Allyria Dayne

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Allyria Dayne Empty Allyria Dayne

Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:00 pm

Season Two, Capítulo 1


- - Blackhaven: 16 de janeiro, tempestuoso - -

diz:
Casa Dayne...
Arthur Dayne, a Espada da Manhã, o Grande Cavaleiro, o Vira-Casaca...
Ashara Dayne, a Beleza de Dorne, a Invejada, a Rainha do Norte...
Allyria Dayne, a Desconhecida, Lady de um Castelo Qualquer...

Não querendo menosprezar a jovem, comparada com as conquistas de seus irmãos, Allyria estava estagnada no tempo. Os olhos sempre caíam sobre Arthur ou Ashara e ela, era a esquecida da família.
Não teve tantos mimos quantos os outros dois, mas ainda assim, mostrava toda pomposidade possível. O fato é, ficar atrás das sombras de seus dois irmãos sempre a incomodou. Durante a juventude, enquanto crescia, a inveja por sua irmã cresceu dentro de seu coração. Cresceu ainda mais quando um nortenho, herdeiro de toda uma região, fugiu de um compromisso feito e viajou secretamente para Dorne apenas para tomar Ashara como sua esposa.
Não muito depois, esse nortenho se tornou o Lorde de Winterfell com a morte de seu pai, e há quase dois anos atrás, se proclamou Rei do Norte tornando sua irmã uma Rainha.
Rainha?
Allyria ainda permanecia apenas a Lady de Blackhaven, e ainda assim, apenas controlava as coisas por de baixo dos panos. Comparado aos outros dois Daynes, não havia conquistado nada ainda. Nada do que desejava e a sua ambição apenas crescia.
Havia conseguido seduzir o jovem Lorde Beric e então, perdidamente apaixonado por aquela beleza Dornesa, casou-se com ela e até os dias de hoje, tenta agradar sua esposa de todas as formas possíveis.
Não havia tido a mesma sorte da irmã, mas não podia reclamar tanto. Beric era um homem facilmente controlável enquanto ela continuasse oferecendo-o os benefícios de ser sua esposa, e além disso, podia considera-lo um homem importante e até mesmo de boa aparência. Não era nenhum Brandon Stark. Não era nenhum Rei, mas passo por passo, Allyria iria conseguir tudo o que seus outros irmãos haviam conquistados. Seria um dia, reconhecida também. Talvez até temida.

No último mês, Beric havia atendido ao pedido do Rei Rhaegar, e tomado como seu suserano Jon Connington. Depois da decaída da Casa Baratheon, era agora o melhor amigo do Rei quem controlava aquela região. O pai de Beric e muitos outros Stormlanders haviam morrido pelo Rei Robert, o Rei por Um Dia. Ninguém ousou uma nova rebelião pela escolha do novo Lord Paramount, apesar de todos terem inicialmente reclamado e pensado em um homem melhor, ou até si mesmo para comandar a região.
diz:
Os últimos dias haviam sido conturbados em Blackhaven. Com Jon Connington terminando de assegurar as Stormlands, e com o exército Dornes unido ao exército Blackfyre rumando para o Norte, hora ou outra, chegariam nos portões dos Dondarrions. E foi por isso, que Jon reuniu uma quantidade boa de homens e pediu permissão para Beric de permanecer no castelo. Aproximadamente seis mil homens, mais a guarnição de seu marido estava ali. Estavam todos a espera de Durran Durrandon. Todos esperando o momento em que ele rumaria para reconquistar uma terra há muito tempo perdida de sua linhagem. - A notícia de que o homem havia se tornado um dos comandantes de Daeron Blackfyre voou como o vento, e então ficou claro quem iria invadir a região.

. - "Deixe o garoto vir!" - disse Jon Connington. - "Expulsamos um Veado Coroado já uma vez, faremos uma segunda... Baratheon ou Durrandon. Todos farinha do mesmo saco" - disse inspirando confiança em seus homens.

Jon não estava subestimando Durran, ainda mais de ouvir todos os boatos sobre seus feitos do outro lado do mundo e em Dorne. Mas tão novo no comando de uma região, não podia deixar transparecer dúvidas.

Allyria se viu obrigada a abrir as portas de sua Casa para dezenas de homens desconhecidos e com nomes importantes que seguiam Jon. Entre eles estavam: sor Aemon Estermont, Herdeiro de Greenstone, Arstan Selmy, Lorde de Harvest Hall, sor Brus Buckler, Herdeiro de Bronzegate, "Silveraxe" Fell, Herdeiro de Felwood, sor Cortnay Penrose, Herdeiro de Parchments, Casper Wylde, Lorde de Rain House, sor Richard Morrigen, Herdeiro de Crow's Nest, Shyra Errol, Lady de Haystack Hall e sor Rolland Storm, Bastardo de Nightsong. De todas as Casas das Stormlands, as únicas duas que não haviam se unido àquele agrupamento haviam sido os Tarths de Evenfall Hall e os Swanns de Stonehelm.

Com a Casa cheia Allyria tinha muitas oportunidades e a chance de fazer muitos contatos. Todos ali presentes eram homens importantes, até mesmo o Bastardo de Nightsong. Não havia nenhum Herdeiro do atual Lorde, a não ser Rolland Storm, e corriam boatos de que o Rei talvez o legitimasse para que pudesse continuar a linhagem de seu pai quando o mesmo falecesse. Dentre todos ali, o mais misterioso era "Silveraxe" Fell. Claro que Silveraxe não era realmente o seu nome. Era um apelido que carregava já há muitos anos, e nem mesmo os homens que o acompanhavam conheciam seu verdadeiro nome...
Allyria Dayne diz:
- - Allyria senta-se com altivez retraída a direita de seu marido, a mão sobre a sua com uma delicadeza. Ela olha para os herdeiros recém-chegados com seus olhos roxos escondendo a verdadeira expressão que devia tomar. Seu rosto emanava erudição, quando na verdade estava em chamas por dentro. Olhava um por um com atenção, todos preparados para uma guerra no qual poderiam terminar massacrados se não estivessem com os Sete ao seu favor. Ela passa a mão livre nos cabelos e olha para o marido fingindo compaixão. Era um coitado e disso ela tinha certeza, mas não podia perde-lo, não agora que estava tão próximo de tornar-se uma pessoa a quem todos viriam conhecer, não agora que teria reconhecimento. A Dayne olha para Connington e ergue a taça de vinho que carregou para ela e o marido. Ela a levanta como se brindasse as palavras do homem e aguarda o mesmo gesto vindo dos outros. Seus olhos estudam as expressões, os modos operantes, tudo que possa usar a seu favor.
diz:
Jon Connington levantou sua taça em resposta ao movimento de Allyria. Ele era um homem de mais idade, um pouco mais de quarenta. Seus cabelos avermelhados já perdiam a sua cor e ela suspeitava que não levaria muito mais anos para que ele ficasse grisalho - isso se o sujeito sobrevivesse tanto tempo. Sua barba compartilhava da mesma cor vermelha e fraca, mas estava rente ao rosto, bem feita e propicia para um Lorde do patamar que ele pertencia agora. A Casa do homem sempre havia tido renome e importância na região, mas nunca tinha tido tanto poder quanto agora. Antes de Rhaegar tomar o poder, os Conningtons eram uma Casa praticamente esquecida, e agora, todos ali, dobravam seus joelhos para os Grifos.
S - Rolland Storm diz:
. - "Tens sorte Lorde Beric." - disse Rolland Storm com um sorriso no rosto. Dentre todos os homens ali, ele parecia ser o homem de mais bom humor, sempre carregando um sorriso e fazendo brincadeiras com os demais. - "Casou-se com uma belíssima mulher." - falou fazendo uma reverência para ela.
S - Beric Dondarrion diz:
. - "Obrigado sor Rolland, mas devo alertá-lo, não a divido com ninguém." - Beric deu uma breve risada após sua brincadeira e beijou a mão de sua esposa que estava sobre a sua.
S - Rolland Storm diz:
Rolland compartilhou da risada e então o respondeu antes de se retirar para uma das cadeiras do salão. - "Além de um grande Lorde, mostra-se um homem astuto e esperto, então."
S - Shyra Errol diz:
Shyra se levantou no meio de todos aqueles homens, e se direcionou até o local onde se encontrava Allyria junto de Beric. Ele sentava-se no assento propicio do Lorde da Casa, de uma elevação no salão para que pudesse ter visão de todos os presentes. Shyra abaixou a cabeça em sinal de respeito e então se apresentou. - "Lady Allyria, sou Shyra Errol. Nunca fomos apresentadas umas a outra de forma correta, portanto, acho importante que me apresente." Virou-se para Beric e continuou. - "Lorde Beric. Não deve se lembrar de mim, mas o conheci há uns dez anos ou mais. Ainda era apenas um garoto sendo lecionado para ocupar o cargo em que está hoje. Vejo que se saiu muito bem em seus estudos." - podia-se dizer que Shyra talvez fosse o que Allyria aspirava. Senhora de um Castelo com homens e vassalos a sua disposição, e isso tudo, porque seu marido havia morrido sem deixar herdeiros ou descendentes.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria parecia ter conseguido fazer com que notassem sua presença com um simples gesto. Ela sorri para Rolland Storm, faz uma breve reverência a ele e a Connington - - Sou uma mulher de sorte também, Lorde Rolland. Creio que os deuses reservem uma mulher de sorte para cada homem de sorte... Creio que tens a sua, não? - - Ela sorri com simplicidade. Lady Shyra se aproxima e Allyria cruza os olhares com a jovem. Uma mulher dona de seu próprio nariz. A Dayne se pergunta se Shyra também tinha ambições como a dela. Suas mãos vão instintivamente as mãos da Lady Errol. Ela preserva o toque macio e delicado que usara com o marido - - É um prazer que tenhamos tido a sorte de nos encontrar, ainda que em dias como estes, penso eu que teríamos muito a discutir. Nós mulheres devíamos ser mais unidas, não?
S - Rolland Storm diz:
. - "Ainda não tive sorte o suficiente, ou não fui abençoado pelos Sete ainda com uma mulher tão bela como você." - o Storm respondeu de forma educada à Allyria. - "Mas ainda tenho esperanças, sou jovem afinal." - ele continuou sorrindo e se despediu curvando-se.
S - Shyra Errol diz:
. - "Com toda certeza my'Lady. Temos de nos unir em momentos como esse, quando homens estrangeiros ameaçavam tomar nossas Casas, queimar nossas fazendas e matar nosso povo. As portas de minha casa estão abertas para você e seu marido, da mesma forma que me recebes tão bem na sua."
diz:
Antes que Allyria tivesse a chance de responder, do lado de fora do Castelo trombetas tocaram. Um aviso... E então, todos os homens e mulheres presentes, se entreolharam esperando o pior. Jon Connington levantou com uma de suas mãos repousando no pomo de sua espada. Ainda que ele estivesse só com a mão por cima, o sujeito segurava o objeto como um cão segurasse um osso em sua boca. Ele começou a caminha em direção a saída dos salões em busca de informações sobre o que estava acontecendo, mas antes que chegasse na porta do local, estas se abriram e um grupo de soldados chegaram para avisá-los. -
"my'Lorde! Homens se aproximam de Blackhaven" - o soldado o alertou.
S - Jon Connington diz:
. - "Pelo sul?" - perguntou suspeitando do pior.

. - "Não senhor, pelo Leste!" - todos ficaram confusos. - "Praticamente uma centena de homens, a maioria montados. Estão carregando o estandarte de Lorde Grandison" - -

. - "Assegure-se que é Hugh Grandison quem está nos portões e deixe o homem entrar" - Jon deu sua ordem e permaneceu a espera. O soldado apenas assentiu com a cabeça e se retirou.
diz:
Levou longos dez minutos para que algo voltasse a acontecer. O clima descontraído daquele jantar havia dado lugar à um clima de tensão e ansiedade. Esta que terminou quando um enorme homem vestido em uma armadura prateada entrou. Hugh Grandison tinha quase seus cinquenta anos. Gordo como um porco. Tão gordo que sua armadura era toda esticada para caber em seu corpo.
S - Hugh Grandison diz:
. - "Lorde Jon!" - falou afoito. - "Trago terrível notícias meu senhor. Durran Durrandon acabou de atacar Grandview!" - como o Durrandon havia passado por Blackhaven sem ser percebido, ainda era uma incógnita para todos os presentes. Grandview era uma cidade que ficava à Leste de Blackhaven. Não mais de três dias de viagem, mas ainda assim, um exército Dornes teria de passar pelo castelo dos Dondarrions para chegar até lá.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria despede-se de Storm com uma reverência e mais um sorriso. Na certa o homem flertava com sua beleza, todavia todos aqueles olhos estavam sobre eles no momento, ela poderia usar daquilo mais tarde, numa outra oportunidade. Quanto a Lady Shyra, Allyria faria questão de testar o quão abertas estavam suas portas quando necessário, falava sério quanto a união das mulheres em Westeros, desde de que claro, ela estivesse num dos comandos. Quando o sinal é tocado a jovem sente-se enjoada por alguns segundos, ainda que expresse o contrário em seus atos. O homem gordo vem segundos depois e a Dayne se esforça para não expressar em sua face o nojo que tem de sua forma física. Continua sorrindo. Ela está perto de Berric o suficiente para pronunciar algumas palavras em seu ouvido quando possível. - - Fomos traídos? - - Ela faz os questionamentos como se estivesse exteriorizando-os de si e não como se fosse uma pergunta propriamente dita. Era Beric quem deveria fazê-las. Ela espera que aquilo seja o suficiente para inflamar as dúvidas em seu esposo. De resto continua a observar o que está sendo dito e as expressões ao redor.
S - Beric Dondarrion diz:
. - "É possível que sim..." - Beric a respondeu ainda em silêncio e então levantou sua voz perguntando. - "E como os homens de Durran passou por nós sem serem visto Lorde Hugh?"
S - Hugh Grandison diz:
Era a pergunta que todos estavam fazendo naquele momento. - "Eles vieram pelo mar Lorde Beric. Cerca de vinte navegações vieram pelo Mar de Dorne. Quando meus homens me alertaram, eu soube que era algo de errado, por isso evacuei a cidade, tirei meus homens de lá e viemos para cá imediatamente. Os vinte barcos foram facilmente detectados subindo o leito do rio, mas o mais estranho, é que Stonehelm é bem no topo de uma montanha com a visão completa dessa passagem pelo rio, e não recebi uma mensagem por parte dos Swanns avisando da chegada de uma frota dornesa. A única coisa que eles viram, foi o estandarte do Dragão Dourado junto com o Veado Dourado." - ele os contou.
S - Jon Connington diz:
. - "Na carta que recebi de Lorde Swann, o mesmo escreveu que me aceitaria como Lord Paramount da região, mas que não levantaria espadas contra os Baratheons em Storm's End. No entanto, o mesmo pedido que fiz para todos vocês aqui presentes, ou para os Lordes de vocês, eu fiz para Lorde Swann..." - ele olhou em volta e também se referiu aos homens dentro do exército do lado de fora daquelas paredes. - "Eu não vejo nenhum cisne entre nós." - Jon sacudiu a cabeça de forma negativa e então, todos os olhos do salão caíram sobre ele. Todos estavam atentos para ver como o mais novo Lorde da região iria reagir aquela situação que havia pego-o de surpresa. - "Estamos com todas as forças das Stormlands entre nós. Os Castelos da região têm uma guarnição o suficiente para aguentar um assalto ou alguns dias de cerco. Não podemos deixa-lo perambulando pelas nossas terras, queimando nossos gados, trazendo caos e sangue para nós apenas para espera-lo em condições vantajosas. Devemos encontra-lo em campo aberto, senhores." - Jon informou.
errata: a única coisa que eu vi*, foi o estandarte do Dragão Dourado junto com o Veado Dourado.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria observa o Lorde Connington com o mesmo olhar dos demais. Era a culpa dos Swann que o exercito de Durran estava em terras Dornesas e o jovem nada dissera sobre como iria agir quanto à falta de apoio por meio dos cisnes. Ela franze o cenho se debruçando sobre o esposo novamente. Questiona baixinho a ele se Connington nada fará sobre isso e ouve a resposta de Connington quanto ao ataque em campo aberto. Ela então se pronuncia agora para que todos possam ouvir - - O inimigo usou da falta de apoio dos cisnes Lorde Connington, quem garante que eles não farão parte da investida de Durrandon? E quem garante que isso não é apenas uma peça do jogo sendo movida para que façamos o ataque em campo aberto enquanto eles nos atacam em Blackhaven em uma segunda investida?
S - Cortnay Penrose diz:
. - "Lady Allyria tem razão. Pode ser uma emboscada para tirarmos as forças de Blackhaven, mylorde. Assim o resto do exército do Blackfyre teria uma passagem fácil pelas nossas terras." - o Penrose concordou com a Dayne e questionou aquela decisão que ele havia tomado.
S - Arstan Selmy diz:
. - "Não acredito que isso vá acontecer." - o Selmy sacudiu a cabeça negativamente e foi tudo o que falou mantendo seus braços cruzados e cabeça baixa, bastante indiferente com a situação.
S - Cortnay Penrose diz:
. - "Importa-se de explicar Lorde Arstan?" - Cortnay não gostou de ser contrariado e perguntou com um pouco de falta de educação.
S - Jon Connington diz:
Foi Jon Connington quem respondeu o cavaleiro: - "Só um tolo focaria todas suas forças em apenas uma fronte, sor Cortnay. Acredito que não haverá mais tropas de Daeron subindo por Wyl e vindo em direção a Blackhaven. Não há motivos para isso. O intuito dele de mandar Durran Durrandon para cá, é para que o rapaz me mate em combate e conquiste os homens que me seguem, aumentando ainda mais a sua força. Se ele subir com todo seu exército por essa direção, o exército da Campina marchará nessa direção, e ele terá que lutar contra nós em uma fronte, e contra os Tyrells em outra. Ficarão cercados e flanqueados. Seria uma derrota certa" - o Grifo argumentou e o Selmy apenas sacudiu a cabeça positivamente, dando a entender que tinha o mesmo pensamento que Jon. - "O sentido de ter Durran aqui, é para adquirir mais apoio, pois Daeron Blackfyre não tem homens e nem força o suficiente para chegar em King's Landing. Ele sabe muito bem que se Durran tiver sucesso aqui, quem estará contra a parede serão os Tyrells com o risco de serem cercados e flanqueados." - ele olhou para os presentes e manteve a decisão de antes. - "Ressalto, devemos marchar em direção de Durran o quanto antes. Antes que ele faça mais estrago e consiga mais apoiadores, como Lorde Swann. Os Tarth's ainda se mantêm contra mim, ele pode tentar contatá-los. Com os Swanns e os Tarth ao seu lado, além das tropas que ele já possui, poderá igualar suas forças com as minhas, e então, teremos um grande banho de sangue. A hora de atacar é agora, enquanto ele ainda está fraco, e com apenas um aliado em uma região hostil."
Allyria Dayne diz:
- - Allyria preocupa-se com o rumo que aquela discussão irá tomar. Ela coloca a mão sobre a do esposo provocando que o mesmo diga algo a favor de sua ideia, uma vez que acredita ser tolo deixar Blackhaven desprovido de proteção. Ela ouve as palavras de Corrington e vê que será uma tarefa difícil convencer o jovem a fazer outra escolha. Todavia convencida que Penrose ficara do seu lado ela insiste desta vez com Beric, mais uma vez sussurando - - Não podemos ficar desprovidos de proteção, Beric. Temo que possam estar nos enganando... - - Ela usa as mãos para apertar as do esposo, em seguida volta-se novamente para os demais. - - Lorde Cannington, sei que fala com a voz de um verdadeiro líder, com a voz do Guerreiro, mas a Velha carrega a lanterna de nossas ações, temo que o inimigo nos ataque durante vossa ausência. O sul está protegido, fomos preparados para isso, mas é ao norte que me preocupo. Lorde Penrose parece pensar como eu, talvez seus homens possam ser uteis aqui tanto quanto durante a caçada a Durran.
S - Beric Dondarrion diz:
Beric concordou com a cabeça para as palavras que Allyria sussurrou para ele e elevou a sua voz: - "Blackhaven é o ponto de passagem do sul para o norte mylord, por mais que você ache que não seremos atacados por outras tropas de Daeron, ainda há essa chance. Se Blackhaven cair, diga-me, o que impedirá do restante das tropas do homem de invadir as nossas terras?" - ele perguntou em bom tom.
S - Cortnay Penrose diz:
. - "Exato! Não podemos abrir as pernas apenas por que um homem aportou em nossas terras. Temos de manter a posição e nos assegurar que ninguém mais prossiga!" - Penrose manteve sua posição inicial e defendeu Allyria naquele assunto.
S - Shyra Errol diz:
. - "Lady Dondarrion falas com razão mylorde. Um castelo como Blackhaven é muito mais importante do que uma pequena cidade como Grandview." - Shyra também comentou, e Rolland Storm também teve uma posição favorável a senhora de Blackhaven.
S - Jon Connington diz:
. - "Não tiro sua razão de querer defender sua Casa Lorde Beric, Lady Allyria." - Jon comentou, e continuou. - "Mas acredito que vocês o desejam fazer pelos motivos errados. Já temos inimigos em nossos territórios, mesmo com a única passagem do sul para norte esteja fortemente defendida. Se nossos inimigos querem nos atacar, não faz sentido algum defender uma passagem que pode ser burlada. Não temos frota naval, há não ser poucos barcos dos Estermonts. Toda a Frota Tempestuosa pertencia à Stannis Baratheon, e o desgraçado a levou consigo para o Norte, o que significa que não temos como nos defender pelo mar. Querendo ou não, manter essa posição é suicídio." - ele olhou para o Fell. - "Silveraxe" - o chamou e o rapaz manteve sua atenção em Jon. - "Durran pode estar se movendo para Felwood nesse momento em que nos falamos." - virou para o Buckler. - "Ou então para Bronzegate." - tornou a procurar mais um de seus vassalos, Richard Morrigen. - "Ou então para Crow's Nest." - parou por um momento fitando todos os presentes, cruzou os braços e os perguntou. - "Todos vocês trouxeram seus homens comigo porque pedi. Diga-me, qual castelo aqui há força o suficiente para resistir por mais de algumas semanas um assalto, ou um cerco?" - ele sacudiu a cabeça negativamente. - "Apenas Griffin's Roost, e não porque deixei um uma grande guarnição lá, porque atacar Griffin's Roost por terra é suicídio, só um caminho para ataque. Os piratas que tomaram meu castelo fizeram pelo mar, e com informações sigilosas que eu ainda não sei de onde conseguiram. Senhores. Neste momento luto por essas terras, enquanto dois de meus filhos estão nas mãos de Euron Greyjoy. Não quero o mesmo destino para vocês e seus familiares deixando-os nas mãos de Durran Durrandon quando ele começar a conquistar os seus castelos." - virou-se para Beric. - "Lorde Beric, para que defender uma posição que inicialmente devia servir para impedir que os inimigos avancem sobre as nossas terras, se eles já arrumaram um outro meio de nos invadir?" - indagou.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria sente o rosto esquentar e provavelmente tem a pele vermelha agora em que todas aquelas vozes uniram-se a dela. Ela agradece cordialmente a todos, um olhar mais demorado ao Lorde Penrose e a Lady Errol. Connington por sua vez parece puxar o outro lado da corda naquele cabo de guerra. A Dayne respira fundo para não deixar transparecer o que pensa pelo líder que insiste em discordar de sua ideia. O homem parece jogar apenas com parte da cabeça um jogo no qual não pode prever todas as soluções - - Me diga, Lorde Connington, com todo o respeito é claro - - ela deixa isso bem colocado com suas palavras doces - - Quem garante que não estamos repetindo os mesmos erros e que o destino dessas terras, incluindo Blackhaven não sejam os mesmos dos pequenos Connington? Eu mesma ainda não fui agraciada com a dádiva da Mãe, mas posso me compadecer de sua dor e perda, todavia acredito que por precaução devemos reforçar a proteção ao norte de Blackhaven. Não podemos prever os passos do inimigo, nem mesmo se há novas alianças, mas podemos nos precaver... Pouco tempo atrás estávamos descontraídos, agora estamos rígidos a pensar numa saída que parece óbvia, no entanto, se parece óbvia para nós, pode também parecer óbvia a quem nos quer ver sangrar. No mais, peço encarecidamente que avalie meu pedido, juntamente com os pedidos de Lady Shyra, do Lorde Penrose e de Rolland. Somos mais do que uma cabeça pensante... Temos mais do que o inimigo. - - Ela baixa um pouco a cabeça em direção a Connington - - Espero que não ache que estou questionando sua liderança.
diz:
Jon ponderou as palavras de Allyria e Beric se manteve calado enquanto a esposa dava seu parecer. O Grifo coçou a barba avermelhada enquanto pensava e no momento que levantou sua cabeça para responde-la, a porta do salão se abriu mais uma vez. O Meistre de Blackhaven carregava uma pequena mensagem nas mãos e então se dirigiu até Lorde Beric, entregando-o em mãos. - "O Corvo Negro dos Morrigens." - o velho disse.
S - Beric Dondarrion diz:
Beric pegou a mensagem em uma de suas mãos, abriu e a leu. Jon estava de braços cruzados olhando para o Dondarrion ainda sentado esperando para saber o conteúdo da mensagem. O Lorde olhou para esposa, e depois para os homens em seu salão, e então, leu o conteúdo em voz alta. - "Lorde Lester Morrigen pede ajuda de seu suserano e de seus aliados. Crow's Nest está sobre cerco de Durran e seu exército Dornes. Quatro mil homens contra uma guarnição de trezentos e trinta homens. Não aguentaremos por muito tempo. Mande ajuda." - -
diz:
Nesse momento Richard Morrigen levantou-se de sua cadeira de supetão e apreensivo olhou para o suserano. Sua voz não soou, mas seus olhos transmitiam o mesmo pedido de socorro que aquela mensagem carregava.
diz:
Havia se passado três dias de viagem desde que Grandview havia sido atacada. Isso significava que Durran havia ido diretamente para Crow's Nest com a suas forças. Era uma viagem de um dia e meio, dois no máximo, mas devido ao tamanho da tropa de Durran, três dias era um tempo razoável para a chegada dele lá. Aquele corvo deveria ter voado há horas atrás, o que significava que o cerco já estava acontecendo há um pedaço de tempo.
S - Jon Connington diz:
. - "Responda à Lorde Morrigen." - Jon pediu ao Meistre de Blackhaven. - "Defenda o seu castelo e a sua posição. Não converse com o inimigo, e não aceite em circunstância alguma, um combate singular. A ajuda está a caminho." - ele virou-se então para Casper, que até o momento apenas observava tudo, e não tinha tomada nenhum lado. - "Lorde Wylde, envie uma mensagem à Rain House também. Precisamos dos homens que o senhor possui para cerca o exército inimigo em Crow's Nest."
S - Casper Wylde diz:
. - "Enviarei milord. Rain House apoiará os Morrigen's, pode ter certeza." - ele afirmou e Richard movimentou sua cabeça em agradecimento.
S - Jon Connington diz:
. - "Lorde Beric, Lady Allyria. Estamos correndo contra o tempo. Como eu disse, nosso inimigo não irá esperar para começar a conquistar nossas terras. Acredito que quinhentos homens é o suficiente para a proteção de Blackhaven, não acha?" - ele perguntou.
S - Beric Dondarrion diz:
Beric como de costume, antes de dar uma resposta definitiva olhou para sua mulher e sussurrou esperando uma opinião. - "Quinhentos homens dentro de nossas muralhas não me parece um número ruim..."
Allyria Dayne diz:
- - Allyria acompanha com apreensão a segunda interrupção do dia. Ela não perde a pose enquanto Beric lê o conteúdo do bilhete deixado pelo corvo. Sua mão direita fecha em punho, escondida pelo vestido acinzentado que veste. A unha ferindo a carne. Quando Beric termina a leitura e Connington dá as ordens Allyria sorri, em partes aliviada, todavia convencida de que fizera o possível para manter a salvo Blackhaven de um possível assalto. No fim das contas, o jovem era em partes como o esposo, ainda que mais desafiador. Ela aproxima-se de Connington colocando a mão esquerda sobre a mão que Jon apoia a espada. Suas palavras respondem o olhar de Beric e a todos - - Quando salvarmos seus filhos, Lorde Connington, serei eu quem dirá a eles que o pai é um homem bom e sensato. Agradeço em nome dos Sete que tenha ouvido minhas palavras - - No fim de suas palavras ela retorna a sombra de Berric, ela faz questão de tocar o meio de suas costas acariciando a pele do marido. Convencer Connington deixara a Dayne com uma sensação parecida com a excitação.
S - Jon Connington diz:
. - "Eu é quem agradeço pelo apoio da Casa Dondarrion, milady. Mas peço que fiquem de prontidão Lorde Beric. Podemos precisar de seus homens de uma forma ou de outra em breve." - ele olhou para o Fell. - "Silveraxe..." - e depois para o Estermont. - "...sor Aemon, quero que fiquem em Blackhaven até segundas ordens com o restante das tropas que acabei de dizer que ficaram aqui." - olhou para o restante e deixou claro. - "Todos vocês viram comigo, inclusive você Lorde Hugh. Retomaremos Grandview no caminho. A cidade não tem muralhas defendendo-a, não é um ponto estratégico, não é um ponto importante, é tolo este tal de Durrandon se deixou homens defendendo a posição. Tomaremos sua cidade de volta e ao mesmo tempo, nos dirigiremos para Crow's Nest para encarar a Fúria do Durrandon o quanto antes. Preparem os cavalos e os homens. Partiremos ao amanhecer." - Jon deu suas últimas ordens e caminhou até a porta de saída do salão para começar a se preparar. Abriu-a, mas antes de sair, voltou seu olhar o canto mais elevado do salão e disse para o homem que se sentava na cabeça de Blackhaven. - "Você vem comigo também, Lorde Beric. Prepare seu cavalo." - e então saiu.



Fim da Sessão 1, Allyria Dayne.


Última edição por Dean em Qui Jun 22, 2017 8:01 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:00 pm

Season Two, Chapter 2

- -         Blackhaven: chuvoso      - -

diz:
E como prometido pelo Lord Paramount, quando o sol nasceu, os homens começaram a se movimentar e se preparar para partir.
Allyria abriu seu olhos e notou que seu marido já havia se levantado e não mais estava ao seu lado na cama. Haviam passado o resto da noite inteira juntos, e Beric havia tomado a Dayne para si por grande parte da noite. Passaram um tempo de fogosidade juntos, já que o completamente apaixonado Beric, não sabia quando voltaria ver a sua belíssima e amada esposa novamente. Depois de seu momento de paixão, o homem caiu em um sono profundo, e Allyria suspeito que ele não acordaria tão cedo, mas estava enganada. O Lorde Dondarrion já havia recuperado suas energias depois daquela noite e provavelmente, estaria se aprontando para partir com Jon Connington

Na noite passada, depois de muita conversa e argumentação, a Lady de Blackhaven havia convencido o Lord Paramount a deixar uma guarnição significativa em seu castelo para assegurar a posição. Quinhentos homens foi o número que pareceu agradar ambos os lados, entretanto, ele levaria o Lorde Beric consigo para a investida contra o Durrandon por algum motivo. Ser Aemon Estermont, um cavaleiro de cabelos loiros e encaracolados, além de bastante jovem, foi o nomeado para comandar as tropas que ficariam para trás, além de auxiliar a Lady Dondarrion a governar Blackhaven na ausência de Beric.
Não sabia dizer se era algo ruim ou não o marido partir naquela aventura com Jon. Se o mesmo morresse, Allyria seria declarada Lady de Blackhaven de uma vez por todas, e não precisaria mais governar manipulando seu marido. Teria o castelo, os vassalos e os homens todos para si. Mas não soube dizer até que ponto a morte de Beric seria benefíca à ela. Por outro lado, Beric sempre havia tratado aqueles que o serviam com cordialidade e honradez, portanto, enquanto estivesse vivo, Allyria tinha certeza que os soldados e aquela casa por inteira, o seguiria até os confins do mundo nas decisões que ele tomasse - mesmo que por intermédio dela.

Levantou-se, se vestiu, trocou de roupas e banhou-se rapidamente para encontrar todos os homens no salão principal antes de partir. Quando chegou, parecia que já estava pronto parar ir, tendo em vista que, estavam todos armadurados e de armas embainhadas. Com exceção de Ser Aemon, que apenas carregava sua espada na cintura e uma roupa de seda. Todos os presentes cumprimentaram cordialmente a Lady, e seu marido, quando a viu, veio em passos rápidos em seu encontro.
S - Beric Dondarrion diz:
. - "Está na hora de partir" - ele disse em um tom tristonho.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria acordou com um gosto adocicado na boca dos beijos da última noite, no entanto como se tivesse mordido a própria língua torceu o cenho quando se viu sozinha na cama do seu quarto. Ela se trocou o mais depressa possível, porém sem esquecer-se do banho e de colocar um belo vestido com as cores de sua casa, ainda que tivesse se preocupado em colocar o mais simples para que se mantivesse no "luto" de uma mulher com um marido partindo para a guerra. Ela saiu de seus aposentos maquinando suas ideias e pensando no que seria dela agora sob a chance de ser viúva. E riu sozinha antes de chegar ao marido quando se lembrou do rapazote que ficaria acompanhando sua solidão. - -
- - Ao chegar tratou de cumprimentar a todos e em especial ao marido, dando um longo abraço nele e um beijo em sua fronte, como sinal de respeito - - Esperarei você... - - disse ela dissimulando um rosto tristonho - - Quem sabe a noite anterior não nos dê um herdeiro - - diz ela em seu ouvido para que apenas ele ouça, antes de virar-se para a mulher a quem todos chamam de Shyra - - Espero que tenhamos outra chance de nos encontrarmos, será uma honra imensa que possamos discutir mais sobre mulheres como nós - - e cordial vai até o Connington - - Sou agradecida pela guarnição e pela presença de Estermont em minha casa, espero que possamos nos ver em breve... E com ótimas notícias sobre seus filhos - - diz finalizando para então retornar para perto do marido, antes cumprimentando especialmente Penrose e o Storm, precisava-os como aliados num futuro incerto como tinha.
S - Beric Dondarrion diz:
. - "Voltarei mais rápido do que imagina, meu amor" - respondeu. - "Acabaremos com Durran e eu voltarei para o seus braços o mais rápido possível." - virou-se para o Estermont que estava parado ali no salão principal apenas observando tudo e estendeu sua mão para cumprimentá-lo. - "Mantenha minha casa segura, sor." - abriu um sorriso e se dirigiu para fora do castelo em direção ao pátio onde os homens estavam reunidos.
Aemon Estermont apenas balançou sua cabeça ao pedido do Lord Dondarrion, mas nada falou.
S - Rolland Storm diz:
Rolland Storm e Cortnay Penrose cumprimentaram a Lady Dondarrion com um sorriso no rosto e o carismático bastardo disse antes de também se retirar: - "Foi um prazer conhecê-la milady."
diz:
Richard Morrigen estava apreensivo, o homem carregava um temor consigo, mas não o de estar indo para batalha, o temor de estarem procrastinando mais do que deviam, quando sua casa e seu irmão podiam estar em perigo a qualquer momento. Quando viu os cavaleiros de renome e os Lordes presentes se retirando um a um, suspirou aliviado e passou por eles como um trovão em busca também do pátio. Ele foi seguido do enorme Hugh Grandison que estava ansioso para ter sua cidade recuperada. Brus Buckler estava em um canto sozinho, sentado em uma cadeira do salão amolando sua espada. Levantou-se e partiu apenas se despedindo com gesto aos que permaneceriam, sem dizer uma palavra.
Casper Wylde não parecia confortável com a armadura que vestia. Não era tão grande e tão reluzente quanto a dos outros. O homem não era um um cavaleiro, não era um soldado. Allyria suspeitava se o mesmo sabia ao menos como segurar uma espada em suas mãos. Mas a sua forma de se portar entregava alguém calculista, perspicaz e talvez até um pouco paranoíco. De fato não era um soldado, mas podia imaginar-se que talvez fosse um grande estratégista. Ele estava batendo papo com Arstan Selmy, o mais calmo e relaxado dentre todos os presentes. Parente do renomado e grandioso Barristan, muito se esperava do jovem Lorde Selmy. Muitas expectativas caiam sobre o rapaz, que ainda não havia se provado em campo de batalha, mas carregava entre os soldados a alcunha de ser Imbatível.
S - Shyra Errol diz:
. - "Com certeza Lady Dondarrion. Esperarei por este dia." - Shyra se despediu vestia em uma cota de malha como se não fosse diferente dos homens que ali estavam antes. Ela carregava um escudo preso nas costas e uma espada bastarda na bainha. - "Foi um prazer, que este seja o início de uma amizade longa e duradoura" - terminou antes de se retirar.
Os dois também seguiram para fora deixando apenas Jon, Aemon e Allyria nos salões.
S - Jon Connington diz:
. - "Assim também espero, milady." - disse cabisbaixo no momento em que seus filhos foram citados, Jon. - "Ainda não há planos para recuperar meus filhos. Os homens de ferro os mantém em suas ilhas, e primeiro, temos de lidar com as rebeliões em nossa volta. Quando tiver a cabeça de Durran em minhas mãos e o corpo do Dragão Dourado em baixo de meus pés, tomarei seus dracares e partirei para as Ilhas de Ferro eu mesmo para resgatar meus filhos. Até mais ver, Dondarrion." - disse para Allyria e virou-se para Aemon. - "Não acho que vá acontecer, mas caso o Dragão Dourado suba com mais homens pelo estreito e tente passar por Blackhaven, nos envie um corvo e envie um para os Tyrells também. Eles reforçaram a nossa posição." - Aemon consentiu com a cabeça mais uma vez sem muitas palavras e então, Jon se pos de costas para Allyria e começou a caminhar até a saída
 "Silveraxe" Fell acompanhou Jon para fora.
Allyria Dayne diz:
- - A serpente do Amanhã observou um a um deixando sua casa, com um belo e singelo sorriso nos olhos e nos lábios a mesma expressão de calmaria de sempre. Agradeceu os cumprimentos e quase se deliciou com a expressão de cachorro perdido de Connington com o comentário sobre seus filhos, mas controlou-se. Talvez ela mesma confabulasse uma maneira de reavê-los num futuro para conseguir prestígio entre os nomes importantes que acabara de ver deixar sua casa. Ela então respirou profundamente forçando-se a expressar uma atitude tristonha para então virar-se para o jovem com os olhos cheios de lágrimas, como se tivesse segurado até aquele momento para deixar que as lágrimas vertessem - - Me diga, Estermont. Você acredita que sejam capazes de voltar? Seja sincero com uma mulher que poderá ser uma viúva à qualquer momento... - - a voz está embargada, bem como fez na noite anterior com o marido antes de toma-lo para o sexo. Bem como fazia sempre que podia. Esperava testar como o jovem agiria frente a uma mulher desamparada.
S - Aemon Estermont diz:
. - "Nós temos os números, milady." - respondeu de imediato ainda de braços cruzados e cabeça reta. - "Se o que ouvimos de Durran for verdadeiro, é um oponente formidável, e irá nos dar problemas." - dizia em um tom calmo e sincero para a Dayne. - "Por mais forte e mais habilidoso que seja, não pode ganhar essa guerra sozinho apenas com as suas mãos. E ele não possui ajuda. Temos dezenas de cavaleiros experientes e habilidosos. Dezenas de Lordes que já participaram de mais de uma dúzia de batalhas e quase o mesmo número de guerras. Temos bons comandantes de guerra, enquanto o inimigo tem apenas um homem com uma habilidade formidável. Isso não é o suficiente... Venceremos." - foi a sua resposta e apenas permaneceu olhando para a Lady a espera do que ela teria para dizer ou se teria mais alguma pergunta para si.
Allyria Dayne diz:
- - A resposta do rapaz foi completamente técnica, como qualquer pessoa faria caso estivesse de frente à outra qualquer, no entanto ela não se sentia como uma pessoa qualquer e pensou o que mais poderia fazer para testar a fidelidade do rapaz ou se poderia tirar proveito de uma amizade como aquela. Ela permaneceu por alguns instantes no mesmo estado tristonho, mas recuperou-se pouco tempo depois e caminhou lentamente até a ele como se cada passo dependesse da presença de seu esposo amado. Quando próxima fez o convite - - Pode me fazer companhia nestas primeiras horas da manhã? Tomar o desjejum comigo talvez? Preciso tirar um pouco minha mente daqui...
S - Aemon Estermont diz:
. - "Tenho afazeres a fazer, mas acho que posso deixá-los um pouco para mais tarde. Precisamos manter os homens em ordem e atentos aos arredores. Precisamos nos manter de prontidão e não deixar que achem que estamos seguros apenas porque nosso exército partiu para enfrentar o exército inimigo. Vou me certificar de que não fiquem de corpo mole, mas acho que não farão isso bem agora que os demais partiram." - ele descruzou os braços e apenas assentiu com a cabeça de forma positiva e gesticulou com a mão direita. - "Tenho um tempo para me certificar de que ficará bem, milady, afinal, prometi isso ao seu marido. Guie-me pelo caminho, por favor." - disse referindo-se para o que ela desejaria fazer naquele momento.
Allyria Dayne diz:
- - Ela dá o braço para ele fingindo estar encantada. Por um momento pareceu que estava perdendo o jeito, mas a mudança no discurso do rapaz deu a ela a certeza que podia fazer com que o Estemont ajudasse-a a separar o joio do trigo. Ela segue pelo castelo como se quisesse mostra-lo para o rapaz para que ele se sentisse em casa e deu ordens rápidas para que os criados fizessem o café e que trouxessem bons frutos de agrado de Aemon, assim como outros pequenos pedidos que ele eventualmente fizesse. - - Sei que não estamos em seu belo lar, mas espero suprir com as necessidades de vossa pessoa, sou muito grata por tê-lo por perto... Me diga Sir Estemont, noticias sobre a ilha? Como estão todos? - - limitou-se a por enquanto não fazer perguntas específicas, mas com certeza fará quando tiver a oportunidade. Seus olhos miravam os de Aemon, como se quisesse retirar-lhe respostas também por eles.
S - Aemon Estermont diz:
Ele passou um de seus braços pelos braços de Allyria e apoiou a outra mão no pomo de sua espada enquanto caminhava ao lado da Dayne conhecendo o castelo de Blackhaven. As ordens foram dadas aos criados e ele à agradeceu de forma cordial pelo jejum cheio de variedades e abundante. - "Difícil comparar um castelo com uma ilha inteira, milady, mas Blackhaven é um castelo com muralhas poderosas e muito bonito" - disse tentando ser educado. - "Não há muitos notícias de lá. Meu pai já é um homem velho, e cá entre nós, nunca foi um grande comandante ou um grande guerreiro. Administra o dinheiro como ninguém, mas como uma espada em mãos, perderia para um escudeiro, mesmo que tenha sido ungido cavaleiro em sua juventude." - abriu um pequeno sorriso nos lábios e continuou o caminho junto de Allyria. - "É por isso que desde que me recordo por gente, sou eu quem tem tomado conta das tropas de Estermont e quando não se trata de uma batalha política e sim bélica, sou eu quem está a frente das tropas de nossa Casa."
Allyria Dayne diz:
-  - Allyria sorri para o rapaz e toma seu braço com mais força para dar algumas risadinhas quando ele enche o peito para falar sobre o pai e explicar a diferença discrepante sobre eles. Ela mesma sabe que há diferenças grandes em uma família, uma vez que ela mesma passara sua infância convivendo com essas diferenças. Ela deixa o braço com mais leveza para então ajeitar os cabelos com a mão livre e continuar com a conversa - - E o que você me diz sobre as mulheres, Estermont? Seu pai e você são diferentes quanto a elas? Vejo que é um homem muito charmoso, posso imaginar que seu pai também tenha o sido... - - ela começa a retornar com ele para os aposentos em que preparariam o café de ambos. Age como se a pergunta não tivesse sido inquisitora. Está certa de que pode ganhar mais intimidade com ele - - Administra seu coração tão bem como faria com um exército?
S - Aemon Estermont diz:
. - "Meu pai se casou duas vezes. Ambas por dever..." - deu sua resposta e antes que pudesse terminar, chegaram onde o café da manhã havia sido preparado para os dois. Gentilmente, Aemon puxou uma das cadeiras da mesa redonda para Allyria se sentar e após, buscou a outra cadeira e se sentou. Se serviu dos aperitivos e das comidas que haviam sido servidas e continuou. - "Me casei uma vez apenas, por amor. Mas infelizmente os deuses decidiram leva-la de mim antes do que eu gostaria. Antes mesmo de me dar um filho e herdeiro." - o tom em sua voz estava mais abatido, mas apenas singelamente, o que quer que tenha acontecido, já havia sido há um tempo e o homem já parecia ter superado. - "Acredito que a próxima vez que eu me casar, também será por dever. Tive minha chance de fazer as coisas diferente, mas infelizmente me foi tomada. Não acredito que haverá uma segunda. Acredito que irá acontecer apenas quando eu me casar, e os demais Lordes perceberem que o Lorde de Greenstone está solteiro." - abriu um sorriso e continuou tomando seu café.
 errata: "Acredito que irá acontecer apenas quando eu me tornar Lorde"
Allyria Dayne diz:
- - Ela tinha se sentado a mesa agradecendo aos servos e depois a ele quando puxou a cadeira para ela. O rapaz parecia tão bom em servir quanto Baric e isso deixava o jogo da Dayne muito mais divertido aos seus olhos. Quando ele fala que teve a esposa retirada pelos deuses ela estica a mão até a mão dele afagando-a - - Perder meu esposo é uma das coisas que mais temo em vida - - ela permanece com a mão sobre a dele enquanto continua tecendo sua teia sobre o rapaz - - Colocarei seu nome em minhas orações para que tenha a sorte de encontrar um amor caro Estemont e de antemão aviso que minha fé nos deuses não costuma falhar... - - ela retira a mão delicadamente sobre a dele antes de voltar a bebericar seu suco e comer as uvas trazidas - - Quais os seus planos para hoje além de ser o exímio comandante que é? Adoraria dividir a mesa com você mais tarde, o jantar talvez.
S - Aemon Estermont diz:
Aemon já estava se sentindo confortável com a presença da Dayne, mas quando a mão da mesma tocou a sua, ele ligeramente e singelamente, puxou sua mão para trás de forma desconfortável. Abriu um sorriso forçado no rosto e preferiu ficar na sua. - "Obrigado, milady. Mas sinto que meu dever agora não é mais para com o amor, e sim para com aqueles que vivem em Estermont. Devo dedicar minha vida a ser um bom Lorde e não um bom amante. Admiro a sua relação com Lorde Beric, mas não acredito que seja uma boa coisa para um Lorde. Sentimentos nublam a razão, e é de razão que um bom Lorde precisa." - terminou de comer e permaneceu apenas sentado esperando que Allyria também terminasse para não a deixar comendo sozinha na mesa de forma mal educada. - "Seria um prazer jantar ao seu lado, milady" - disse quanto ao convite.
Allyria Dayne diz:
- - A Dayne assentiu com o olhar quando ele gentilmente aceitou seu convite e demorou-se por alguns segundos para terminar seu desjejum para não parecer que estava apenas aguardando para fazer tal convite. No mais quando terminou questionou ao rapaz - - Há algo que seja da sua preferência para o jantar? Algum pedido em especial? - - ela chama educadamente a criadagem mais próxima com os dedos para que ouça o possível pedido do futuro Lorde e aguarda a sua resposta. - - Ouça atentamente os pedidos do Lorde Estemont, quero que tenha a melhor estadia em Blackhaven.
S - Aemon Estermont diz:
. - "Ficarei satisfeito com carne. Carne de veado preferencialmente, por favor." - fez o seu pedido ao servo e então se levantou. Esperou que Allyria se levantasse e então, se curvou cordialmente e se despediu: - "Precisando de mim, milady, estarei a sua disposição. No mais, partirei para meus afazares e me certificarei que esteja segura." - se despediu e partiu deixando a Dayne sozinha com seus criados.
Allyria Dayne diz:
- - Ela se levanta sendo cordial mais uma vez com o rapaz e o espera deixar o castelo para que possa ficar a sós com seus sussurros e assim que o vê passar pela porta dá as ordens para que os criados desfaçam a mesa. Após passar as coordenadas sobre a comida pedida pelo Estermont pede para que se retirem. Exceto o jovem que sempre a acompanha, um simples garoto bronzeado a quem Allyria apenas chama de Lhazar - - Quero que acompanhe o Lorde Estemont, trate-o com cordialidade e questione sempre  que possível se precisa de algo. Essa pode ser uma tarefa difícil para você, uma vez que ele é um homem ocupado, mas creio que irá se inspirar em me ajudar, pois posso ajuda-lo também... Faça isso durante a estadia dele em Blackhaven e me encontre sempre que possível para me contar tudo - - ela frisa o tudo - - Tudo o que ele fizer ou parecer pensar... O primeiro encontro poderá ocorrer mais tarde, uma hora antes do jantar... - - ela sorri - - Lembre-se, ao fim do tempo que ele ficará aqui, será muito bem recompensado...  - - aguarda alguma reação do jovem.
diz:
. - "Sim senhora!" - o jovem deu uma resposta positiva e saiu correndo atrás do cavaleiro de Estermont.

As horas foram se passando. O dia foi bastante comum. Com Allyria dando ordens aos criados e agindo normalmente quando Beric estava presente. Era ela quem já cotidianamente dava ordens para os servos. Beric estava sempre preocupado com questões mais politicas e com cartas recebida por outros senhores. Mas isso não significa que a Dayne não tinha seus dedos naquilo também. Raramente ele respondia uma daquelas cartas sem buscar o conselho de sua amada.

Agora tinha o castelo todo para si, mas não havia nada que podia fazer de tão interessante assim. Uma guerra estava acontecendo e ainda assim, sentia-se como se o mundo estivesse parado e pacífico. Sentia-se estagnada sem conseguir os objetivos que tinha para si até então, sentia-se atrás de sua irmã como sempre havia sido. Mas havia planos... Planos para torna-la grandiosa como sempre sonhou.

A noite caiu e os servos começaram a preparar a janta. Lhazar retornou exatamente no horário em que havia sido designado. Uma hora antes para contar-lhe tudo que havia presenciado e descoberto. - "Passou o dia dando ordens para os soldados e treinando-os até que não conseguissem mais nem segurar a espada direito. E então, quando isso acontecia, trocava os turnos para dar um descanso aos homens exausto. Foi rigido a maior parte do tempo, e pouco conversou. Só o vi dando ordens atrás de ordens e raramente, o via batendo papo livremente. No entanto, não me parece demasiadamente feliz com a atual situação. O ouvi repreendendo um dos soldados que em certo momento disse estar aliviado por terem ficado para trás e não terem ido para uma batalha catástrofica quanto a que está para acontecer. Ouvi-o dizer que é no campo de batalha onde fica a honra e a glória e não atrás de muralhas, e que se dependesse de si mesmo, estaria liderando a vanguarda neste momento. Outra coisa importante que fui perceber, é que ele evita deixar pessoas aproximarem dele. Não se deixa ser tocado e está sempre olhando por detrás dos ombros como se estivesse esperando algo ruim acontecer. Quando alguém se aproxima demais dele, imediatamente ele agarra o punho de sua espada e fica preparado para sacá-la a qualquer momento. Mesmo que faça isso discretamente para que os outros não percebam." - informou tudo o que descobriu.
Allyria Dayne diz:
- - Allyria tinha tido um dia cheio de afazeres inúteis. Ordens aos que cozinhavam, ordens aos que trabalhavam em afazeres menos importantes. A maldita vida insossa de quem queria ser mais e ter mais do que já tinha. E quando estava próximo do retorno do jovem bronzeado ficou ansiosa e mais tarde, depois de despejar sobre ela todas aquelas informações, sentiu-se viva novamente. "Excelente" pensara no instante seguinte as palavras do rapaz - - Estou muito feliz com suas informações Lhazar, mas peço para que continue com os olhos abertos e os ouvidos atentos... Faça o favor de tentar descobrir um pouco mais sobre o lorde em meio aos homens dele... Sei que algumas taças de vinho vagabundo  durante a noite farão com que este infeliz que pensa ser superior ao Estemont abra o bico. Peça na cozinha com minhas ordens e faça isso por mim, sim?  - - ela pensa mais um pouco antes de continuar - - No entanto, espere mais um dia para fazê-lo, tudo bem? É melhor que o cavalheiro em questão esteja mais cansado do que estivera hoje... - - ela terminava de arrumar os cabelos em frente ao espelho para então levantar-se - - Por hoje é só, rapaz. - - e dizendo isso aguarda que o jovem se retire para que ela possa descer também. O vestido que usa agora tem tons mais escuros, os seios pequenos desenhados no corpete e poucas joias como sempre. Uma serpente deslizando pelas escadas em direção à cozinha para verificar os últimos momentos antes do jantar. Tem mais peças para mexer em seu jogo.
diz:
O garoto se despediu e partiu. Havia feito que tinha sido pedido por sua senhora e agora, procurava o seu descanso e algo para comer.
Desceu até a cozinha para certificar-se de que estava tudo pronto e bem feito e estava. A carne estava ao bom e bem temparada seguia de algum petiscos que a tornava ainda mais agradável. A jarra de vinho estava cheia a ponto de quase derramar. Havia um pouco de salada para acompanhar e alguns pedaços de pães tostado também. Para sobremesa, os servos haviam preparado um pequena torta de limão.

Quando a hora chegou, Aemon entrou pela porta do salão de janta e vestido em roupas mais elegantes do que a do café, sentou-se ao lado de Allyria. Estava vestido em uma túnica esverdeada com gola V descendo até o início de seu peitoral. Havia alguns botões para fechar a vestimenta e cobrir o peitoral, mas o mesmo decidiu deixá-la desabotoada. No peito esquerdo de sua roupa, estava desenhada a tartaruga verde, o símbolo de sua casa. Aemon havia se banhando e seus cabelos ainda estavam ligeiramente molhados caindo sobre seu rosto e quase chegando em seus ombros. Ele ainda estava carregando sua espada longa na cintura.
S - Aemon Estermont diz:
Aproximou-se de Allyria e abriu um sorriso gentil: - "Boa noite, milady. Mais uma vez, obrigado pelo convite" - disse e sentou-se na mesa retangular com espaço para cerca de quase quinze pessoas. Os servos apenas esperaram o sinal de sua senhora para que começassem a servir a comida.
Allyria Dayne diz:
- Boa noite, Sir Estemont - - disse assim que acompanhou com os olhos o rapaz adentrando o aposento em belas roupas - - Permita-me elogia-lo, está muito elegante... - - ela diz antes oferecer o que tinha ensaiado consigo sozinha no quarto, os olhos parando por um instante na espada na cintura do homem - - Uma taça de vinho para abrir o apetite? - - Mas a pergunta já deixa seus lábios como uma afirmação acompanhada obviamente da chegada de algum criado trazendo o vinho pedido - - Tudo está como gosta em Blackhaven? Imagino que tenha tido um dia cheio depois de nosso breve desjejum - - ela aguarda o rapaz com a taça erguida - - Um brinde à vossa proteção sobre Blackhaven, a nossa vitória e ao nosso singelo jantar... - - diz ela enquanto aguarda a taça do jovem para que possam brindar.


Última edição por Dean em Qui Jun 22, 2017 7:27 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 3:00 pm

...cont.

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Já sentado na mesa, escutou as palavras da Lady Dondarrion e apenas sorriu respondendo-a: - Não quero ser mal educado, mylady, muito menos que pareça uma desfeita, mas enquanto estiver aqui e este castelo estiver em perigo por conta de nossos inimigos, prefiro manter minha cabeça e minha mente sóbria. - sorriu, e encheu uma taça de água para que pudesse brindar com a mulher e não a deixar com a taça ao alto sozinha.. - Você também está muito bela, obrigado pelo elogio - foi elegante e continuou - Que os deuses me dê força para mantê-la segura, e que dê forças para que o senhor seu esposo saía vitorioso e bem de sua árdua batalha. - tomou um gole de sua água e repouso a taça em cima da mesa. - Está mais do que meu agrado mylady. Dessa forma,
serei obrigado em abusar um pouco mais de sua hospitalidade antes de voltar para Estermont.
- brincou e deu uma breve risada.





Última edição por Dean em Seg Jul 10, 2017 1:39 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Allyria Dayne Sáb Jul 01, 2017 3:59 pm

Ela sorri para  Estermont com graciosidade e faz uma pequena reverência sobre a mesa enquanto observa as ações do Lorde que parece sempre escorregar com suas perguntas. Allyria era uma mulher de aparência imutável, porém havia muito mais do que uma chama sendo alimentada dentro dela quando escolhera o jovem para jogar o seu jogo. Ela sabia das consequências que a guerra podia trazer a sua vida e o quanto podia perder caso Beric morresse - Aproveite da hospitalidade o quanto quiser, meu querido - diz enquanto molha os lábios no vinho -  Meus cuidados estarão sempre voltados para você - ela passa os olhos sobre o rapaz parando sobre a espada que ele carrega consigo - Apesar que parece que é um homem capaz de cuidar de si mesmo tanto quanto eu - ela aponta para a espada com entusiasmo - Carrega sempre consigo, não? És um homem desconfiado e preparado, não é?  Eu confesso que nem sempre me interessei pela arte da guerra apesar de ter sido criada ao lado da Espada do Amanhã, meu irmão guerreava desde os primórdios de sua infância enquanto apontava suas espadas de madeira pelos corredores de minha casa, mas agora em que me sinto acuada em um castelo enquanto meu esposo está guerreando me sinto a vontade para dizer que deveria ter aprendido a me defender melhor.. Uma mulher como Shyra é uma pessoa a quem invejar em dias como este. Quem sabe Lorde Estermont possa me dar algumas aulas com espadas menores. não? - brinca enquanto volta a atenção para o prato - Posso te contar algumas incríveis histórias em troca dessa pequena distração.

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Mensagem  Dean Seg Jul 03, 2017 5:41 pm

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Allyria já havia percebido que o Estermont não era um homem de muitas palavras. Ele falava apenas o necessário, e não fazia questão de mudar muito daquilo. Apreciou o farto jantar que havia sido feito especialmente para ele e se deliciou de tudo que havia sido colocado na mesa para que os dois pudessem desfrutar de uma boa noite. Allyria se deleitava com um delicioso vinho, enquanto Aemon havia se dado por satisfeito com apenas uma água bem gelada. Talvez de fato não gostava de beber em situações como aquela, ou pudesse simplesmente estar receoso de ficar bêbado frente a uma mulher como a Dayne. - Carrego um enorme respeito por seu irmão, Lady Dondarrion, o maior de todos os esgrimistas que já existiram. Uma lenda maior que o próprio Barristan Selmy, mas com todo respeito, ainda não entendo como um homem como ele foi capaz de fazer o que fez. - a mão esquerda do homem coçou suavemente o pomo de sua espada quando Allyria fez questão de apontar o costume de carregar sua lâmina. - É um costume carregando por vários cavaleiros, milady. Pode-se dizer que nos sentimentos desnudos quando não estamos carregando nossas espadas. Já a vejo como um extensão de meu braço. - deu uma risada breve e baixa. - É um costume que se inicia quando somos apenas um mero escudeiro e somos colocados para carregar os pertences do cavaleiro que servimos. Depois de tanto tempo sentindo o aço em volta de suas mãos, você acaba se acostumando com a sensação. - explicou-se e então ouviu a sugestão e o pedido que ela havia feito para ele. Ele olhou com desconforto para o seu prato e brincou por alguns segundos com a comida. Enrolou também tomando um gole longo de sua água enquanto pensava uma resposta para a mulher sem ser descortês ou parecer mal-educado. - Algumas pessoas nascem com o destino de liderar homens, guerrear, lutar e matar. Outros não. Shyra mesmo sendo uma mulher, carrega a fúria de um homem dentro de si, isso qualquer um é capaz de ver. Mas você milady, você nasceu para governar e para cativar. Não para se ter uma espada em seu punho. -


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Mensagem  Allyria Dayne Qua Jul 05, 2017 1:07 pm

Allyria tinha percebido a ausência de palavras de Estermont, sua delicadeza em esquivar-se de suas investidas e sua facilidade em ter sempre uma resposta na ponta da língua para os seus jogos. Talvez estivesse danificada como uma lâmina sem uso, mas nada que uma boa pedra de amolar para resolver o problema. Ele seria a sua, disso ela tinha certeza. Ele toca no assunto de seu irmão e ela enxerga uma ponta de sinceridade adormecida em suas palavras, talvez adormecida demais por conta da presença da dama. Ela brinca então com o que foi dito por ele acerca de governar e cativar - Ordeno então, caro amigo, que me diga o que teria feito no lugar de meu impulsivo irmão e vejamos se temos a mesma ideia sobre ele ... - ela aperta os olhos como se tentasse adivinhar o que seria dito ou perceber sinceridade nas palavras do homem. Um fato tinha sido concebido durante aquele jantar, Estermont estava se mostrando bastante interessante.  Ela beberica mais um gole do vinho. - E não tenha medo de ser sincero, sei que posso aguentar uma boa verdade - ela derruba propositalmente um talher - Opa, acho que é bom que eu pare com o vinho, afinal de contas estou bebendo sozinha já que não me oferece sua presença com uma taça de vinho... - ela faz beicinho.

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Mensagem  Dean Seg Jul 10, 2017 12:47 am

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Escutou atentamente a pergunta que ela o fez e permaneceu pensativo por alguns segundos. - Até onde eu sei, Brandon Stark deu duas opções para seu irmão: lutar contra o seu rei ou lutar contra sua própria irmã. - fez questão de ressaltar aquele ponto que já estava mais do que evidente para todos dentro do reino: Arthur Dayne havia traído os Targaryens apenas com intuito de proteger Ashara. - Alguns homens só são capazes de ver aquilo que está a sua frente. Quando acham que estão encurralados ou sem saída, sempre acabam deixando suas emoções nublar sua lucidez. Não importa o quão difícil seja uma situação milady, há sempre uma saída. Há sempre uma terceira opção. - ele se abaixou ao ver o talher da Allyria caindo e o pegou. Voltou para cima e passou a talher em um pano que estava sobre a mesa e entregou o objeto novamente para a Dayne. - Na pele de seu irmão, naquele exato dia, eu teria matado Brandon Stark e feito de sua irmã uma viúva, ao invés de uma Rainha. Seria desonroso? Sim, mas não tanto quanto quebrar seu juramento e trair seu próprio Rei. - deu sua resposta e fitou Allyria nos olhos esperando uma reação dela ou como ela responderia aquilo que ele havia dito.


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Mensagem  Allyria Dayne Seg Jul 10, 2017 1:09 am

Allyria sorri esperando que sua reação tenha uma consequência no comportamento do rapaz. Ele afinal não teve muito a acrescentar sobre o que foi dito por Estermont a cerca do irmão, mas mostrou-se interessado em ter cometido menos erros do que o outro e talvez ela usasse isso como um trunfo caso o rapaz deixasse escapar algo. Allryria sempre acusou o irmão de pensar demais com as emoções e não com a lógica, a honra e a sensatez, que apesar de serem coisas diferentes faltaram ao julgamento dele em sua escolha - Colocarei mais palavras sobre o que me dissera instantes atrás, meu querido. Há homens que nasceram para a glória e homens que nasceram para a derrota, deixo que escolha em qual destes homens se enquadra meu irmão , uma vez que caberão aos Deuses decidir mais tarde, ou ao aço...- ela volta a atenção para a taça de água em que bebe um gole antes de prosseguir - Me diga, quais as opções de meu marido na guerra? E quais as minhas diante do futuro que me pode ser incerto? - no entanto ela estica a mão para ele - Me acompanhe em um passeio, quero ver a noite enquanto você me responde essas duas perguntas e depois deixarei você em paz... E isso é um pedido que gostaria que escutasse como o pedido de uma dama que quer governar - brinca novamente.  Ela aguarda o rapaz dizer se irá acompanha-la ou não, uma vez que pretende ir a algum ponto alto do castelo para que sozinhos possam observar o céu estrelado enquanto ele divide com ela suas "opções".

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Mensagem  Dean Seg Jul 10, 2017 2:29 am

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Assentiu com a cabeça o pedido de Allyria e fez questão de se levantar primeiro e estender sua mão direita para ajudá-la se levantar. - Lhe acompanho com o maior prazer. Que tipo de homem seria eu se a deixasse caminhar pelo castelo levemente alterada pela bebida? - brincou sobre a afirmação que ela tinha feito sobre o vinho antes e a ajudou a levantar de forma cavaleira e gentil. - Nossas opções são um tanto quanto precárias, milady. Lutamos por um tirano contra um tirano louco. No fim, se vencêssemos, ainda seria um ganho, ao meu ver. Mas não foi este o caso. Acabamos ficando a mercê do nosso inimigo, e fomos abandonados pela casa que apoiávamos. Acredite, de nada fariam os Baratheons por nós. - começou respondendo-a enquanto faziam o caminho até o ponto mais alto do castelo, como Allyria desejava. - O tirano louco morreu, o que é algo muito bom, mas não muda muito a nossa situação. Ou lutamos por aquele que um dia fomos contra, ou nos aliamos a um desconhecido que clama ser alguém que não pode comprovar. Alguém de uma linhagem manchada e derrotada cinco vezes em outras rebeliões. Se Jon Connington vencer, a região irá se estabilizar, mesmo que a rebelião atual do Blackfyre continue. Caso contrário, grande parte das Casas da região vão começar a brigar entre si em busca do poder de controlar todas as Stormlands e ao mesmo tempo, dobrar o joelho para Rhaegar com intuito de que ele nomeie um novo Lorde Paramount. - ele suspirou. - De uma forma ou de outra, as terras da tempestade irão se deleitar em um profundo derramar de sangue. -




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Mensagem  Allyria Dayne Seg Jul 10, 2017 12:18 pm

Se é sabido que o sangue irá cair de qualquer forma é melhor que torçamos para o lado em que sairemos como vencedores - ela apoia-se na janela para olhar para as estrelas enquanto continua - É esta a grande sina de mulheres que nasceram para governar - ela se vira para encarar o rapaz nos olhos - Um esposo que vai para a guerra não é muito diferente de um caçador que busca alimentos, nesse momento sou tão camponesa quanto qualquer uma nas vilas fora deste castelo. Quais seriam as minhas opções caso meu amado esposo deixasse esse mundo para se juntar aos deuses? - ela pergunta com sinceridade, mas exibe levemente um sorriso sedutor - Voltar para minha casa como uma página esquecida da história, ser morta e violada por assassinos do inimigo ou deleitar-me com um outro provável homem que viesse a reinar sobre os domínios que até então eram meus? - ela aperta os olhos em direção ao belo homem enquanto espera sua resposta. Este homem precisava ruir de alguma forma para a Dayne. Ela entendia dos ofícios da guerra, bem como a cerca das manipulações ao redor da mesma, tal como seduzir os homens para que guerreassem a sua causa.

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Mensagem  Dean Ter Jul 11, 2017 3:59 pm

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- Tudo isso que você falou, são todas opções que podem vir acontecer caso estejamos do lado perdedor, ou seu marido venha falecer. - ele concordou com as palavras de Allyria e encostou suas costas no parapeito da janela, ficando de costas para o lado de fora e virado do lado contrário que Allyria estava olhando para fora. Ainda assim, ele estava ao seu lado e ao invés de olhar para frente - para dentro do quarto, ele a olhava de lado. - Mas não é nenhuma opção que esteja disposta aceitar. Minha sugestão para esse seu pequeno dilema? - ele suspirou e fechou os olhos ainda de braços cruzados - Minta. - pareceu um pouco desconsertado ao dizer aquilo mas continuou. - Diga que está carregando um futuro Lorde Dondarrion em sua barriga. Mesmo que não esteja. Se seu marido morrer, ache um homem que lhe coloque uma criança e fale que é de Beric. Se ele sobreviver, faça com que ele lhe bote uma criança. Dessa forma, mesmo que ele morra e você tenha de se casar novamente, o outro homem com quem se casar nunca poderá reinar sobre seus domínios, que por lei, serão de direito da criança que você carrega. -




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Mensagem  Allyria Dayne Qua Jul 12, 2017 12:02 am

Allyria acompanha o movimento do rapaz com o canto dos olhos buscando olhar para seu rosto sem virar-se, continuava sua pose inquisidora mesmo com a resposta para seus anseios na ponta da língua do Estermont. Quando ele concluía seus pensamentos olhou para a Dayne pelo canto dos olhos e neste momento ela já estava virada para ele. Allyria jogou os cabelos sobre um dos ombros exibindo parte do outro em seu vestido. Ela sorri singelamente, como se estivesse mais feliz do que realmente estava em ouvir aquelas palavras tão duras, porém cheias de realismo. Ela coloca um dos braços sobre o parapeito da janela de modo que possa ficar próxima dele e quando diz suas palavras tem o olhar penetrante sobre os dele - Acredito que o Lorde Eldon Estermont deve também aprovar medidas cautelosas para o que se diz respeito ao filho mais velho dele, estou certa? Me pergunto se hipoteticamente a morte de meu esposo aconteça, você será aquele que faria florescer um filho em mim ou aquele que me desposaria? - ela franze o cenho em seguida, como se tivesse cometido uma gafe, porém orquestrada em seu discurso - Me perdoe, o vinho faz revirar a minha língua - ela caminha alguns passos até o meio do aposento - Acredito que tenha chegado a hora de me recolher. Sua companhia com certeza mudou minha noite, espero que tenha um ótimo sono, nos vemos amanhã no desjejum - ela sabia o quanto aquilo poderia soar falso depois de seu deslize proposital, mas contava que ele acreditasse.

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