Aenar Targaryen

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

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Dean

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

Season Two, Capítulo 2

- - Red Keep: Aenar Targaryen - -

Coroa - King's Landing diz:
Acordou ofegante. Sentiu seu lençol ensopado em seu próprio suor. Sua cabeça latejava e fisgava ao mesmo tempo, não estava se sentindo bem, um mal estar havia lhe pegado naquela manhã. Isso nunca havia acontecido antes. Ficou mais do que claro para o Targaryen que aquelas dores que estava sentindo na cabeça, foram causadas pelo estresse ou qualquer outra coisa provinda daquele estranho sonho que havia tido.

Não era a primeira vez que sonhava com coisas daquela forma. Já havia visto seu pai perecer em campo de batalha há quase dois anos atrás em um sonho semelhante aquele. Mas desta vez, não estava sozinho. Aquela mulher arrepiante de cabelos vermelhos estava ali consigo. Sua voz melancólica fazia com que sua espinha esfriasse, no entanto, não sentiu frio algum, muito pelo contrário, enquanto esteve com ela, sentiu que a mesma emanava um calor humano incomum, sentiu-se aquecido enquanto conversou com ela.

Porém, longe ficou de sentir-se confortável. A cada palavra que a mulher dizia, sentia como se uma faca estivesse perfurando sua pele. Nunca tinha a visto, mas de imediato foi capaz de perceber que: seja quem for, era alguém muito perigosa. Teria ela compartilhado daquele sonho estranho que teve? Pior, teria ela causado aquele sonho? Sentiu-se vivenciando uma outra época, anos e muitos anos antes de seu nascimento e até mesmo de seu pai. "Aegon IV, o Indigno" era o Rei daquela sua visão.

Era uma visão, certo? Perguntou-se assim que se levantou da cama procurando uma jarra de vinho para se refrescar e limpar a garganta. Se era apenas a visão de um passado distante, teria Aegon realmente o visto em seus segundos finais? Seria aquilo possível? Tantas perguntas sem respostas passavam pela sua cabeça agora e apenas o deixava ainda mais confuso. Notou ao abrir suas janelas que o sol já estava quase no topo do céu, e que portanto, deveria ser quase meio-dia. Sabia também que mais tarde, haveria uma reunião geral, um conselho de guerra com os Lordes mais importantes que serviam o pai, e os generais que estavam em King's Landing. Finalmente traçariam objetivos e estratégias para eliminar as duas rebeliões que lidavam naquele momento.

Aenar Targaryen diz:
. - Aenar acordou em um suspiro desesperado daquele estranho sonho que mais parecia a famosa visão que afetava alguns membros de sua família, sua cabeça doía por algum motivo que não sabia explicar e então levou a mão a mesma e fez uma careta. Fora um sonho similar ao que havia tido alguns anos atrás quando estava no Norte no sentido de que se parecia como um tipo de visão, mas esse não foi do futuro, e sim do passado, e contava com a presença de uma mulher vermelha estranha, poucas coisas deixavam o príncipe com medo, mas por algum motivo encontrou suas já superadas tremedeiras em sua mão quando acordou. - Isso não faz sentido. - convenceu a si mesmo e rolou para fora da cama, pegou uma jarra de vinho e encheu um copo, virando-o e após alguns minutos sentindo imediatamente a dor de cabeça passar. O grande conselho de guerra convocado por seu pai seria em algumas horas, o jovem suspirou e foi até o aposento anexo nos seus e lá se banhou, vestindo-se de forma nobre em seguida: suas melhores roupas negras, com tecido de veludo e com detalhes em vermelho e saiu para encontro de seu pai, tinha assuntos a tratar com ele antes de todos os lordes ou generais, mantendo uma expressão séria em seu rosto.

Coroa - King's Landing diz:
Aenar se banhou livrando-se do suor que estava sobre seu corpo e se vestiu nobremente como de costume, com as melhores roupas que havia em seu armário. Quando retirou-se de seus aposentos, encontrou o enorme Crakehall do lado de sua porta. Merlon estava usando a armadura de placas prateada com o símbolo dos Targaryens em seu peito, além de carregar um enorme machado em suas costas. O Guarda Real abaixou a cabeça em sinal de respeito ao Príncipe e o cumprimentou: - "Bom dia, Vossa Graça" - O grandalhão falou e se pôs a seguir Aenar como se fosse sua sombra.

Foi a procura de seu pai, e o encontrou em um dos vários corredores da Fortaleza Vermelha, conversando com sua Mão, Ethan. Barristan pendia como a sombra do próprio Rei, similar com o que o Crakehall fazia com o príncipe, atrás de Rhaegar. Aenar se aproximou e Ethan se curvou cordialmente ao vê-lo. - "Meu Príncipe" - O cumprimentou da forma como a etiqueta mandava, e voltou para o Rei dizendo algumas últimas palavras e se retirando em seguida: - "Será feito, Vossa Graça" - A Mão disse e se retirou.

Rhaegar virou-se para o filho e com seu rosto sério como que de praxe, se pôs a andar esperando que Aenar o acompanhasse se quisesse ter uma palavra com ele. O Rei não parecia estar de muito bom-humor. Sua cara estava fechada e ele caminhava em passos rápidos e pesados. Algo com toda certeza o afligia.

Aenar Targaryen diz:
- Bom dia, Sor. - respondeu de forma educada para o Guarda Real sem se virar para o mesmo, ainda pensativo no sonho que tivera na noite anterior e nos planos que tinha para todo aquele conflito que estava se desenrolando nos 7 Reinos. Encontrou Vossa Graça conversando com a Mão do Rei e acompanhada por Sor Barristan Selmy, - Senhor Mão. - respondeu de forma pragmática para o homem e acenou com a cabeça para o guarda real que acompanhava seu pai: - Sor Barristan. - mostrando mais atenção ao velho cavaleiro da guarda real pelo grande respeito que mostrava pelo mesmo. Caminhou então ao lado do Rei com passos tranquilos e olhando para frente: - Planos para serem apresentados hoje ao conselho, Vossa Graça? - introduziu o assunto com uma pergunta.

C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Não" - O pai respondeu de forma seca enquanto continuava seu caminho pelos corredores. - "Problemas pela madrugada. Problemas com seu tio e sua tia." - Sua voz carregava um tom de raiva e de desgosto ao mesmo tempo. Rhaegar sempre tinha conseguido guardar seus sentimentos, suas intenções e mantido a calma quando mais novo, quando ainda era apenas um Príncipe, e até mesmo quando se tornou Rei. Nos últimos anos, após a morte de Lyanna, se tornou mais explosivo e temperamental do que nunca. - "Precisa de algo no momento?"
Aenar Targaryen diz:
- Entendo. - caminhou tranquilamente ao lado do homem, Viserys estava se tornando um problema cada vez maior na visão do príncipe, que em alguns momentos pensava em se livrar do próprio tio. Manteve-se em silêncio durante poucos segundos, imaginando que seu pai certamente estava muito mais temperamental nos últimos meses. - Somente conversar a sós antes do conselho. - pensava que seu pai teria de tomar decisões difíceis, e o que pensava em propor poderia fazê-las serem mais difíceis ainda, não falou mais nada, permanecendo caminhando e aguardando a resposta do Rei.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Não pode esperar?" - Rhaegar perguntou enquanto caminhava e então, deu-se por vencido e parou de caminhar assentindo para o filho. - "Conversemos então" - Ele seguiu andando por mais dois minutos até chegar em um pequeno salão. Pediu alguns dos serventes para lhe trazer seu desjejum e vinho, além de pedir para que os guardas que estavam no local se retirassem. Agora, haviam apenas quatro pessoas presentes dentro daquele recinto. A comida do Rei já havia sido servida e ele comia sentado em uma mesa rodeada por cadeiras. Barristan e Merlon, estavam como duas estátuas alguns metros de distância dos dois guardando a porta de entrada daquele salão. - "O que tens na cabeça, filho?" - Agora tinha uma voz mais suave e um tom demais intimidade com o filho.
Aenar Targaryen diz:
- Nós temos a pretensão, e certamente temos o maior exército enquanto mantivermos o apoio dos Tyrell e dos Lannister. - olhava para o centro da mesa e suspirou, olhando para seu pai em seguida: - Dos sete reinos, dois são os pivôs contra você e dois te apoiam por estarem diretamente na linha de sucessão. Não precisa ouvir isso, são os fatos. Temos dois reinos ao nosso lado, talvez três se Jon Connington conseguir fazer o trabalho dele da melhor forma possível. - se ajeitou na cadeira e bebeu um pouco de seu vinho: - Se fizer as contas verá que ainda sobram três reinos, e quem obter a aliança desses três reinos restantes vencerá a guerra. - colocou sua taça de vinho na mesa calmamente: - Jon não vai trazer o Norte para você tanto quanto aquele imbecil que você abriga aqui vai nos trazer Dorne. Precisamos das Terras do Rio, precisamos do Vale. Precisamos dos Homens de Ferro. - bebeu um pouco de seu vinho: - especialmente dos Homens de Ferro. Você tem dois filhos em idade de casar que não estão casados. Eu sei como podemos resolver isso.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
Escutou o que o filho tinha a dizer enquanto comia. Limpou a garganta com vinho antes de começar a falar, e então, Aenar teve sua resposta: - "Jon não vai me trazer o Norte agora. Quando estiver velho, trará." - disse de forma calma e sensata ao filho. Tudo o que Aenar lhe falava, já havia passado pela cabeça do Rei, assim como pela cabeça de seus aliados e até mesmo, de seus inimigos. - "Petyr Baelish, o regente do Vale, se recusa a tratar comigo a não ser que seja pessoalmente e em sua nova casa." - informou sobre o Vale. - "O homem pertenceu ao Pequeno Conselho do seu avô, no meu Pequeno Conselho e agora faz exigências como se dominasse metade do mundo. Não confio nele, e não quero arriscar nenhum encontro com o homem. Foi por isso que tentei colocá-lo contra conquistado alguns dos Lordes mais importantes da região. Até agora só tive resposta de dois. Ofereci a mão de Visenya a um dos filhos de Yohn Royce com a intenção de trazer o homem para o nosso lado, e para que ele pressione Petyr a fazer o mesmo. - ele sacudiu a cabeça negativamente deixando claro que não havia funcionado muito bem. - Ele não aceitou. Aparentemente, ele, Jon Arryn, Eddard Stark e Robert Baratheon foram criados juntos no Ninho. Com os Corbrays também não tivemos muita sorte. Eles requisitam que enviemos a espada ancestral de sua Casa para Heart's Home para se manterem neutros, Lorde Lyonel se recusou a lutar do lado daquele que matou o herdeiro de sua Casa. Caso contrário, vão oferecer apoio aos Starks. - mudou de região agora tomando como preocupação as fluviais. - Quanto aos Tullys, é mais do que certo que vão apoiar. A irmã do atual Lorde é casada com um Stark. - suspirou decepcionado e então, partiu para a terceira e última região citada. - Não quero nada com os Homens de Ferro, Aenar. - seu tom calmo sumiu, estava falando sério e de forma preocupada. - O objetivo dos Homens de Ferro é também apenas um e eles não vão aceitar nada em troca. Já declarei Euron Greyjoy como inimigo da Coroa, e agora a região o nomeou como Rei do Sal e da Rocha. - ele virou o vinho garganta abaixo descontente pelo filho ter citado as lulas. - Sem contar que Euron tem cativo dois dos filhos de Jon. - o Connington tinha recuperado a sede de sua Casa, mas não antes dos Homens de Ferro fugirem com as duas crianças de Jon.
Aenar Targaryen diz:
- Conquistar as Terras do Rio vai muito além de aceitar o apoio dos Tully. Existem os Blackwood, os Bracken, os Mallister, os Frey, os Whent. Não importa o quanto eles apoiem Brandon Stark, eles ainda ficam do lado de cá do Gargalo, e se Brandon vencer essa guerra eles sangrarão pela eternidade por traição. - coçou o queixo pensando: - A estratégia que usamos no Vale podemos usar nas Terras do Rio, acredito que vá ser mais efetiva lá, oferecemos a mão de Visenya para os Whent, achamos alguma boa indicação para os Frey, trazer os Bracken para o nosso lado pode ser fácil. E claro, oferecemos a mão de Rhaenys para Edmure Tully. - falou com tranquilidade. - Então eu cavalgarei até o Vale e negociarei com Baelish, me casarei com a filha de Lysa Tully e faremos com que Hoster tenha que escolher entre uma das filhas, com a diferença de que terá uma proposta muito mais vantajosa de nós do que de Brandon Stark. - ficou em silêncio sobre Euron Greyjoy, mas não tirou o homem do pensamento.
Aenar Targaryen se Brandon não vencer essa guerra'
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Boa sorte em convencer a sua tia em casar-se com qualquer pessoa." - Rhaegar disse sacudindo a cabeça, mas não por não ter gostado da ideia do filho, mas porque controlar a própria irmã tinha se tornado uma tarefa impossível. - "Quando contei para ela que tinha o interesse em lhe casar com um dos Royce's ela simplesmente disse que: 'mataria o seu marido enquanto ele dormisse'. - ele olhou de forma séria para o filho, deixando claro que ele não duvidava por um segundo, de que Visenya realmente tivesse a intenção de fazer o que tinha dito. - "O que esperamos ser uma saída, pode ser uma facada nas costas se ela realmente fizer isso. - se ele não desgostou dessa primeira ideia de Aenar, também ficou claro que ele não ficou nenhum pouco feliz com a ideia de mandar Rhaenys para se casar com outro homem. - "Estás realmente sugerindo isso? Sabes melhor do que ninguém o que ficar longe de casa fez com sua irmã. Quer mesmo que eu proponha o casamento dela com um homem que pode ser um inimigo nosso? Ela poderia virar sua cativa a qualquer momento. - ele finalmente terminou de comer, e se aconchegou na cadeira em que estava sentado e cruzou os braços olhando para o filho. - "E se achas que é uma boa ideia ir para o Vale negociar um casamento por você, não vou impedi-lo. É grande o suficiente para tomar suas próprias decisões, mas sabes que acabei de citar de sua irmã pode acontecer com você, não será uma tarefa fácil ou segura..."
Aenar Targaryen diz:
- O que é bom para seus filhos nesse momento é diferente do que vai manter a sua coroa. - pensou um pouco: - Rhaenys odiava ser cativa, e é verdade que talvez seja cativa em Riverrun, mas uma cativa casada com o futuro senhor das terras do rio em um lugar bem diferente do Norte. Precisamos daquele reino, não haverá uma casa para Rhaenys se não vencer essa guerra. - deslizou os dedos envolta da taça de vinho pensando por alguns segundos sobre o perigo de seus planos, mas em especial da parte que não havia contado ao rei. - Precisamos achar forma de trazer os senhores do Rio para o nosso lado, e Rhaenys é a única proposta decente que podemos fazer que demonstrará respeito e seriedade da nossa parte. Poderíamos mandar Viserys, mas fazer ele se casar com alguma filha de algum lorde seria um insulto maior do que honra. - lembrou-se de seu sonho, ainda um pouco atormentado: - Irei amanhã a primeira luz para o Vale, e desejava ter a sua benção para negociar a mão de Rhaenys, falarei com minha tia pessoalmente sobre o assunto, vamos precisar de duas ou três alianças de aliados de Hoster Tully antes de convencê-lo por definitivo.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
O Rei Dragão ficou alguns segundos analisando o filho e pensando no que ele havia lhe pedido. Ele estava certo em partes, mas havia certas linhas que Rhaegar ainda preferia não cruzar. - "Tens minha benção para viajar. Leve uma escolta razoável para fazer sua segurança pela estrada e escolha dois membros da Guarda Real para lhe acompanhar." - ele falou olhando para Barristan e Merlon parados na porta. - "Com exceção de Barristan e Ser Loras. Preciso do Tyrell em King's Landing." - comentou deixando para o filho decidir entre os outros três membros da Guarda. - "Rhaenys precisa se casar, isso é fato e eu sei, por mais que não goste da ideia. Quer oferecer a mão dela para os Tullys, para os Arryns ou para seja lá quem for? Faça-o. - O Rei deu sua palavra final, e o príncipe já começou a ficar feliz por ter conseguido o que queria, mas se imaginou que seria fácil assim, se enganou. - "Mas tenho uma condição. Rhaenys não sai de King's Landing. O prometido tem de vir até nós se realmente quiser se casar com ela. É para sua segurança e não voltarei atrás quanto a isto."
Aenar Targaryen diz:
- - suspirou e pensou um pouco sobre aquela condição: seu pai aceitou o que havia pedido mas ao mesmo tempo colocou uma condição que tornaria seu trabalho quase impossível em selar aquela aliança, se irritou e fez um muxoxo: - Farei isso, amanhã a primeira luz estarei fora da cidade, irei com os homens mais necessários somente. - levantou-se notando que já havia terminado seu vinho e acenou para sor Barristan e saiu sem despedidas da sala, ainda refletindo sobre Euron Greyjoy, sua principal ideia jamais se concretizaria, ou talvez sim, ao custo de traição. Caminhou pelos corredores da fortaleza vermelha procurando pela sua tia.
Coroa - King's Landing diz:
O Príncipe se retirou após a conversa com o pai e partiu seguido por Merlon até os aposentos de sua tia. Havia pelo menos uma dúzia de homens no corredor que dava para o quarto de Visenya, e destes, quatro estavam em frente a porta dela. Junto desses homens que vestiam uma armadura de cor negra com o símbolo dos Targaryens, estava Garth Hightower, o Guarda Real que havia ficado encarregado pelas irmãs do Rei. Enquanto os outros dois homens estavam parados dois de cada lado da porta, Ser Garth estava parado bem em frente da mesma como se fosse um escudo protegendo-a. Aenar também viu que a outra tia estava ali. Daenerys estava sentada na amurada do corredor que dava para o pátio da Fortaleza Vermelha - e que ficava em frente aos aposentos da irmã, lendo um livro e aproveitando o sol que estava sobre sua pele.
C - Daenerys Targaryen diz:
. - "Ela não quer receber ninguém..." - Daenerys disse sem desviar os olhos de seu livro quando Aenar se aproximou.
Aenar Targaryen diz:
. - caminhou todo o caminho até os aposentos de sua tia, seus passos eram calmos e seus pensamentos o atormentavam o caminho todo, notou a dúzia de homens protegendo o corredor que dava acesso ao quarto da tia e seu estômago já se revirou ao imaginar o tipo de problema que seu tio havia causado. Parou a frente dos quatro guardas e de Sor Garth Hightower. - Tia. - cumprimentou Daenerys enquanto olhava para aporta: - Sor Garth. Vim para ver minha tia, com conhecimento de Vossa Graça. - esperou passagem para entrar no quarto, sentia a ansiedade passando pelo seu corpo, imaginando como ela estaria.
Coroa - King's Landing diz:
. - "Vise-ny-a" - gaguejou o Guarda Real. - "pediu para não ser incomodada" - terminou sua fala, mas não seria ele quem iria impedir o Príncipe de entrar nos aposentos, então, o homem apenas colocou o corpo para o lado e deixou com que Aenar tivesse passagem.

Quando entrou, viu a tia conversando consigo mesma. Falava coisas em um tom baixo para si mesma, mas quando a porta se fechou atrás de Aenar, ela percebeu que eles estava ali, e então, olhou em sua direção sorrindo. - "Sobrinho!" - falou em um tom carinhoso, mas ainda assim melancólico. Ela estava sentada no pé da cama e se levantou para abraça-lo. Aenar pode notar os pescoços da tia roxos com marcas dedos, seu lábio estava cortado, assim como uma parte de suas bochechas. Seus olhos estavam marejados por um choro que já escorria há algum tempo, mas ela tentou esconder tudo aquilo com um sorriso e um forte abraço no jovem.
Aenar Targaryen diz:
. - Aenar não respondeu ao Guarda Real, também não o julgou afinal sabia que estava fazendo seu serviço e no final aquele era o tipo de situação que o deixava em uma corda bamba. - Sor Merlon, aguarde aqui fora. - entrou e fechou a porta cuidadosamente, observando o estado de sua tia e deu um suspiro seguido de um olhar entristecido pelas marcas em seu corpo, abraçou-a confortávelmente. - Tia, é bom te ver. - notou seus olhos marejados e sabia o que havia acontecido, tocou gentilmente na bochecha machucada. - Eu sei que não queria ser incomdada, mas soube que algo havia acontecido e precisava vir. - tocou-a no braço e se sentou, pedindo que ela se sentasse ao seu lado, fosse na cama ou em alguma cadeira: - Conte-me o que aconteceu. - já podia imaginar o que havia acontecido, mas queria saber mesmo assim.
Coroa - King's Landing diz:
. - "Você é sempre bem-vindo meu querido" - ela disse de forma gentil e amorosa. Se sentou na beirada da cama com ele e escutou sua pergunta, mas ela apenas negativou com a cabeça e evitou a pergunta com um sorriso forçado nos lábios. - "Não é algo para o ouvido de um garoto tão bom como você." - ainda o tratava como se tivesse dez anos, talvez até menos. - "Não se preocupe. Estou bem e de hoje em diante, nada mais vai me acontecer. E nem com vocês." - abriu um sorriso verdadeiro agora, e o perguntou. - "E você, como está?"
Aenar Targaryen diz:
. - deu um sorriso, aceitando que ela não falaria sobre, sua tia sempre o tratou como se fosse uma criança, mesmo que a diferença de idade entre os dois não fosse tão grande quanto poderiam imaginar. - Cada vez mais ocupado, muitos perigos ameaçam a coroa de meu pai, a vida dele. - lançou um olhar preocupado para sua tia. - Mas sempre fazemos o que podemos para ajudá-lo, talvez por isso me esqueça que tenha uma tia que merece minha atenção também. - tocou nos dois ombros dela e a olhou no fundo dos olhos: - Ele não tocará em você novamente, dê-me sua benção, e eu juro que ele não tocará em ninguém novamente. - havia seriedade em seu olhos.
Coroa - King's Landing diz:
. - "Muitos perigos vão nos assombrar sempre Aenar, é importante que estejamos juntos para enfrenta-los quando a hora chegar" - manteve o sorriso nos lábios até que o príncipe foi dizendo sua última frase. Seus olhos e o ar em geral se tornou muito mais sério e ela apenas concordou já com um outro tipo de olhar e um outro timbre de voz. Um timbre mais sério e sanguinário. - "Ele não vai. Seu pai vai se assegurar disso, ou eu irei" - seu olhar se encontrou com o de Aenar e toda aquela raiva prendida dentro dela novamente se dissipou. - "Seu pai o jogou nas Celas Negras. Ele pediu por um combate singular quando Rhaegar ia dá-lo duas opções, a Muralha ou o exílio. Como a Muralha não é uma opção boa para um Targaryen no momento, achei que ele talvez fosse nos dar a satisfação de viver do outro lado do mundo. - ela sacudiu a cabeça decepcionada. Sua vontade era a de não ter de viver no mesmo mundo que Viserys. - "Quentyn Martell vai lutar por ele..."
Aenar Targaryen diz:
. - acariciou os cabelos de sua tia e a abraçou: - Eu prometo, nada vai acontecer. - olhou para Visenya e disse: - Preciso da sua ajuda, preciso da sua ajuda para ajudar nosso pai a governa, ficar vivo. Amanhã a primeira luz vou sair de Porto Real, vou para o Vale negociar com os Arryn e depois com os Tully para que nos apoiem na guerra. E... vou precisar de você, mais do que nunca. Eu sei que estou pedindo demais. - sua voz estava triste: - me desculpe, me desculpe, mas... Eu preciso da sua ajuda. - precisava se humilhar para sua tia, porque sabia que somente com a boa vontade dela conseguiria o que queria. - Eu tive uma visão.
Coroa - King's Landing diz:
. - "Minha ajuda?" - o perguntou confusa agora. - "O que posso fazer para ajuda-lo meu querido, diga-me?" - se preocupou mais em ajudar seu sobrinho e só após percebeu o que ele tinha falado de partir. - "Partir? Para o Vale e para as Fluviais?" - falou deixando claro que era completamente contra aquilo. - "Rhaegar perdeu a cabeça para te colocar em tanto perigo assim?!" - ela se levantou indo em direção a porta como um raio tão preocupada que nem se preocupou com a última fala do sobrinho.
Aenar Targaryen diz:
- - segurou a mão de sua tia, impedindo-a de ir contra a porta e falou: - Foi minha decisão! - suspirou - Eu decidi ir, preciso ir. Os Arryn só vão negociar com o rei, eu não sou o rei mas tenho o sangue de meu pai, por isso espero negociar com eles. E depois irei para as Terras Fluviais. Fique e me ouça antes de ir ao meu pai. - soltou a mão de sua tia, deixando por decisão dela. - é extremamente importante, só posso confiar em você para ajudar ele.
Coroa - King's Landing diz:
Ela parou e olhou para o sobrinho. Sacudiu a cabeça em negativa ainda desgostando da ideia: - "Continue... O que preciso fazer?"
Aenar Targaryen diz:
- Quando eu estava no Norte. - suas mãos se encostaram em sua coxa e Aenar começou sua fala: - tive uma visão. Você sabe, aquela visão que nossos antepassados as vezes tinham, eu sonhei com uma grande batalha, sonhei com homens morrendo no campo de batalha, e também sonhei com Rhaegar lutando contra o usurpador Blackfyre. - engoliu seco e fez uma cara de desgosto. - Não era um sonho, era uma visão, tenho certeza que era. Vi meu pai sendo derrotado por aquele homem. - abaixou a cabeça e suspirou. - Eu o vi ser morto. - olhou para sua tia com olhos sérios, esperando sua reação.
Coroa - King's Landing diz:
Ela o escutou calado e seus olhos se abriram em perplexidade e espanto quando ouviu o sobrinho falar aquelas coisas. Ela o abraçou fortemente e depois afastando-se um pouco mais ainda o segurando pelos ombros, o confortou: - "Isso não vai acontecer. Sonho ou visão, nós vamos mudar isto. Não se preocupe. Não vou deixar que nada aconteça com vocês ou com Rhae..."


Última edição por Dean em Qua Jun 28, 2017 2:44 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

Aenar Targaryen diz:
- É por isso que eu preciso de você. - tocou no rosto da própria tia. - Eu vou para o Vale, negociar com Petyr Baelish, vou oferecer um casamento entre mim e Mya Arryn, e tentar assim trazer o Vale para o nosso lado. Mas para as Terras do Rio, eu preciso de você. Não é justo, eu sei disso, mas é tudo que me restou. - olhou suplicantemente: - Daenerys é muito nova, Rhaenys meu pai não deixará que saia de Porto Real. Eu preciso deles, preciso dos homens das Terras Fluviais, o exército deles nos garantirá a vitória. Preciso de você!
Coroa - King's Landing diz:
Ela o olhou nos olhos e se afastou do sobrinho alguns passos para trás. Seu olhar de preocupação deu ao lugar ao de desapontamento e ela abaixou o rosto olhando para seus próprios pés enquanto balançava a cabeça. - "Até você?!" - ela falou sem levantar os olhos. - "Todos querem me vender como uma puta barata..." - comentou melancólica. - "Até mesmo Rhae..." - ela levou suas mãos ao rosto e sacudiu a cabeça em negativa. Afastou-se mais um pouco do sobrinho. - "Rhae me prometeu que nunca me obrigaria a casar com ninguém." - falou batendo levemente suas costas contra a parede enquanto ainda escondia seu rosto.
Aenar Targaryen diz:
- - aquela reação era totalmente esperada, Aenar se manteve sentado olhando para sua tia. - "Você jamais vai ser obrigada a fazer isso. Se você não quiser eu acharei outra forma de fazer, cavalgarei e falarei com os Senhores do Rio e encontrarei outros jeitos, mas jamais vou fazer qualquer coisa contra sua vontade" - tocou nas mãos de suas tias - "Eu preciso de sua ajuda, e se eu puder contar prometo que acharei um homem bom e decente para você, prometo que Viserys jamais vai te atormentar de novo, não importa o que eu precisar fazer para isso. Eu só peço que me dê uma chance de tentar impedir minha visão de se concretizar, Rhaenys é muito infantil, Daenerys muito nova, Viserys é louco. Só tenho você."
diz:
Ela levantou o rosto ao escutar as palavras do sobrinho, engoliu seco a própria saliva e o respondeu: - "Não importa o que seja, por vocês eu faço qualquer coisa..." - ela disse, mas seu rosto se arrependeu de suas palavras logo depois que elas saíram de sua boca. - "Eu me amaldiçoaria se algo acontecesse com vocês e eu pudesse evitar, mas acabei por escolher não fazê-lo. Digo o mesmo que falei para seu pai à você. Case-me com quem quiser, com quem for necessário, mas não sei se irei ser capaz de me conter e me responsabilizar por certas coisas após me casar..." - aquele assunto era um trauma muito grande para Visenya. - "Você sempre poderá contar comigo, sobrinho..." - finalizou.
Aenar Targaryen diz:
- Eu prometo que será com alguém decente, alguém que você vá poder viver em paz. - apertou sua tia em um abraço sabendo que havia colocado um grande fardo sobre as costas dela mas era o preço que deveriam pagar por ajudar sua família a se manter no Trono de Ferro. - Agora eu preciso ir, mas você terá notícias de mim, eu prometo, prometo que será com alguém decente e que só farei se for extramamente necessário. - deu um beijo na testa de sua tia e se preparou para segunda visita. As celas negras. - Sor Merlon, comigo. - seguiu seu caminho com olhar endurecido pela responsabilidade que havia colocado em sua tia, mas também pelo que estava prestes a fazer.
Coroa - King's Landing diz:
Visenya continuou melancólica mesmo com o abraço e o beijo do sobrinho. Aenar se retirou dos aposentos de Visenya e percebeu que Garth Hightower não guardava mais sua porta. A uma dúzia de homens no entanto, ainda estava ali. Aenar falou para Merlon que o seguisse, e assim o Guarda Real o fez. Normalmente, não haveria contestação, mas quando percebeu que Aenar estava tomando um caminho diferente do que estava, o homem teve de lhe perguntar: - "Vossa Graça, o Conselho de Guerra já está para começar. Receio que estamos no caminho errado" - nem mesmo ele soube dizer se era uma pergunta para onde estavam indo, ou se simplesmente apenas estava relembrando o príncipe que tinha de atender a reunião. Tendo uma resposta ou não, o Guarda Real se colocou atrás de seu protegido e continuou o caminho junto do mesmo.

Passaram pelas prisões do Castelo e foram descendo para o subterrâneo. Desceram para três 'andares' para de baixo da terra, até chegarem onde ficavam as Celas Negras. Do lado de fora do último andar subterrâneo, haviam três soldados vestindo a armadura negra dos Targaryens. Eles estavam bem na porta que levava para onde ficavam as Celas Negras e conversavam uns com os outros sentados e sem muita preocupação. Uma singela tocha acima dos mesmos, era toda a iluminação que havia ali. Quando perceberam a aproximação do príncipe, levantaram-se de supetão e ficaram em posição de sentido: - "Vossa Graça" - um deles falou.
Aenar Targaryen diz:
- Vamos nos atrasar, Sor Merlon, mas prometo que não perdemos o conselho de guerra. - olhou para o homem enquanto caminhava: - preciso fazer uma coisa importante, conto com você nisso também. - não falou mais nada, mantendo o caminho até as Celas Negras, o que pareceu uma eternidade até chegar no local e ver os três guardas, acenou para eles: - Senhores. - jogou uma prata para cada. - estou resolvendo questões importantes para o reino, conto com a discrição de cada um de vocês. Precisarei das chaves da cela do príncipe Viserys. - sem titubear, pegou a chave e seguiu até a cela de seu tio.
Coroa - King's Landing diz:
:Merlon não falou mais nada e apenas manteve no encalço de seu Príncipe. Os três guardas na porta assentiram para o Targaryen e pegaram as três pratas de agrado que foram lhes dadas. Um deles tirou um malho de chaves do bolso e tirando uma delas da corrente que as segurava, entregou-a para Aenar. Entregou também uma tocha que ele acendeu logo em seguida: - "É muito escuro meu Príncipe, precisará de uma tocha" - entregaram uma também para Ser Merlon.

Passaram pela porta de ferro que estava nas costas dos três soldados e se encontraram em um corredor longo com várias portas de ferro nas paredes. - "A quinta cela a esquerda meu Príncipe" - um dos guardas o informou e Aenar iniciou seu caminho até ela. As Celas Negras eram feitas dentro da própria montanha em que a Fortaleza Vermelha se erguia. Não havia janelas ou qualquer fonte de luz ali dentro. O Príncipe pode escutar murmúrios de vozes vindo de outras celas, e até mesmo, alguém conversando consigo mesmo ali dentro. Chegou na quinta cela da esquerda, passou a chave na fechadura e escutou o barulho metálico dela se abrindo. O ferro rangeu ao se arrastar no chão, e então a luz invadiu aquela cela. Viserys estava sentado de costas na parede, estava abraçando seu próprio corpo em uma tentativa falha de se proteger do frio e quando a luz invadiu o ambiente, ele escondeu os olhos por causa da claridade. Levou longos segundos até que ele pudesse enxergar direito, e então, ele viu Aenar. - -

. - "A...Aenar?!" - Perguntou surpreso e se levantando. - "Veio me tirar daqui?" - Fez uma segunda pergunta.
Aenar Targaryen diz:
- Tio. - colocou uma tocha na parede e olhou para ele: - É claro, achou mesmo que iria deixar meu pai fazer essa coisa terrível com você? - olhou para sor Merlon, com um sinal para que ele ficasse de olho nos corredores. - As Celas Negras não são lugar para um príncipe, um pretendente ao trono. - Aenar abriu os braços esperando um abraço de seu tio. - Meu pai está com a cabeça fria, vamos sair daqui, vou te levar para um lugar melhor.
Coroa - King's Landing diz:
. - "Eu sabia que você não ia me abandonar!" - Viserys falou abrindo um sorriso e caminhando para perto do sobrinho. - "É tudo mentira, Aenar. A puta mentirosa mentiu sobre tudo. Foi uma armação" - ele tentou se defender. Viserys não chegou a abraçar o sobrinho, mas tocou-lhe no ombro com a direita já esperançoso com a saída. Ser Merlon ficou parado em frente a porta com um olhar para o corredor e outro para dentro da cela, caso fosse necessário.
Aenar Targaryen diz:
- É claro. - sua mão esquerda tocou no pescoço do tio e deu um sorriso para ele, completando a si o abraço. - Eu nunca vou abandonar minha família. - sussurrou essas palavras no ouvido de Viserys antes de golpea-lo na lateral do corpo na altura do coração. Com uma de suas mãos fechou o abraço forte, segurando o cabelo do mesmo para que não se movesse, e com a outra torceu a lâmina no coração do homem. Fechou seus olhos por um instante, entristecido e com lágrimas nos olhos.
Coroa - King's Landing diz:
Abraçou o tio e levou sua adaga até o coração do tio. Sentiu a lâmina entrar pela pele dele, e em seguida, sentiu o sangue quente do mesmo escorrer por sua mão. Olhou para o tio e viu seus olhos esbugalhados sem entender o que havia acontecido. - "O... q...uê?" - ele falou com dificuldade. Em seguida, torceu a lâmina já dentro do corpo de Viserys e o viu dar dois passos para trás, fazendo com que a lâmina saísse de seu peito. Ele caiu sentado no chão e levou uma de suas mãos até o peito onde havia sido realizado o golpe - "V...oc...ê?!" - ele olhou para o sobrinho com olhos cheio de medo. Seu corpo fraquejou enquanto sangue ainda escorria pelo corte aberto em seus peitos, e o coração do Targaryen, parou de bater. As costas de Viserys foi contra o chão, e seus braços caíram para o lado já sem vida alguma. Seus olhos ainda estavam abertos, mas sem movimento algum e já perdidos na escuridão total. - -

. - "Vossa Graça?!" - Ser Merlon perguntou boquiaberto com a situação.
Aenar Targaryen diz:
- O que foi feito aqui, Sor Merlon. - observou o corpo de seu tio caído no chão, afinal a primeira morte de um Targaryen naquela guerra havia sido pelas suas próprias mãos, e isso doía. - O que foi feito aqui foi pelo bem do reino, pelo bem do rei. Mesmo que ele não saiba disso. - olhou diretamente para o Guarda Real. - saímos do quarto de Visenya e fomos para os meus aposentos, onde me troquei e fui direto para o Conselho, compreende? - sua lâmina se encaixou suavemente na bainha e caminhou para fora, fechando o portão e o deixando trancado, caminhando lentamente para fora das celas negras. Aenar havia cruzado uma linha sem volta.

Coroa - King's Landing diz:
Merlon apenas concordou com a cabeça e nada mais falou. Permaneceu no encalço do Príncipe, e ambos agora, finalmente voltaram escadaria acima para a Fortaleza Vermelha e passaram pelos corredores até chegarem na sala onde estava acontecendo o Conselho de Guerra. Aenar pode ver tantos rostos conhecidos, como alguns novos ao qual não tinha tido o prazer ou até mesmo, o desprazer de conhecer - um deles, era Quentyn Martell. O rapaz estava sentado em uma cadeira com os braços cruzados, como se aquilo que estava acontecendo fosse a coisa mais comum do mundo, e como se ele mesmo, fosse um convidado de honra e extremamente especial ali. Alguns dos membros cumprimentaram com a cabeça quando o Príncipe entrou acompanhado do Guarda Real, mas ninguém levantou a voz e interrompeu o que era discutido dentro da reunião.
Aenar Targaryen diz:
- - sentou-se em uma cadeira e observou todos que estavam lá, sua perna tremia como a muito tempo não o fazia, aquilo era o nervosismo, seu coração estava acelerado e sentia o suor se formando em sua nuca. - Ainda não temos o apoio do Vale e das Terras Fluviais. - encheu uma taça de vinho e começou a tomar, mas não disse nada, mantendo seus olhos fixos na mesa enquanto se lembrava do rosto de seu tio, como se estivesse em um outro mundo. As palavras ditas entravam por um ouvido e saiam pelo outro, enquanto Aenar só podia pensar em Viserys, e em como a partir daquele momento cada movimento seria um risco, uma aposta. - Pela manhã irei para o Vale dialogar com Petyr Baelish. - deu a notícia sem entusiasmo, olhando para o mesmo ponto da mesa. - Vou levar sor Merlon, sor Corlys e a espada dos Corbray comigo.
Corlys Velaryon diz:
Quando descobriu as intenções do Príncipe Aenar, seus olhos cresceram em surpresa. O Velaryon virou-se na direção do rei para ver o que ele diria sobre aquilo. Se fosse essa a vontade de Rhaegar, então seria isso que Corlys faria.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Petyr Baelish disse que só trataria com a coroa se fosse pessoalmente, e no Ninho. Aenar se voluntariou para ir mesmo sabendo dos riscos e dos perigos que o aguardam lá. - o rei pousou sua mão na mesa e batucou com seus dedos enquanto dava seu parecer da situação. - "Precisamos fortalecer tanto o Norte quanto o Sul. Com a morte de Jon Arryn, o Vale fica à mercê da vontade de seu mais novo regente e eu acredito que temos mais chances de conseguir o apoio da região diplomaticamente, do que a região das Fluviais. Alguém tem alguma objeção?" - perguntou mas ninguém abriu a boca.
C - Aegon Targaryen diz:
. - "Com quase toda certeza temos o apoio dos Freys se oferecermos algo para eles. Fui eu quem coloquei o atual Lorde nessa posição. Acabei com a Guerra Civil que estava acontecendo entre eles e escolhi aquele que mais nos convinha. Um pequeno agrado, e fecharemos a passagem dos Starks para se reunir com o exército das Fluviais. Serão obrigados a vir pela kingsroad e se tivermos o vale, poderemos tornar a passagem deles ainda mais dificultosa. Acha que está apto para isto, irmão?" - Aegon o perguntou gostando da ideia.
W - Tywin Lannister diz:
. - "Podemos atrasar o Norte ainda mais, se for necessário. Podemos até acabar com isso antes mesmo do que imaginávamos, senhores" - O Lannister coçou a barba grisalha e olhou para a filha na cabeceira da mesa. - "É hora, chame-o."
W - Queen Cersei Lannister diz:
A Rainha se levantou e se dirigiu até a porta, falando com um guarda que estava à espera do outro lado de armadura avermelhada. Ela ficou a espera, enquanto o soldado partiu em busca de algo. Levou cerca de três minutos, enquanto todos na mesa se entreolhavam curiosos com o que os Lannisters haviam tramado agora. Foi então que uma figura apareceu na porta. Uma figura toda encapuzada entrou no salão de reunião, e Cersei, com as mãos na frente do seu corpo, caminhou de volta para sua cadeira, mas antes de se sentar, o apresentou. - "milordes, miladys, apresento-lhes o bastardo de Dreadfort."
Coroa - King's Landing diz:
O rapaz retirou o capuz mostrando ser um jovem de cabelos cacheados e olhos escuros. Ninguém ali o conhecia, mas pelo nome que a Rainha tinha lhe apresentado, aquele só podia ser, Ramsay Snow, o filho bastardo de Lorde Roose Bolton, um dos principais apoiadores de Brandon Stark.
We're back! diz:
Todos ficaram boquiabertos quando o bastardo de Dreadfort entrou naquele conselho de guerra. Havia chegado até ali sobre a tutela de Tywin Lannister e aparentemente, trazia informações do Norte sobre Brandon Stark e seu exército. Primeiramente Ramsay informou que não eram apenas histórias os rumores de que ao lado de Brandon haviam Gigantes que viviam Além-da-Muralha. E não só Gigantes. Informou também sobre a presença de mamutes.
Os mais céticos ainda pareciam duvidar das informações que ele dava de mãos beijadas para os lealistas. Quais eram os seus motivos e os motivos de sua Casa em vender aquele tipo de informações para os Targaryens, sendo que seu pai, Roose Bolton sentava-se no conselho de Brandon.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Vá em frente Snow, fale" - Rhaegar deu a permissão para que ele continuasse informando os presentes, e então, assim ele o fez.
N - Ramsay Snow diz:
. - "Há Casas Nortenhas que não estão felizes com as atitudes do Rei do Norte. Casas que não apoiam a atitude do homem em abrir os portões da Muralha e dar espaço para os Selvagens em suas terras e em seu exército. A Casa Umber é a mais irritadiça quanto ao assunto. Talvez com meios de persuasão corretos, seja possível fazer com que essas Casas abaixem suas espadas e deixem de apoiar essa rebelião. Talvez até consigamos com que elas mesmo se rebelem contra o  Stark."
Aenar Targaryen diz:
"Mamutes, gigantes e um cachorro louco no trono" - bebeu um pouco de vinho, irritado com a informação. Pensava nas condições em que a coroa lutaria contra os traidores do Norte. - Imagino que o exército de selvagens não estejam equipados e nem sejam guerreiros com treinamento, correto? - se pudessem atrair os nobres para a coroa, então Brandon Stark teria um grande, porém destreinado, desequipado e desunido exército, parecia funcionar se ignorasse o fato do homem ter meia dúzia de mamutes e gigantes ao seu lado. Ouviu um pouco mais sobre o que tinham a dizer, mas pensava se seria possível que o grosso dos nobres traíssem a casa Stark.
Corlys Velaryon diz:
. - Se em um conflito de números a vitória parecesse incerta, com a deslealdade de alguns nortenhos desgarrados os lealistas virariam o jogo. Era um bom começo, porém precisava de planejamento adicional. Pela primeira vez durante a reunião Corlys viu a necessidade de se pronunciar: - -- O apoio de casas nortenhas nos dá uma boa vantagem, no entanto a questão do momento certo de mostrarem seu suporte à Coroa é de suma importância. Se Brandon tem dezenas de milhares e... gigantes e mamutes... - As criaturas de fábula tiverem um tom um tanto diferente do resto da fala, como se ainda houvesse dúvida de sua veracidade. - então nossos apoiadores no Norte deverão aguardar pelo momento certo para se revelarem contrários ao Stark. Se o fizerem cedo com o exército ainda no Norte, não terão chance. Se ocorrer tarde demais... Os nortenhos estarão aos nossos portões. - Isto significava que ou ficavam no Norte e atacariam depois de o exército marchar, ou o acompanhavam para em algum momento mudarem de lado.
W - Addam Marbrand diz:
. - "Sor Corlys tem razão... Mas ainda assim tenho minhas dúvidas de Casas Nortenhas se virando contra os Starks. Os Nortenhos são conhecidos por serem cabeças duras, mas se tem uma coisa que devemos nos preocupar, é a lealdade que carregam por seus suseranos." - o Mestre de Armas da Fortaleza Vermelha se pronunciou.
W - Tywin Lannister diz:
. - "Lorde Snow, já ouvimos o que tinha para nos dizer. Pode se retirar. Lhe informarei do que for decidido por nós com o fim do conselho." - O Lannister pediu para que o Nortenho se retirasse e ele assim o fez. Ramsay saiu com um sorriso sarcástico nos lábios e se reverenciou à todos de uma forma até um pouco zombeteira. - "Não sei quanto das informações do Snow são verídicas, mas seu pai, Roose Bolton, já me deixou claro que está apto a negociar seu apoio à Coroa..." - Tywin fez uma pequena pausa olhou para todos, principalmente para o Rei e depois continuou. "...sua primeira exigência é de ser nomeado regente do Norte até que Jon atinja a idade para governar" - ficou evidente que aquela exigência era apenas em uma hipótese em que Rhaegar vencesse a guerra.
D - Quentyn Martell diz:
Quentyn tomou sua vez para falar no conselho. Parecia impaciente o Martell com todo aquele papo que não estava levando a lugar algum. - "E quanto ao Blackfyre? Suas tropas já marcham para o Norte. Devíamos nos preocupar com ele também. Quantas tropas serão enviadas para o sul? Me dê um bom número de homens e trago para vocês a cabeça do Rei Dourado e da Usurpadora." - ele se referiu a Arianne Martell, sua irmã mais velha.
Aenar Targaryen diz:
- É um pedido válido, mas não acho que devemos dar a regência do Norte para ele a não ser que nos entregue um apoio real. - olhou para Quentyn e respondeu: - Claro, a usurpadora, claro. Vossa Graça... - olhou para o Rei: - Acredito que Lorde Mace Tyrell estaria apto a liderar nossas forças para impedir os Martell de avançar sobre a campina. Afinal são as terras dele, e ninguém pode questionar a lealdade dos Tyrell. - pousou a taça sobre a mesa, já vazia de vinho.
Corlys Velaryon diz:
. - A parte do plano que se baseava em diplomacia e intriga estava fora das capacidades do Guarda Real, e mesmo que o apoio dos nortenhos fosse uma possibilidade duvidosa, ainda era a melhor opção para dar fim à rebelião de forma rápida. As deliberações quanto a recompensas para os apoiadores nortenhos ficaria a cargo do Rei e seus conselheiros próximos, e sendo assim o Velaryon não opinou.
A avidez do Martell soava como o princípio de uma derrota trágica. Quentyn havia sido vencido em sua terra natal e agora desejava tropas de outras regiões para outra tentativa de eficácia questionável. A sugestão que Corlys estava prestes a propor juntava-se à voz de Aenar certamente iria irritar o dornês, mas isto pouco importava para o capa branca. - -- O mais óbvio para conter o Blackfyre é que as casas campinesas do interior do continente juntem-se com as tropas das Terras da Tempestade para deter o avanço dos dorneses, enquanto as casas costeiras mantêm-se em posição para o caso de uma segunda investida das Ilhas de Ferro. - Disse com sua seriedade habitual. Se Quentyn quisesse novamente marchar sobre seus conterrâneos teria que fazê-lo ao lado de seus antigos inimigos, o que acabaria com qualquer chance daquele rapaz ser aceito entre os dorneses. Duvidava que o Martell aceitaria a sugestão, mas sinceramente Corlys pouco se importava para o que queria ou era favorável a um homem como Quentyn Martell.
T - Mace Tyrell diz:
Quentyn deu um olhar afiado para Aenar quando ouviu sua ironia. Ele começou a abrir a sua boca para retrucar alguma coisa, mas foi a voz de Mace Tyrell que soou. - "Não sou um grande estrategista em batalha, Vossa Graça. Mas meu filho é um dos melhores comandantes do Reino, e já está a postos para tomar qualquer retaliação contra o Blackfyre se tentarem invadir a Campina. Pode ter certeza disso. Temos um bom número de homens amontoados em Highgarden prontos para partir a qualquer momento e auxiliar qualquer castelo que seja cercado. Assim como temos também um bom número de homens em Horn Hill no castelo de Lorde Randyll."
T - Randyll Tarly diz:
Aproveitando a deixa, Randyll fez um pedido para Rhaegar: - "Gostaria que me permitisse ausentar-me da capital nesses tempos de guerra, Vossa Graça. Acredito que serei muito mais útil ao reino a frente de minhas tropas comandando-as, do que atrás de uma mesa lidando com nossas leis." - Rhaegar apenas consentiu com a cabeça para o pedido do homem, e ele voltou a se calar.
C - Loras Tyrell diz:
. - "Não podemos enviar as tropas da Campina para as Stormlands, Sor Corlys." - o irmão de branco, Loras, interviu a palavra do outro Guarda Real. - "Há duas passagens de Dorne para o Norte. Uma da diretamente nas Stormlands, e a outra, na Campina. Se concentrarmos nossas forças em apenas um desses pontos, estaríamos enfraquecendo o outro. Não digo que um reforço seja impossível, mas o melhor a se fazer, é manter os campineses, na campina."
D - Quentyn Martell diz:
. - "Devemos concentrar nossas forças e ataca-los, puta que o pariu!" - Quentyn Martell falou em um tom alto já bastante irritado. - "Vamos ficar nos escondendo até quando. Conheço aquelas terras, sei por onde lutar e por onde não lutar. Me dê homens e essa rebelião acaba em poucos meses. Antes do Blackfyre aparecer com 15 mil tropas em meu território, a Guerra Civil em Dorne estava quase em minhas mãos. Em pouco tempo eu teria metade do território e minha irmã teria que se conformar que mulheres não são aptas para suceder os homens e liderar nossas Casas. Você como Lordes da Campina, das Terras Ocidentais e das Terras da Coroa entendem isso tão bem quanto eu, caso contrário, permitiriam que suas filhas os sucedessem, o que não acontece!" - ele continuava gritando como um cão raivoso achando que suas palavras iriam fazer alguma diferença naquele conselho.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Príncipe Quentyn" - a voz do rei soou fria e seca. Não estava gostando daquele tipo de atitude em seu conselho e em sua corte. - "Está sedento por sangue e por vingança. O que é algo bom para nossa causa. Já que quer tanto assim ver sua espada embainhada em sangue, junte seus homens e seus Vassalos e parta para as Stormlands e reforce as tropas de Jon Connington. Com a sua ajuda, ele será capaz de unificar de uma vez por todas as Stormlands, e de manter a posição. Claro, com exceção de Storm's Land. Dei ordens primordiais para que ele não cerque e nem ataque o castelo por enquanto. Se os Veados querem se esconder, deixem que se escondam. Não são uma ameaça nesse momento."
C - Barristan Selmy diz:
. - "Precisamos também conquistar o apoio do Vale e das Riverlands, mylord's. Isso se queremos ter alguma chance de segurar os nortenhos." - Barristan finalmente abriu a boca.
Aenar Targaryen diz:
- Alguns homens também não são aptos a governar. - girou o dedo nos entorno do cálice de vinho. - Nem todos os Veados são inúteis, Stannis Baratheon tem uma frota imensa, seria interessante de nossa parte não nos descuidar. - suspirou. - Quanto aos Tully e os Arryn não se preocupem: Cuidarei pessoalmente do assunto, nenhum enviado seria mais importante que a presença de um príncipe. - serviu-se com mais vinho, sentindo sua cabeça lentamente começar a ficar mais embriagada: - Alguns casamentos devem tratar do assunto, reunirei o máximo de homens possível para impedir que Brandon Stark avance sobre nossas terras, custe o que custar.
Corlys Velaryon diz:
. - A ideia de Corlys para o Blackfyre não era tapar uma das passagens e deixar a outra aberta, e sim que fortificassem o Caminho do Espinhaço onde os seis mil do Lorde Connington não poderiam parar os vinte e cinco mil dos rebeldes, ou mesmo metade disto, porém o Rei já havia tratado de prover a fortificação.
A situação nos demais reinos era bastante delicada. Os Tullys tendiam aos Starks por casamento, mas mesmo que não conseguissem o suporte de Riverrun, havia outros castelos que poderiam servir à causa da Coroa. - -- Me parece prudente colocar resistência entre a capital e os nortenhos. Mesmo que os Tullys não nos apoiem, alguns de seus vassalos o farão, e seriam de grande ajuda em atrasar os nortenhos. Whent, Darry, e Frey, como sugeriu Vossa Graça o Príncipe Aegon, seriam de grande ajuda para nós. Com casamentos e alianças talvez possamos trazê-los para o nosso lado. - As três casas citadas por Corlys estavam em boas posições para ditar as rotas que os nortenhos seriam obrigados a adotarem caso não tivessem passagem por estas casas. Talvez pudessem tomar os castelos menores, mas jamais Harrenhal. Ter aquele castelo como base avançada seria uma grande vantagem para os lealistas.
C - Aegon Targaryen diz:
. - "Os Freys já são nossos, independente de Riverrun. Quando o Stark estava fugindo para o Norte com meus irmãos raptados, os Freys se digladiavam entre si para decidir quem iria suceder o falecido Lorde Walder. O Lorde atual, só tem sua posição, porque o favoreci e com meus homens, limpei os outros que reivindicavam o acento. Para nos certificar de que teremos eles ao nosso lado, podemos oferecer um casamento para eles, e na pior das hipóteses, podemos até oferecer a senhora das Fluviais, caso os Tullys se recusem a nos apoiar." - o herdeiro do Trono de Ferro foi quem disse aquelas palavras. - "Juntarei homens hoje mesmo, e pelo menos dentro de uma semana, viajarei para as Gêmeas e fortificarei a região. Caso algum Stark queira passar por ali, haverá muitos problemas." - ele terminou sua fala e o Rei não pareceu se opor.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Sor Barristan, você acompanhará o Príncipe para as Gêmeas" - Rhaegar deu a ordem e o Comandante da Guarda Real assentiu.
C - Aegon Targaryen diz:
. - "Quanto a Casa Darry, talvez não nos apoiem, mas não se levantarão contra nós. Tenho o Lorde como prisioneiro por ter dado refúgio ao Stark em sua fuga. Sabem que atualmente rebelar-se contra a Coroa, é o mesmo que uma sentença de morte para seu Lorde. Já a Casa Whent é uma grande dúvida. Não faço ideia do que a Lady pode pensar ou querer. Mas é uma posição de extrema importância na região."
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Parece que já discutimos praticamente todos os assuntos importantes. Há mais algo que gostariam de acrescentar ao conselho, senhores?" - perguntou o Rei de braços cruzados
Aenar Targaryen diz:
- Eu penso que um casamento oferecido a casa Whent pode resolver a situação. Um casamento de minha tia com sor Darrik, talvez algumas promessas com relação a ajuda para manter Harrenhall sejam o suficiente. Partirei a primeira luz de amanhã para resolver esses assuntos. - aguardou a liberação de seu pai para poder se retirar, estava impaciente e queria ir logo para seus aposentos, ainda tinha a expressão de seu tio na mente, se sentia ébreo e não gostaria de continuar tratando esses assuntos naquelas condições.
Corlys Velaryon diz:
. - Meneou a cabeça negando que tivesse qualquer outra coisa a acrescentar. Apenas aguardou que o Rei os dispensasse para então se levantar e ir até o Príncipe Aenar para tratar de alguns assuntos antes de sua partida.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Estão todos dispensados então." - o Rei falou, e os Lordes começaram a se levantar um por um, e então, foram se retirando. Rhaegar fez um gesto com a mão para que seus filhos ficassem, e então, tanto Aenar quanto Aegon permaneceram sentados em suas cadeiras.
. - "Barristan acompanhará Aegon. Acho mais do que o suficiente para guardar suas costas e protege-lo em campo de batalha. Pegue o número de espadas do castelo que achar suficiente, e vá tratar dos assuntos com os Freys e em Darry, conforme acordado no conselho." - virou-se para Aenar e dirigiu palavras à ele agora. - "Sor Merlon o acompanhará, mas diferente de seu irmão, está indo para regiões ainda mais perigosas. Os Tullys podem tentar lhe fazer de refém, então, quero mais de uma espada guardando suas costas. E cuidado com os Arryns. Petyr Baelish é o Regente do Vale agora, e eu não confiaria nem mesmo minha migalha de pão ao homem. Qual outro Guarda Real deseja levar consigo?" - perguntou.
Aenar Targaryen diz:
- Não preciso de outro Guarda Real. Vou viajar rapidamente e chamando o menos de atenção possível. No caminho passarei em Harrenhal e provavelmente devo decidir se vou para Riverrun ou Eyre depois que decidir os assuntos com os Whent. Além de Merlon, me dê outros dez homens leais e habilidosos. - observou Aegon e Vossa Graça: - Se os Arryn ou os Tully resolverem me capturar dentro de seus castelos um guarda real a mais não fará diferença. Ser cativo não é minha preocupação. - falou com seriedade: - Impedir os Starks de queimarem o reino, sim.
C - king Rh?eg?r T?rg?ryen diz:
. - "Se você prefere assim, que seja. Sor Merlon, a vida de meu filho está em suas mãos. Dispensados" - Rhaegar finalizou sua fala e levantou-se indo a saída do salão onde a reunião era realizada. Barristan Selmy não o seguiu, ficou ao lado de Aegon, já que agora, havia sido designado a defender as costas do Herdeiro do Trono de Ferro.
C - Merlon Crakehall diz:
. - "Nenhum mal cairá contra o Príncipe, Vossa Graça." - Merlon Crakehall respondeu com sua voz grossa ao Rei antes do mesmo se retirar. - "Se me der licença, Príncipe Aenar, juntarei os dez homens que pediu para nos seguir nessa viagem." - O Gigante Merlon saiu do salão também em passos pesados para realizar a sua tarefa. Estavam todos dispensados.
diz:
Corlys aparentemente, havia mantido sua antiga tarefa, a de proteger as costas da Princesa. Mas ainda havia assuntos que o Guarda Real desejava a tratar com o Príncipe. Aegon, também se retirou segundos depois, seguido agora, de Barristan.
Aenar Targaryen diz:
- Reuna-os, mantenha-os prontos e me avise em meus aposentos assim que conseguir, sor Merlon. - se levantou e caminhou em silêncio em direção aos aposentos, precisava deitar-se, mas antes se preparar para partir à primeira luz, mas dessa vez não seria tolo e iria no horário que todos imaginariam que iria: tampouco iria a cavalo. Assim que Sor Merlon juntasse os dez homens partiria naquela noite mesmo, arrumaria um barco e navegaria até Harrenhall, assim não daria tempo para que qualquer tipo de planos fossem armados contra si, e se houvessem tentativas de interceptação no meio da estrada seria frustradas.  Em seu quarto se preparou da melhor forma que pode: arrumou boas roupas mas também preparou sua armadura e sua espada.
Corlys Velaryon diz:
. - Tudo o que Corlys tinha para discutir com Aenar era para o caso do Velaryon acompanhá-lo em sua viagem. Não sendo este o caso, o cavaleiro branco curvou-se em despedida ao Rei e Príncipes e partiu de volta para o seu posto rotineiro à porta de Rhaenys. Talvez a Princesa ainda quisesse sair da Fortaleza Vermelha para tratar dos seus próprios negócios com suas "aias", cuja existência também precisava ser informada ao Rei. Era a conversa que Corlys não estava ansioso para ter com Rhaenys.
diz:
Aenar caminhou pelos corredores da Fortaleza Vermelha calmamente, sem ser perturbado em seu caminho. Passou por alguns servos que limpavam o chão, foi lhe oferecido comida depois da exaustiva reunião, mas tudo o que o príncipe desejava, era chegar em seus aposentos. Descansou neste então, a espera que a madrugada caísse para que o seu plano de partir na calada da noite sem que ninguém percebesse, se concretizasse.



                                   
Fim do Capítulo 2, Aenar


Última edição por Dean em Qua Jun 28, 2017 2:58 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem  Dean Qua Jun 28, 2017 1:49 pm

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Season 2, Capítulo 3

Gods Eye River - Close to Harrenhal: nublado


Como? Era a pergunta que Aenar se fazia naquele momento. Como ela soube de tudo? Como descobriu quando estava partindo, como descobriu onde ele estava indo e como estava indo? Tudo o que havia planejado durante aqueles dias, era uma forma de partir sem que os demais soubessem. Precisava que sua partida fosse o mais secreta possível, e por isso, temendo possíveis espiões dentre do conselho do próprio pai, adiantou sua partida, para que ninguém fosse capaz de preparar qualquer tipo de emboscada ou interceptação dele ou de seu Guarda Real. Tudo havia sido feito no maior sigilo possível, mas de uma forma ou de outra, ali estavam os cinco. O próprio Aenar, Merlon Crakehall, seu Guarda Real, os dois homens que haviam proporcionado o barco e que remariam até a costa de Harrenhal pelo pagamento de um dragão de ouro e ela... Aenar repetiu aquela pergunta uma dúzia de vezes em sua cabeça esperando encontrar uma resposta óbvio, mas em vão.
Aenar Targaryen GAcEwrG

- Sobrinho... - escutou uma voz chamando-o detrás. Da direção onde a própria Fortaleza Vermelha estava. Quando virou-se, deu de cara com ela. O espanto e a surpresa por vê-la ali logo tomou-lhe o rosto, mas notou que ela não tava surpresa de vê-lo ali, saindo do castelo sorrateiramente no meio da noite. - Você vai precisar de mim... - disse antes de dar qualquer tipo de oportunidade para que o príncipe tomasse a palavra. Ela passou por ele e pelo Crakehall e então, subiu no pequeno e fajuto barco dos homens se acomodando ali. Pareceu não ligar para a sujeira acumulada que estava impregnada ali. Estava vestida completamente em roupas negras e com seus cabelos tão belos e escovados como sempre, assim como seu rosto e sua feição eram os mesmos de sempre. Um tom sério, calmo e indiferente para a situação. Ela não demostrou nenhum tipo de emoção e continuou sua fala: - Mesmo que ainda não saiba disso, você vai. - permaneceu sentada dentro do barco olhando para o sobrinho e para o Guarda Real que a olhava atônitos sem entender um ponto daquela situação - Vocês vão ficar parados aí me olhando ou vão abordar? Achei que tínhamos uma longa viagem pela frente - suspirou.

Aenar sonhou com aquele dia novamente. O dia anterior de sua partida de King's Landing e como foi abordado por sua tia Daenerys. Ainda estava em dúvida de como ela sabia de todo o seu plano, sem que ele tivesse contado para ninguém com a exceção de Crakehall, e isso apenas no momento final, apenas quando ele realmente tinha de saber. O Guarda Real não teria dividido aquela informação com mais ninguém. Até porque, durante todos aqueles dias, o próprio homem reclamou mais de uma vez de que não deviam tê-la trago junto. Aenar no entanto, quando olhou nos olhos de sua tia naquele dia, percebeu que não tinha outra escolha, se não, levá-la. Ela não os deixaria partir sem que fosse junto, e caso ele tentasse argumentar contra aquilo, ela poderia criar um alvoroço e estragar o intuito daquela viagem na calada da noite: uma saída discreta. - Vossa Graça, estamos aqui... Chegamos em Harrenhal. - um dos barqueiros o avisou após acordá-lo com chacoalhadas. Os dois homens que esperavam um pagamento de um Dragão de Ouro, haviam revezado entre o dia e a noite para chegarem o mais rápido possível onde o Príncipe queria. Acordou sua tia mais nova, e percebeu que mais uma vez, Merlon já estava acordado. Nos dias que passaram em viagem, o Guarda Real pouco havia dormido. Estava preocupado e não confiava naqueles dois homens. Suspeitava que eles pudessem querer rouba-los durante o sono, ou fazer coisa pior. Portanto, apenas fechou os olhos vez o ou outra durante o dia, quando tinha certeza de que Aenar estava acordado para chamá-lo caso algo urgente acontecesse.

Os homens levaram o barco até a costa, e Merlon com a sua força, ajudou os dois a puxarem a pequena embarcação para terra. Dessa forma, tanto Aenar quanto Daenerys, puderam descer do barro em terra firme, sem a necessidade de molharem os pés. Merlon retirou uma sacolinha de seus pertences e de dentro dessa, uma moeda de ouro, e pagou ambos os homens. Deram então as costas para ambos e rumaram até Harrenhal. Logo de cara, mesmo por cima da noite, graças a forte luz do luar, puderam notar as grandes muralhas do castelo, as dezenas de torres, e a grande defesa que o castelo tinha. Em vários cantos, iluminadas por luzes de tochas, também pode notar a bandeira dos Whent. Os nove morcegos em um fundo amarelo esvoaçavam-se orgulhosamente por todos os cantos do castelo. Aproximaram-se do portão frontal, este que estava fechado, do lado de dentro, puderam notar cerca de seis homens rodeando uma pequena lareira. Um ou outro, se aventurava em beber algum líquido suspeito de um cantil sujo. As armas e escudos dos mesmos estavam ao lado de cada um deles, repousados no chão. Ao perceber a aproximação dos Targaryens, um dos soldados agarrou sua espada dentro da bainha do chão, e a carregou na mão mesmo até a frente do portão. Falando por entre as grades do portão fechado, ele perguntou: - Quem vem aí? E que porra você quer a essa hora da noite? -





Última edição por Dean em Seg Jul 10, 2017 1:44 am, editado 9 vez(es)

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Mensagem  Ghoul Qua Jun 28, 2017 8:51 pm

Aenar passou todo o trajeto pensativo sobre a surpresa que foi sua tia interrompendo seus planos de partir de King's Landing em segredo: não havia contado para ninguém sua ideia, a não ser para Sor Merlon Crakehall, que até aquele momento havia se provado fiel o suficiente para não contar seus planos e mesmo que não fosse confiável não acreditava que seria para Daenerys quem o Guarda contaria. A surpresa destruiu seu humor, o príncipe antes só precisaria pensar em como reunir espadas para seu pai, agora também se preocupava com o bem-estar de sua tia.


O objetivo era claro: buscar alianças com os senhores das Terras Fluviais; sabia que não seria simples: os Tully eram muito mais inclinados a apoiarem Brandon Stark do que a coroa, por isso tentaria ganhar o apoio dos lordes um a um, quando tivesse força o suficiente iria até Riverrun e faria uma proposta para as trutas que rivalizasse com qualquer outra proposta que os lobos pudessem oferecer. Usaria essa aliança e uma proposta de casamento com os Arryn, em seguida, se Petyr Baelish e Lysa Arryn vissem que as Terras Fluviais estavam do lado da coroa, talvez se sentissem inclinados a aceitar a proposta de juntar as duas famílias, casando Aenar e Mya Arryn.


Desceu da embarcação com olhar sério, tinha um manto que cobria-lhe o corpo com um capuz que escondia seu rosto, sinalizou para que Sor Merlon pagasse os dois transportadores e torceu silenciosamente que aquele Dragão comprasse o silêncio dos mesmos. Caminhou em direção ao vasto portão de Harrenhall enquanto admirava o castelo: um lugar inexpugnável, construído com o suor e o sangue de milhares de escravos pelos Homens de Ferro, até ser reduzido a pedra queimada por Aegon, suas irmãs e seus dragões. Seus pensamentos foram interrompidos pela pergunta do guarda, inflou os pulmões e disse alto o suficiente para que ouvisse:


- É assim que a Casa Whent recebe seus suseranos? - Olhou para o guarda com olhar sério e baixou o capuz de seu rosto. - Diga a senhora Whent que Aenar Targaryen veio para uma audiência em nome da Coroa.


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Mensagem  Dean Qua Jun 28, 2017 9:52 pm

O guarda não pareceu incomodado com o nome de Aenar. Não se importou como se dirigiu ao príncipe Targaryen, mas também não fez questão de confirmar a sua suserania ao jovem. - Levantem-se daí seus preguiçosos, abram a merda do portão. A realeza veio nos visitar. - deu uma risada ao final da sua frase, e os demais acompanharam o riso. - Aye, aye. Não é mais nenhum mendigo pedindo por comida para lady não é? - perguntou em um tom zombeteiro. Foi só então, que Merlon Crakehall se aproximou o máximo possível dos portões e retirou a capa que escondia-lhe a armadura branca da Guarda Real e revelava o símbolo dos Targaryens no peitoral desta. Aquela armadura era inconfundível, só o valor dela já seria o suficiente para comprar terras e se auto-nomear um lorde pequeno. A armadura brilhou com a luz do luar em um tom forte e então Merlon falou:


Aenar Targaryen 1KAX1zN

- A próxima vez que se dirigir a um membro da família real dessa forma, ficará sem sua língua. - ameaçou o homem.

- O portão seus idiotas! Levantem-no. - disse com um tom mais afoito agora o da frente.  - E mande alguém avisar a Lady Shella que Sua Graça está aqui.- e assim foi feito. Cerca de dois minutos depois, o portão se levantou até a metade, o suficiente para que os três pudessem passar sem muitos problemas. Daenerys continuou sem falar nada e com o capuz cobrindo o rosto. Preferiu esconder até que era uma garota. Pela estatura, os soldados puderam apenas constatar que era uma criança. Merlon continuou ao lado de ambos os Targaryens enquanto aquele primeiro soldado ficou encarregado de guia-los pelo castelo. Ele agarrou uma tocha perto da muralha e entregou uma outra para Merlon. E iluminados pela luz do fogo, continuaram seu castelo até os salões de Harrenhal. Ao entrar pela enorme porta de ferro maciço, Aenar fora recepcionado por Shella Whent. A mulher não teve tempo de se arruma e portanto, trajava seu pijama com apenas um roupão por cima de suas roupas. Estava com seus cabelos embaraçados e amassados, mas mesmo assim, aquilo não foi capaz de distorcer a beleza da mulher, que apesar de mais velha, ainda era bastante bela. Seus olhos ainda estavam meio fechados por conta do sono e do despertar repentino.


Aenar Targaryen 2IVvdHm

- Vossa Graça... Me perdoe, não sabia que estava a caminho. Se soubesse, teria lhe preparado um banquete e uma recepção mais calorosa. Por favor, sinta-se em casa aqui em Harrenhal. - foi cordial.





Última edição por Dean em Seg Jul 10, 2017 1:42 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Ghoul Qui Jun 29, 2017 8:32 pm

Aenar fechou a cara com a ironia do homem e preparou-se para chamar por Sor Merlon, mas o guarda real era competente o suficiente para compreender quando era seu momento de aparecer e trazer credibilidade. Ficou satisfeito com a reação assustada dos guardas, um príncipe se não pudesse causar respeito, deveria causar medo em seus vassalos, esperava que de Lady Shella tivesse a primeira opção. Pensou por um momento se talvez aquela falta de respeito dos homens não poderia significar que eram da causa inimiga, um pequeno pico de paranoia que Aenar rapidamente tratou de abafar.


Caminhou pelo pátio e atravessou a enorme porta de ferro maciço. Observou sua beleza, apesar de mais velha a senhora de Harrenhall surpreendeu o príncipe, que manteve uma expressão neutra para não tornar a situação mais constrangedora do que provavelmente deveria ser para a Whent. Observou os grandes salões e rapidamente imaginou um conselho de guerra sendo feito ali, pode visualizar claramente a bandeira de sua casa nas paredes enquanto os senhores do rio ficavam nos entornos da mesa pensando em um modo de conter os Lobos do Norte. Seu momento de devaneio teve um fim rápido.


- Se chegasse aqui e você estivesse me esperando com um banquete, então teria falhado em minha missão. - Seu rosto mostrou um sorriso leve e sincero. -Não sinto necessidade de tal luxo, na verdade busco pela maior discrição que a senhora puder me oferecer, e um aposento suficiente para que nos três possamos passar a noite confortávelmente. De comida por enquanto. - Fez uma pausa. -Somente o pão e sal.


Preferiu se manter em silêncio até que fosse servido e assim a garantia dos direitos de hóspedes fossem asseguradas.

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Mensagem  Dean Seg Jul 03, 2017 6:11 pm

Foram guiados até o enorme salão de Harrenhal. Um deles, no caso. O castelo era conhecido por ter dezenas de salões, dezenas de aposentos e por ser o maior castelo já construídos nos Sete Reinos. Um castelo impenetrável, diziam as lendas. O primeiro pedido de Aenar foi para se precaver. Pão e sal. O intuito era mais do que claro. Queria a segurança de que nada de mal seria feito a si ou seus acompanhantes. O costume que vinha sendo passado desde os primeiros homens, ainda era bastante respeitado nos Sete Reinos, e na história houve poucos Lordes que tiveram a audácia de quebrá-lo.


Aenar Targaryen 2IVvdHm

- Pão e sal. - repetiu como um robô. - O que estão esperando? Sirva nossos convidados com pão e sal. - ela ordenou para os servos que também haviam sido recém acordados.



O enorme salão estava praticamente vazio pelo seu tamanho, Uma dupla de servos - que acabaram de sair para obedecer as ordens de sua senhora -, quatro guardas da casa Whent de prontidão na entrada do salão, mais o soldado-guia que havia trago os Targaryens para ali. Daeerto, nerys estava completamente calma. Ainda mantinha seu rosto coberto, e até o momento, ninguém havia tido a curiosidade de quem ela era, ou do porque estava ali. Toda a atenção estava voltado para o filho do Rei e o seu Guarda Real. Merlon por outro lado, estava receoso e ansioso ao mesmo tempo. Uma combinação extremamente perigosa. O homem coçava incansavelmente o pomo de sua espada em sua cintura e mantinha a sua maior pronta para ser sacada das costas. Não estava se sentindo confortável naquela situação, mesmo que, levando-se em conta os paradeiros que os três tinham em mente, provavelmente a Casa Whent era um dos mais seguros até o momento. Não há muito tempo, os Whent's haviam lutado pelos Targaryens contra o Usurpador, Robert. Não há muito tempo, o cunhado da mulher a sua frente, era um dos Guardas Reais de seu avô. Em outras circunstâncias, Merlon e Oswell outrora tivessem sido irmãos.

Os servos preparam rapidamente uma mesa farta com pães e sal, assim como havia sido requisitado. Shella Whent nada falou, apenas apontou para a cesta que carregava quase uma dúzia de pães e deixou com que os três comessem até saciarem sua fome e sentirem-se mais em segurança.

Daenerys foi a primeira que se aproximou da cesta e agarrou um pão coberto por sal. Levou até sua boca e mordeu um pedaço engolindo em seguida. Um dos servos a ofereceu um copo de água, mas ela apenas chacoalhando sua cabeça, negou.

Merlon caminhou ao lado do príncipe e também próximo de Daenerys, onde ele esperou cuidadosamente, que o segundo Targaryen se deleita-se com o pão e o sal. Após, foi a sua vez de morder um grande pedaço do pão e sentir-se mais aliviado agora que tinham a proteção dos Deuses e dos hóspedes sobre as suas cabeças. No entanto, não sentiu-se completamente segurou e não abaixou a sua guarda.


Aenar Targaryen 2IVvdHm

- Sigam-me - a Lady pediu e se dirigiu uma porta lateral que saía do salão em que estavam. Nenhum dos seus guardas a seguiu. - Ficaram alocados na mesma construção em que estou, se não se importarem. Harrenhal é um castelo muito grande e espaçoso, tão grande que, a grande maioria das instalações daqui estão abandonadas. Com exceção de algumas torres e este prédio em específico. No auge de sua senhoria, o senhor meu marido foi capaz de manter mais de noventa porcento do castelo ativo. Infelizmente, tempos diferentes são estes. - parou em frente a uma porta dupla de madeira e afastou-se para o lado, liberando o caminho para os três. - É o maior aposento que temos disponível no momento, mas acredito que vá ser o suficiente para que fiquem extremamente confortáveis. Sem a necessidade também, de separá-los em quartos diferentes. - completou e esperou para ver se precisariam de mais alguma coisa.


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Mensagem  Ghoul Ter Jul 04, 2017 2:10 pm

O rapaz apreciou cada aspecto do castelo, apesar de enorme Harenhall era silenciosa, isso despertava uma paranoia em Aenar similar a que ocorria com o Guarda Real, sabia que ali estava em território desconhecido, tudo que tinha era a esperança de que os Whent carregassem sua lealdade do passado, a mesma que Sor Oswell tinha. Quando o pão e sal foram servidos, Aenar comeu pouco, mostrando que só havia pedido pão pela obrigação, no entanto aceitou a água como forma de tirar o gosto de sal da boca.


O quarto parecia adequado, ainda maior do que o seu na Fortaleza Vermelha, assentiu com a fala da senhora Whent, mostrando que aqueles aposentos eram mais do que suficientes para que o trio permanecesse durante a noite nas instalaçoes, se Daenerys não se revelasse, não seria Aenar quem o faria. Fitou a lady com seriedade e disse:


- Senhora, não se importará se fizessemos nossas discussões após o nascer do Sol? Tenho a intenção de amanhã quando o Sol estiver em um ponto alto do céu, já ter patido, se tudo ocorrer bem.


Preferia que de manhã já tivessem partido, mas sabia que Daenerys nunca havia passado por tal rotina, e provavelmente sor Merlon faria bom uso de algumas horas de descanso. Sinalizou para que o cavaleiro 'descansasse', ali, estavam nas mãos dos Whent, se resolvessem fazer algo Sor Merlon e sua espada pouco poderiam fazer conta. Preferia que ele descansasse para protegê-los nas viagens que seguissem.


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Mensagem  Dean Dom Jul 09, 2017 11:26 pm



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- De forma alguma... Durma pelo resto da noite, descanse, e no primeiro raiar, estarei a sua espera no mesmo salão de antes. Meu castelão estará de fora de seus aposentos a sua espera para levá-lo até lá. Não quero que se perca na imensidão que é Harrenhal. - abriu um singelo sorriso gentil e começou a se retirar - Uma boa noite, Vossa Graça. -




Merlon fez questão de averiguar se o quarto era realmente seguro, e então, se acomodou na cama mais próxima da porta. Se alguém entrasse naquele quarto, ou pelo menos tentasse, o brutamontes seria o primeiro encontro que teria. Daenerys ficou com a cama mais perto da janela e Aenar ficou com a cama do centro. Era evidente que o aposento havia sido arrumado as pressas. Havia uma jarra de água em cima de uma mesa circular no quarto, junto de uma cesta de frutas. Não havia sinais de poeira ou de abandono daquele quarto, e as camas, estavam limpas e confortáveis. Merlon se despiu da metade de sua armadura e sentou-se em uma cadeira ao lado da cama que havia escolhido. Apenas com a parte de baixo da armadura, o Guarda Real cruzou os braços e fechou os olhos por alguns minutos, deixando com que o sono o levasse.
Sua tia finalmente tirou o capuz enquanto estavam a sós e deitou-se na cama, sem muito mais o que acrescentar o que estava acontecendo. Ela não parecia estar ali para ajudá-lo com a diplomacia, o que levantava a pergunta com o quê diabos ela poderia ajudá-lo.
Quando deitou-se para fechar os olhos por algumas horas antes do sol nascer, um alvoroço começou no castelo.
- Por aqui! - um grito veio do pátio seguido de vários passos e tochas balançando na escuridão.
Merlon abriu os olhos de prontidão e já pegou sua espada menor nas mãos seguindo até a janela.- Ele passou por aqui, vamos! - uma outra voz soou em um tom alto. Quando olhou pela janela, notou no mínimo uma dúzia de tochas e provavelmente, homens que as carregavam. Apreensivo, Merlon já esperava pelo pior e se postou de frente com a única porta de espada em mãos. "Ele", Aenar notou a forma singular do jeito de falar do homem. - Fechem o portão idiotas! - um novo grito. - Selem a porra do castelo. - foi então que percebeu, aqueles homens não estavam indo em direção de onde estavam e sim para fora do castelo. Olhou então para o horizonte e viu um vulto. Ficou claro: alguém havia acabado de cavalgar com pressa e sem dar muitas satisfações para fora de Harrenhal. Minutos depois, notou que seis homens partiram também montados e com tochas em mãos, na mesma direção daquele primeiro que cavalgava apenas sob a luz do luar.



obs: Nada mais aconteceu durante a noite. Se não for fazer algo nessa cena de imediato, pode seguir para a parte onde acorda e vai de encontrar a Whent.

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Mensagem  Ghoul Seg Jul 10, 2017 2:07 pm

Aenar dormiu durante algumas horas, seu sono veio rapidamente e com a mesma facilidade que dormiu, acordou ao ouvir a barulheira do lado de fora do castelo: Sor Merlon estava tenso, mas não o Targaryen, que observou da janela os acontecimentos com tranquilidade; de início pensou se talvez não fosse os Whent prestes a executarem alguma traição, mas não.


- Nosso tempo aqui será ainda mais reduzido, durmam, vou falar com a lady Whent pela manhã e sairemos o mais rápido possível.


Comentou enquanto voltava para sua cama, embora parecesse tranquilo sua mente fervilhava o tempo todo: precisava do apoio de Harrenhall, e depois de outra dúzia de casas antes de ir para seu destino final nas Terras do Rio: Riverrun. Passou o resto da noite olhando para o teto, pensando no argumento que usaria com a senhora Whent, e quais castelos viriam a seguir caso saísse com vida daquela empreitada. Durante alguns momentos da noite observava sua tia, pensando qual era o papel dela naquilo. Pela primeira vez em muito tempo fechou os olhos e pediu aos deuses que lhe deixassem viver para completar seu objetivo.


No primeiro raiar de sol do dia seguinte, foi de encontro da senhora Whent, deixando sor Merlon e sua tia nos aposentos, para descansarem.

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Mensagem  Dean Ter Jul 11, 2017 4:25 pm

Merlon suspirou aliviado ao ver que o alvoroço não havia sido em uma tentativa contra os Targaryens, mas mesmo assim, havia entendido o que tinha de fato acontecido. Torceu para que o homem que havia partido na calada da noite fosse capturado pelos homens da lady Whent, mas concordou com o Príncipe sobre partir o mais rápido possível. Não podiam contar com a sorte com o que estavam fazendo.
Quando o primeiro vestígio do sol atravessou pelo céu, Aenar já estava de pé e vestido, enquanto os dois que o seguiam ainda dormiam e descansavam alguns minutos a mais. Deixou ambos no aposentos em que estava e partiu em direção ao hall em que a lady Whent estaria o esperando. Como ela havia dito, o castelão de Harrenhal estava a sua espera. Um homem corcunda, feio e com furúnculos no cando do lábio. Com um rosto rechonchudo e um cabelos raspado aos lados, ele caminhava e pouco parecia satisfeito com a situação de estar em pé do lado de fora do quarto de Aenar há sabe-se lá quanto tempo esperando-o sair. - Por aqui, Vossa Graça. - disse em um tom não muito agradável, mas ainda respeitoso. Caminharam por alguns minutos. Weese era lendo e caminhava de forma desajeitada por conta de seu problema na coluna. Por fim, ele abriu a porta dupla que dava para o hall, e esperou com que o Targaryen entrasse para fechar.

Lady Whent estava sentada em uma mesa retangular enorme a espera do Targaryen. A mesa do café da manhã estava posta e farta com qualquer tipo de comida que o Príncipe fosse querer. Os servos já não mais estavam presentes ali, mas ainda assim não estavam sozinhos naquele hall. Havia pelo menos meia-dúzia de homens da casa Whent por perto.

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- ser Willis... -chamou um dos homens que estava por perto
- Milady? - Aenar reconheceu o brasão da Casa Wode na vestimenta do homem.
- Não há necessidade de que você ou seus homens permaneçam aqui neste momento, ser. Estão dispensado. -
- Como desejar, milady. - curvou-se e gesticulando uma de suas mãos, deu a ordem para que os soldados presentes saíssem. Aenar notou uma maça com cravos na cintura do homem antes dele também sair.
- Sirva-se, príncipe. E fique a vontade. Sei que está com pressa, pois então, pode ir diretamente para o assunto em questão. - ela cruzou os braços e esperou.




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Mensagem  Ghoul Ter Jul 11, 2017 7:40 pm

Aenar caminhou ao lado do castelão de Harrenhal, seu olhar mantinha-se sempre a sua frente e evitava contato visual com o homem, no entanto não podia deixar de achar sua aparência repugnante, normalmente a vaga de castelão era dada ao homem mais inteligente ou bem-nascido entre os servos de um lorde, imaginou se aquele homem seria um dos dois, ou talvez a senhora Whent tivesse outros motivos.

Conforme caminhava podia ouvir os próprios passos pelo castelo vazio, a imensidão de pedra e madeira outrora construída por Harren, o Negro, na intenção de deixar como legado uma fortaleza inexpugnável; os Hoare estavam mortos, os Homens de Ferro foram reduzidos a piratas baratos e agora tudo que restava da fortaleza era pedra torrada e torres caindo aos pedaços. Um lembrete de que Dragões não respeitavam muros e fronteiras.

"Nunca vi lobos voando por aí." - Respondeu seu próprio pensamento.

Quando chegou no Hall observou uma mesa bem servida, digna de um vassalo que recebia seu príncipe, a tensão no ar no entanto não era tão digna: muitos homens fazendo a guarda, o que poderia indicar que ou a senhora Whent estava realmente interessada em guardar o filho do Rei, ou se proteger do mesmo, ambas decisões deixavam Aenar perturbado. Sentou-se na outra ponta da mesa, ficando de frente para a senhora, observou a mesa cuidadosamente e pegou pouca comida, petiscos, no entanto: somente tocou naquilo que a senhora Whent já houvesse tocado antes.

- Generoso da sua parte, lady Shella. - comentou com sinceridade, enquanto mordiscava um pedaço de uma torrada. Comia pouco. - Sor Oswell costumava me contar do castelo. É tudo e mais um pouco. - Na verdade tivera pouco contato com Sor Oswell, e achava o homem pouco interessante: sua habilidade com espada era ofuscada pelo seu humor negro e sua mediocridade como pessoa. - Um exemplo a ser seguido por todos os cavaleiros e homens do mundo. - mordiscou outro pedaço da torrada e limpou os beiços com a parte externa da mão. - Morreu no tridente, bravamente, contra as forças de Brandon Stark e Robert Baratheon. - falar o nome do Rei Lobo trazia desgosto a boca.

Ainda tinha em sua mente o ódio aquele homem, a Winterfell, aos nortenhos, talvez até mesmo aos Starks. Mas reprimia o último, lembrava-se de seu irmão Jon, lembrava-se da mãe de Jon, todos Starks memoráveis, lady Lyanna era uma mulher bela, nobre e valente, lembrava-se de como odiou o pai durante a guerra, por levar todos a guerra pela mão de uma nortenha, mas hoje, entendia o que ele viu nela. Já Jon: uma criança pura de coração, com nobreza na alma e um sorriso reconfortante, ainda mais carismático que seu irmão Aegon, embora pudesse parecer impossível.

- Quatro anos atrás um Whent morreu lutando contra rebeldes Stark e Baratheons. Agora, a guerra bate as portas de seu castelo novamente, e eu venho em nome do Rei convocar sua casa para a guerra. - sentiu suas mãos ficarem geladas, levou-as até suas coxas, impedindo-as de tremer de nervosismo. - Brandon Stark marcha para o Sul. Trás consigo guerreiros sedentos, tão sedentos quanto ele está por vingança: abriu os portões da Muralha e agora os selvagens marcham ao seu lado.

Olhou para a senhora Shella com olhar sério.

- E sou eu que vou impedi-lo de fazer o reino sangrar. Junte-se a mim, forneça suas espadas, machados e lanças. Montarei um exército que dará cabo de um usurpador, enquanto meu irmão lidará com outro. - Mentiu sobre aquela última informação, não fazia a menor ideia de o que Aegon faria. - Harrenhal é a maior linha de defesa ao norte da capital. O escudo que guarnece a casa da Coroa. Se Brandon Stark tentar contornar pelo Oeste, forças Lannister estarão no aguardo dele. Se vir por Mar, terá de enfrentar a frota de meu pai, e eu duvido que os nortenhos tenham mais barcos que nós. Isso obrigará o Lobo Louco a avançar como um touro pelas Terras Fluviais. - Continuou a contar seu plano sem rodeios. -E quando descobrir que estou aqui, sua fúria vira redobrada, ele me culpa pela morte da irmã dele, e de seu irmão. Vamos usar a loucura dele contra ele, guiá-lo para uma batalha que seja vantajosa para nós.
E vamos vencer.

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