais nada o que discutirmos, Princesa" - disse se levantando da cadeira. Ele aproximou-se da cadeira em que Arianne estava, tomou-lhe uma das mãos dando um singelo beijo gentil e educado nesta. - "Com a sua licença, me retirarei" - e caminhou em direção a porta fechada dos aposentos de Arianne indo tomar conta de seus outros afazeres.

Era o final da tarde. Arianne ainda teria o início da noite livre para fazer o que desejasse. Para falar com quem quisesse, e preparar o que havia de ser preparado.
Arianne Martell Permaneceu um tempo após a saída do rei sentada aguardando que alguém viesse lhe falar. Acaso não ocorresse sairia dos aposentos para buscar Oberyn e Aero e transmitir o trecho mais importante da conversa. Torcia para que o tio demonstrasse sensibilidade suficiente para não lhe aborrecer com troças acerca dela e o rei a sós. Esta parte da pequena reunião era algo que amargaria por algum tempo antes de finalmente considerar superado. A eles, os dignos de sua confiança plena, caberia considerar todas as possibilidades que desconhecia ou não era capaz de mensurar e pesar acerca do papel que desempenhariam e por um único instante lhe ocorreu que se sentiria ainda mais segura se pudesse contar com uma determinada e impossível presença enquanto cruzasse os campos inimigos.

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Mensagem  Dean Ter Jul 11, 2017 4:51 pm

cont...
Arianne partiu para o encontro de seu tio e Areo para passar-lhe as informações da conversa que havia tido com Daeron. Pontos muito importante já havia sido definidos pelo Rei naquela conversa. Enquanto todos acreditavam que ele marcharia para o Norte pela passagem do príncipe, ele informou a Princesa de que não o faria. Esse seria um trabalho dela e da Casa Martell. Ele tomaria suas embarcações e levaria sua frota para bater de frente com a frota real, Rhaegar. Ainda assim, ele precisava da discrição e de que fosse mantido em segredo pelo máximo de tempo possível de que ele não estava marchando para o Norte conforme todos acreditavam. Um sósia fora arrumado para que impersonar o Rei. O homem não era lá tão parecido com ele, mas as vestimentas que ele iria usar eram idênticas as do Rei. O ideal então, era apenas que ele fosse visto de longe - e era exatamente o que iria acontecer.


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- Então nós teremos de conquistar pedaços da Campina como uma distração? É isso o que somos? Uma distração? - comentou Oberyn não muito feliz.



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- Deixe como está, príncipe Oberyn. Teremos a oportunidade de matar alguns campineses que vem sendo uma pedra em nossos sapatos há sabe-se lá quanto tempo. Não estar na vanguarda também é um ponto positivo, e manter nossas tropas perto de Casa também é importante. Se Daeron perder em sua batalha naval, podemos receber ataques pelo mar e não estaremos preparados para nos defender. - Areo deu sua opinião sobre o que estava sendo discutido e a sua argumentação pareceu convencer e melhor o astral de Oberyn quanto ao que haviam sido ordenados a fazer.




Arianne Martell 3d99F7i

- Então avançaremos sobre a campina e os distrairemos do ataque principal, é isso Arianne? - o tio a perguntou de braços cruzados. - Ou tem algum outro plano em mente? Suponho que não façamos apenas o que nos foi ordenado. Não somos fantoches. Podemos até obedecer, mas temos nossas próprias ambições. Por anos brigamos com os Tyrells pela jurisdição das terras das Uplands. Talvez seja o momento certo para tomá-las a força. - sugeriu.



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