Erik Yronwood

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Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

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Dean

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Narrador

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Erik Yronwood Empty Re: Erik Yronwood

Mensagem  Dean Qua Jun 21, 2017 2:59 pm

Season Two, Capítulo 2


- -          Yronwood: 9 de fevereiro,       - -

diz:
Quanto tempo?

. - "Nãooooooooo!" - -

E o barulho da carne sendo rasgada soou.

. - "Edgar!" - a mulher gritou em desespero... O homem ao lado dela apenas ria da situação e a segurava pelos cabelos.

O pequeno garoto já ajoelhado no chão, apenas olhou para a mão com olhos envoltos de lágrimas, enquanto sua garganta dava-lhe um novo sorriso vermelho.

O Yronwood no chão tentou esticar suas mãos já caído em direção ao filho e gritou em fúria pelo que havia acabado de presenciar. O homem que estava ao seu lado, e que havia destruído seu joelho com apenas um golpe de maça, gargalhava e o mantinha no chão colocando um de seus pés na costa do homem.

. - "Arthur corra!" - sua mãe gritou completamente assustada.

O pequeno Yronwood tentou obedecer, mas um dos homens o agarrou pela gola da blusa e o fez assistir o que aconteceria em seguida. Segurando a cabeça do garoto precisamente para sua mãe, o outro capanga deu uma bordoada na cabeça de Dyanna, que a fez chegar a cabeça para frente por conta do golpe, e em seguida, por trás, atravessou a lâmina gélida da espada pelo coração da mulher...

. - "Mãeeeeeeeeeeeee!" - Arthur gritou e então, Erik em toda sua fúria e adrenalina, se levantou mesmo com o joelho completamente fodido. Estava desarmado, mas ele se importava com aquilo? Olhou para a mulher morta, para o filho caído com a garganta cortada ao lado, e o outro filho sendo segurado por um dos capangas e pensou "É ele!". Devia salvar Arthur, mas quando deu o primeiro passo para frente, um objeto pesado de ferro veio de encontro ao seu rosto: uma maça. Sua visão ficou turva e o rapaz caiu para trás completamente desacordado. Teria morrido? Iria preferir que sim...

Sonhou com aquele acontecimento todas as noites até o momento de acordar. Não esqueceu um detalhe, e o sono o atormentava diariamente. Enquanto se recuperava aos cuidados do Meistre, gritava o nome de Dyanna, Edgar e Arthur, e até mesmo se mexia como se estivesse em um combate sanguinário com os assassinos. Foram necessárias amarras para mantê-lo preso a cama e para que pudesse se recuperar da forma propícia. Pelo menos três vezes por dia, bebia leita da papoula para evitar dores desnecessárias, mas o verdadeiro motivo, era para impedir que Erik acordasse. Sabia que se o Yronwood se levantasse, iria querer matar, quebrar e partir em busca de vingança imediatamente, e no estado em que estava, só iria conseguir piorar sua situação e acabar morto em alguma vala qualquer.

Depois de quase três semanas apenas deitado, os olhos do Yronwood finalmente se abriram. Sua visão estava embaçada, o ambiente estava completamente fechado e havia apenas um ponto de luz de uma vela queimado em uma pequena mesinha ao seu lado.

. - "Lorde Erik?" - escutou uma vez velha e rouca. Quando seus olhos conseguiram identificar quem era, notou o velho Meistre Aldwyn não muito longe da cama em que estava deitado. - "Como está se sentido?" - sua perna ainda doía como se um raio tivesse a atingido. Seu rosto estava enfaixado, mas já não mais sentia dor do nariz quebrado que havia ganho como um último presente dos assassinos...
Erik Yronwood diz:
-- Eu sinto mais nada. -- - Dizia olhando para o teto e ali ficou observando de maneira mórbida. Sentia sede e sua boca estava seca, assim como a garganta que dificilmente conseguia forçar as palavras saírem. Sua saliva estava grossa e já não limpava mais. Ficou ali parado pensando que pudesse se matar com a força do pensamento, mas não conseguiria. Com uma mão livre retirou parte daquela amarra do rosto que lhe incomodava. Lembrou-se vagamente de que estava em péssima situação, como os reis estavam em guerra e como às tropas marchavam e aquilo pareceu lhe acudir como prioridade. - -- Os assassinos, onde estão? -- - Disse ainda observando o teto quase sem piscar, como se o Meistre fosse alguma figura distante. Depois de obter qualquer resposta, continuou as perguntas. - -- Quanto tempo? Quando voltarei. Meu pai, onde está? Minha irmã? As tropas marcharam? Como esta a guerra? -- - Se o Meistre se recusasse a responder qualquer uma das perguntas iria tentar se levantar e enforcar o sujeito ali mesmo de raiva, não tinha mais tempo para frescuras, precisava agir e saber das coisas o quanto antes.
diz:
. - "Dois estão mortos. Os outros três fugiram." - ele respondeu a primeira pergunta que Erik havia feito. - "Os três que atacou seus aposentos infelizmente escaparam, os dois que tentaram matar seu pai, perderam suas vidas. Lorde Anders matou os dois que foram enviados para mata-lo em seu sono e foi apenas ferido de forma superficial." - foi metralhado de perguntas e então, começou a responder uma a uma cuidadosamente para não esquecer nenhum detalhe importante. - "Três semanas, aproximadamente." - foi a primeira. - "Quando voltará?" - perguntou sem entender o que exatamente Erik queria saber. - "Se é sobre a sua condição, só o tempo dirá, filho. Talvez um mês, talvez uma semana. Tudo depende do seu corpo. Fiz tudo o que já podia ter feito." - ele se aproximou da cama e analisou o rosto do Yronwood que já havia arrancado o curativo fora. Estava certificando-se que estava tudo bem. - "As tropas de Durran Durrandon foram enviadas pelo Rei Dourado para as Tempestuosas. A guerra já começou. Quantos as tropas de Daeron, em breve partirão para a Campina." - pulou as perguntas sobre o paradeiro do pai e da irmã, e passou direto para as perguntas sobre a guerra, informando-o de tudo que ele tinha conhecimento até aquele momento. - "Receio que é tudo o que sabemos da guerra até o momento." - parou de analisar o rosto inchado do Yronwood e cruzou os braços olhando-o nos olhos. - "Quanto ao paradeiro de seu pai e de sua irmã, é melhor que converse com seu irmão Cletus. Ele está encarregado de Yronwood neste momento." - o Meistre puxou dois pedaços de madeira usados como apoios para se movimentar e entregou para Erik. - "Cletus está no salão principal." - sabia que imediatamente Erik iria se levantar e ir de encontro o irmão, mesmo que ele fosse contra, portanto, decidiu não ser contra e apenas deixa-lo ir de uma vez.
Erik Yronwood diz:
-- Onde meu pai foi? -- - Ele questionou novamente e seu ar estava imperativo. Em seguida tentaria se levantar e ir até o grande salão sem suas muletas, não queria usá-las de maneira alguma, mas se caísse no chão, bom, não haveria nenhum outro jeito a não ser usá-las. Fechou a cara e seguiu em direção ao grande salão passando por tudo e por todos, quase como se fosse apenas uma linha reta e direta em direção ao seu irmão. Se, por alguma acaso encontrasse alguém com comida, bebida ou qualquer coisa para melhorar sua garganta iria tomá-la ali mesmo e beber de uma vez ou enfiar para dentro da boca e seguir direto para o salão principal. Por alguma razão sua pai havia se retirado e sabia que o sujeito havia se movimentado, em algum campo de batalha, provavelmente, não iria deixar passar um atentado como esse contra sua própria pessoa e contra a família de Erik, mas agora que estava desperto, muita coisa precisava ser feita e era bem capaz de Erik acabar se matando no caminho dado sua arrogância momentânea.
diz:
. - "Skyreach" - foi o que o Meistre lhe respondeu...

Erik levantou-se com dificuldade e deixou as muletas sobre a cama enquanto partia pela porta do local e caminhava com dificuldade, mas sozinho. Vez ou outra tinha de procurar apoio em uma parede por conta de uma fincada maior no joelho, mas já parecia estar melhorado bem. Não parecia demorar muito para que pudesse correr - mesmo que com um pouco de dor, novamente.

Passou pelo salão e viu alguns servos conversando e comendo algo. Tomou a jarra de água e um copo que havia ali e limpou a garganta, pegando também um pedaço de frango que eles haviam acabado de assar e comendo enquanto dirigia-se ao salão principal.

Neste, encontrou o irmão armadurado e com uma espada presa em sua cintura, conversando com sor Lon, o Castelão de Yronwood. Cletus virou-se para o irmão e abriu um sorriso abatido para o mesmo.
D - Cletus Yronwood diz:
. - "Erik! É bom vê-lo de pé." - disse percebendo a dificuldade do irmão de se movimentar, e então, puxou uma cadeira para que ele se sentasse. - "É bom que esteja vivo..." - ele sussurrou para ele e tocou com uma de suas mãos o ombro do homem. - "Sei que tem muitas perguntas, mas antes preciso saber de como está, de sua condição... Está bem, irmão?" - perguntou de forma preocupada. Sor Lon apenas abaixou a cabeça em reverência e respeito à Erik.
Erik Yronwood diz:
-- Não é bom. Eu queria estar morto. -- - Disse de maneira severa com a animação do irmão. Ele não tinha culpa alguma daquilo, foi cortês em seguida. - -- Desculpe. É bom vê-lo novamente. -- - Disse se sentando e abrindo um breve sorriso, abrir aquilo foi talvez a parte mais dolorosa, pior do que as pontadas que sentia em sua perna e pior do que tudo que sentia no corpo como um todo. - -- Eu estou bem. Ainda não posso andar muito bem, mas estou bem. -- - Comentou massageando a perna, péssima ideia, sentiu as dores e então parou. - -- O Pai foi para Skyreach, nenhuma noticia de Ynys. Preciso ser atualizado sobre tudo. As fronteiras com a campina já estão em conflito? Meistre me disse que se passaram três semanas, estou muito tempo fora. Preciso saber cada detalhe e cada plano. Pelo menos posso definhar com a mente ocupada assim. -- - Estava necessitado por novidades, por noticias e qualquer coisa que pudesse deixar sua mente distante dos gritos de sua mulher.
D - Cletus Yronwood diz:
. - "O pai foi para Skyreach." - ele repetiu e confirmando balançando a cabeça com um sorriso forçado no rosto... Irei atualizá-lo." - afirmou e virou-se antes para o cavaleiro que os acompanhavam. - "Sor Lor, peça a um dos servos para trazer duas taças e uma jarra de vinho. Meu irmão e eu temos muito a conversar." - o homem consentiu com a cabeça e foi atrás de um servo. Cletus puxou uma cadeira e sentou-se de frente com Erik e começou: - "Após o ataque, o pai quis ir para Skyreach, como já deve imaginar, de cabeça quente. Tudo o que sei, é que com o sangue fervendo e com várias negativas de Arianne Martell sobre o que seria feito, ele a ameaçou e disse que iria retirar o suporte da Casa Yronwood para com ela, e para com o Dragão Dourado. Arianne prometeu que a Casa Yronwood então viria a sangrar ao fim da guerra por essa traição e o deixou partir." - ele sacudiu a cabeça em negativa. - "Não foi só isso que fez o pai explodir. Nenhum dos Martells presentes em Skyreach, e principalmente, Trystane Martell a quem Ynys acompanhava, conseguiram achar nossa a irmã. Tudo o que eles sabem, é que durante uma madrugada um dos cavalos do estábulo sumiu, e no dia seguinte, nossa irmã também." - um dos servos chegou com a jarra e o vinho pedido, e serviu a ambos os Lordes. - "Enfim... Eu disse que o pai partiu, mas quando disse isso, me referi aos aposentos de Arianne Martell, pois no momento que ele botou os pés para fora do Castelo, Daeron Blackfyre o aprisionou por traição e por ofender sua suserana, Arianne." - ele sacudiu a cabeça confuso e sem saber muito o que fazer. - "Um dia depois, um mensageiro trouxe essa carta." - ele pegou em seu bolso e entregou ao irmão. - -

"Para o atual Lorde de Yronwood.

Quem vos escreve é Tyr, o Comandante Geral das tropas de Daeron Blackfyre, Guarda Costas de Sua Graça, e Conselheiro Real.

Lorde Anders Yronwood foi aprisionado por traição em Skyreach por ações estúpidas e explosivas.

Por meio desta alerto-os que Sua Graça não irá tolerar traições em momentos de guerra e que desertores serão destruídos e exterminados como se moscas fossem.

Sua Graça acredita que Lorde Anders em momento algum teve a intenção de traí-los, mas não pode deixar com que suas ações passem em vão, por conta, será mantido prisioneiro até o fim da guerra, ou até decidir colaborar uma vez mais.

Por conta disso, Sua Graça foi misericordioso o suficiente para não taxar os Yronwoods, por qual grande respeito ele carrega, como traidores do Reino, e levar espadas até a sua Casa. Isto é, caso sua Casa continue apoiando Daeron em sua proclamação e em sua guerra. Tens a palavra do Rei de que nada de ruim acontecerá com Lorde Anders Yronwood, e que o mesmo será tratado com bastante respeito e seriedade. O mesmo no momento está trancafiado em um dos quartos mais nobres de Skyreach e recebendo comida e bebidas em abundância, mas esse tipo de tratamento pode mudar de uma hora para outra.

Att, Tyr.
Erik Yronwood diz:
-- Hahaha. -- - Riu por fim daquilo tudo. Começou a gargalhar de maneira quase que sádica. Bebeu um gole do vinho e depois o jogou inteiro para dentro da garganta. Pegou mais e mais até completar três doses seguidas. Ficou quente terminando de rir enquanto embrulhava a carta ao seu estado natural. - -- Aprisionar o Lorde de Yronwood foi um erro. Irmão. Não sei você mas... - - Bebeu mais um gole daquele vinho que parecia ser a coisa mais deliciosa em vida. - -- Até onde sei o norte faz avanços contra porto real, conheci dois nortistas em minhas viagens, provavelmente vão conseguir chegar se passarem pelos Lannisters. Daeron Blackfyre pretende avançar pela campina a fim de chegar ao mesmo lugar. Se ele tem pretensões de conquistar os sete reinos todas elas vão cair por terra, o Norte não vai se curvar novamente a nenhum rei. Vai ser uma campanha longa e duvido que ele tente outra campanha contra um rei do norte ou qualquer coisa do tipo. Vai estar cansado e exausto. Aposto minhas fichas que os Lannisters vão virar a casaca no meio disso tudo e se juntar a Daeron. -- - Bebeu novamente ainda sorrindo. - -- Eu só acho que os Martell pisaram demais em nossa casa irmão. -- - Ficou sério novamente de maneira soturna. - -- Minha família foi destruída por um Martell e agora eles ameaçam nosso pai e nossa casa. Nossa irmã esta desaparecida e só restam eu, você e Ynis, isso se ela não estiver socado embaixo das penas dos Martell protegendo aquele garoto idiota do Tristanne. Irmão. -- - Falou com o ar de maior serenidade que possuía. - -- Chega. -- - Repetiu. - -- Chega de ser pisado. Nossa casa tem um renome e força. Nenhuma de nossas tropas partiu para qualquer guerra, estamos abastecidos. Eles fazem nosso pai como cativo, eles anseiam por nossa ajuda, caso contrário vão ter que lutar dois frontes e toda a conquista do Dragão Negro será perdida. Nossa pai não esta preso porque xingou Arianne, mas porque querem forçar nossa aliança.
D - Cletus Yronwood diz:
. - "E é por isso que eu tenho algo a lhe pedir, Erik." - Cletus falou bebendo o vinho em suas mãos e depois pousou a taça em cima da mesa ao lado e o fitou de forma séria. - "Eu não nasci um líder. Não vivi para me tornar um líder. Nunca almejei ser um líder. Nasci para ser um guerreiro e é isso o que sou e vou ser até o fim de meus dias. Você, ao contrário, já liderou e já governou seu próprio castelo. Quero que tome meu lugar e assuma a senhoria de Yronwood enquanto nossa irmã e nosso pai, não podem o fazer. Guie nossa Casa irmão, pois isso, eu não sei o fazer. Me dê um caminho, e eu o abrirei para você com sangue..." - ele disse e esperou a resposta.
Erik Yronwood diz:
-- Por favor... -- - Disse quando ele disse não ser um líder, Cletus era um ótimo guerreiro, de fato, mas sabia que ele poderia cuidar de Yronwood. Seu castelo também não era nada comparado a Yronwood, era apenas um pequeno lugar em comparação a todo o contingente que seu pai tinha e todas suas muralhas. Quando foi lhe oferecido cuidar de Yronwood engasgou com o vinho, pensou que ouviria apenas lamentos, nunca que iria cuidar da casa sozinho. Engasgou feio enquanto bebia o vinho e tossiu de forma forçada, sentiu o peito explodir e o vinho queimando os pulmões. - -- Cletus... -- - Murmurou enquanto sentia a perna explodir com seus movimentos. - -- Eu... -- - Ficou estagnado, seu sonho sempre foi assumir a casa Yronwood, mas era o terceiro na linhagem, dificilmente teria este dom, sempre achou que acabaria morrendo em Raio rebelde cercado de mais filhos, mas agora seria o senhor de Yronwood. - -- Você... -- - Ainda não conseguia discernir, mas logo se recompôs. - -- Você é um excelente guerreiro, irmão. Também se daria um bom administrador. Mas data a situação você é bem útil no campo de batalha enquanto eu posso ficar vegetando aqui e cuidando de camponeses irritados. Até por que. -- - Riu consigo mesmo. - -- Minha perna não pode fazer muita coisa. -- - Sentou relaxar na cadeira e pensar um pouco consigo mesmo. Olhou ao teto e confirmou com a cabeça. - -- Eu aceito sua proposta, ela é irrecusável. E faria com honra, justiça e sabedoria. -- - Comentou ao irmão.
D - Cletus Yronwood diz:
. - "Então Yronwood é sua irmão." - ele abaixou a cabeça e encheu sua taça de novo, enchendo a de Erik em seguida. Subiu a taça um pouco para cima e para frente, e ofereceu-se para um brinde. - "Que você governe com sabedoria e que continue honrando nossa Casa, Erik." - em seguida bebeu o vinho e abriu um sorriso nos lábios. - "Não enviei uma resposta para o Dragão Dourado, que muito provavelmente está esperando uma. Não sabia o que era o certo a se fazer, mas acredito que você saiba. Nosso pai nunca se curvaria diante de tal situação, e acredito, pelo que falou mais cedo, que nem você vá. Qual resposta devemos enviar ao Dourado? Temos aproximadamente três mil homens a nossa disposição. Dois mil oitocentos e uns quebrados, pra ser mais exato. É uma boa quantidade de soldados para o caso de precisarmos nos defender." - ele questionou, e agora, Erik teria de tomar sua primeira decisão como Lorde de Yronwood.
Erik Yronwood diz:
-- Eu vou. -- - Disse Erik de maneira estranha, havia acabo de fazer um discurso anti Dragão Dourado, porque se curvaria? - -- Ele tem nosso pai cativo e não somos capazes de enfrentar ele diretamente. Seria um erro por a vida de meu pai em risco dessa forma. Irei até Daeron Blackfyre. Me curvaria perante ele e farei juramentos. Isso vai garantir que nosso pai esteja vivo durante a campanha. Quando for a hora, quando o dragão estiver sem escamas e não houver mais fogo em sua garganta, quando o sol estiver escuro e as víboras afogadas em seu próprio sangue eles irão buscar refugio, e os portões irão se fechar. Pois nós guardamos o caminho. -- - Disse abrindo um breve sorriso. - -- É uma questão de tempo. Devemos ser cuidadosos. Mas sei como vou precisar de você irmão. -- - Disse curioso a respeito de como sua mente trabalhava naquele momento. - -- Envie uma carta para Blackfyre avisando que os visitarei para prestar meus juramentos a casa e pedidos de desculpas pelas atitudes do pai. Vou ver como andam as marchas e guerras em primeira mão. Então marcharemos. Para onde, só o destino pode dizer. -- - Disse pensativo.
diz:
. - "Enviarei a carta, e irei preparar uma carruagem para leva-lo até Skyreach." - ele se levantou deixando a taça sobre a mesa e deu as costas para Erik. - "Ou acreditas ter condições o suficiente de ir cavalgando?" - perguntou e após a resposta de Erik, se despediria e colocaria tudo em moção para que o plano do irmão pudesse ser cumprido.

Erik ficaria sozinho nos Grandes Salões de Yronwood. Nos salões de sua Casa, no lugar onde cresceu e por centenas de vezes jejuou e ali esteve para celebrar presenças de nobres distantes e de visitantes em seu castelo. Ainda lembrava-se do dia em que esteve ali para comemorar a vinda de Quentyn Martell em sua casa...

O Salão não havia mudado em todos aqueles anos. Duas mesas retangulares em lados opostos do ambiente. Várias cadeiras. Um caminho no centro que levava para frente da cadeira do Lorde, que se localizava em uma elevação singela para que o mesmo pudesse ter uma vista completa de cima de seu salão. A cadeira estava vazia. A cadeira de seu pai. A visão que vinha em sua mente era de Anders sentado ali. Lembrou-se de quando era pequeno e de quando sua mãe ainda vivia. Do sorriso que seu pai sempre esboçava no rosto e da alegria que aquelas quatro paredes uma vez carregou.

O explosivo Anders. O cabeça-quente Anders. O irritadiço Anders. O arrogante Anders. O ambicioso Anders. Seu pai, nem sempre havia sido aquele homem que hoje era...
Erik Yronwood diz:
-- Uma carruagem, estou ainda debilitado por conta da perna. -- - Comentou se levantando em seguida, sentiu ela fisgar novamente. - -- Alguns cavaleiros também, apenas para segurança da viagem. As estradas devem estar caóticas. -- - Comentou antes do irmão ir embora. Então ficou ali sozinho observando tudo e seu primeiro pensamento foi "É tudo meu", mas não de forma egoísta, mas de maneira curiosa. Parecia que tudo era um sonho afinal, tudo não passava de uma ilusão. - -- É este o plano dos deuses a um homem? -- - Pensou consigo mesmo, talvez alto demais para um pensamento. - -- Matar a família de um homem e lhe entregar um reino? Este é o preço? -- - Disse novamente observando as janelas aproveitando que estava sozinho, seu olho esquerdo lacrimejou, mas não sabia dizer se era por estar seco graças ao inchado ou por tristeza. Seguiu e tocou o troco, mas não sentou, na realidade se ajoelhou perante ele e fez uma oração. Quando terminasse iria se lavar e pedir ao Meister cuidar dos ferimentos e receitar um tratamento. Esperaria alguns dias até a carta chegar até Skyreach e estar um pouco melhor e alimentado, quando chegasse a hora, iria partir para conhecer o Dragão Dourado.
diz:
Cletus tomou conta do preparativo e avisou à todos que novo Lorde Yronwood era Erik, e não ele. Não houve críticas ou dúvidas quanto ao motivo do irmão mais novo estar assumindo o cargo de Lorde. Todos tinham confiança em Erik, e pode-se dizer, que para aqueles que tinham receio do rapaz assumindo a casa após o irmão renunciar o dever, mantiveram as opiniões para eles, pois sabiam que não era uma boa hora para atiçar o homem que havia perdido a mulher e um dos filhos.

Depois que deu suas ordens e decidiu o rumo que sua Casa tomaria, finalmente teve um tempo para passar com seu filho. Arthur não tinha sofrido um arranhão no rosto sequer, mas ainda assim, o garoto parecia estar completamente inabilitado. Devastado. Passou o resto do dia se recuperando e fazendo companhia ao filho, que dificilmente o desabraçava enquanto estavam juntos. - "Vingue-os pai. Mate todos que machucaram mamãe e Ed. Mate todos eles, não importa o que aconteça. Faça-os sofrer" - o filho pediu aquela noite...

Dormiram juntos, no mesmo quarto. Arthur ainda estava assustado de ficar em um quarto sozinho, e qualquer barulho que acontecia a noite, ele levantava desesperado achando que era alguém invadindo o quarto. O pequeno estava traumatizado...

Três dias se passaram. A carta foi enviada e o mensageiro informou que Daeron estava à espera de Erik em Skyreach. A carruagem estava pronta, e o rapaz partiu com o irmão do lado e vinte cavaleiros fazendo a sua proteção.

Quando chegaram em Skyreach foram bem recepcionados pelo mesmo homem que havia o enviado a carta. Tyr. Um homem de quase dois metros de altura, com os olhos brancos, uma grande armadura no corpo, e um cabelo bem estranho. Ele os saudou, se apresentou e informou à Erik:
E - Tyr diz:
. - "Sua Graça está em uma reunião no momento. Sigam-me. Levarei-os para trocar de roupa, encher a barriga e então, poderemos ir vê-lo"
Erik Yronwood diz:
-- Você vai vingá-los. -- - Disse o pai ao filho. - -- Deve se tornar um cavaleiro, assim como seu pai e seu avô. Se tornar forte. Prometa-me que irá treinar todos os dias. Pois só assim ninguém poderá machucá-lo. -- - Disse a criança com toda sinceridade do mundo, talvez de maneira adulta demais ao filho, mas havia uma grande possibilidade de morrer naquela empreitada e somente Arthur iria carregar consigo o nome de Erik, o ultimo de sua pequena linhagem e talvez o ultimo dos Yronwood. Talvez. Quando chegou a Skyreach sentiu pequenas melhoras na perna, mas ainda sim estava terrivelmente debilitado para qualquer combate e deixou aquilo transparecer conforme usava uma bengala para se apoiar e andar. Quando viu Tyr ele era bem diferente de como o imaginava. Bem maior na realidade. - -- Presumo que Sua Graça seja uma pessoa atarefada. - - Comentou. - -- Se me permite Tyr. Eu gostaria de ver meu pai. Só quero me certificar que ele esta bem, embora existam todos os problemas dele e sua falta de respeito para com Sua Graça ele ainda é meu pai. -- - Pediu a Tyr, talvez em negação fosse apenas ficar irritado com o homem e nada mais e seguiria para se arrumar e comer algo, em caso afirmativo iria visitar seu pai e se ele estava realmente abastado de comida iria comer com ele em seus aposentos, ou melhor, em sua prisão.
E - Tyr diz:
. - "Infelizmente não é algo que eu possa fazer no momento Lorde Erik. Fui instruído para apenas leva-los para trocar de roupas, comer algo, e então, encontrar Sua Graça." - ele falou sem olhar para trás, apenas caminhando em frente e guiando o caminho. - "Sou um homem que apenas cumpre instruções." - sua voz carregava um tom sério, mas não trazia nenhuma hostilidade para com o Yronwood e o seu irmão.
diz:
E foi o que fizeram. Erik e Cletus comeram por cerca de trinta minutos, em um pequeno quarto apenas para os dois. Seus homens tiveram de ficar do lado de fora do castelo, mas ainda assim, dentro das muralhas de Skyreach. Após trinta minutos de espera, ouviram três batidas na porta e Tyr abriu a porta informando-os:
E - Tyr diz:
. - "O Rei está pronto para vê-lo" - disse no singular para Cletus, acreditando que ele era o homem no topo da casa.
D - Cletus Yronwood diz:
. - "Meu irmão é o Lorde da Casa, sor Tyr. Eu renunciei o meu direito, e é ele quem fala por nós."
E - Tyr diz:
. - "Não sou nenhum, sor." - deu sua resposta e esperou com que Erik o seguisse até a reunião. Os olhos esbranquiçados de Tyr eram sempre sem vida e estranho. Assim que Erik chegou na porta do local, ele o guiou pelos corredores do castelo até onde Daeron Blackfyre estava.
diz:
Tyr abriu uma porta dupla em um dos aposentos de Skyreach - Erik já comandou aquele castelo por alguns dias. Aquele era o antigo quarto de Lorde Fowler. O Rei estava sentado em frente a uma mesinha redonda com uma taça em suas mãos. Havia uma lâmina levemente repousada na enorme cama de casal que havia no lugar. Sua bainha era toda cheia de detalhes e desenhos esculpidos. Daeron não carregava nenhuma arma que pudesse ser vista. Se estivesse armado, tinha de ser com facas escondidas. Ele se levantou com um simples sorriso no rosto. Trajava uma roupa de cor azulada, e seus cabelos eram platinados como de qualquer outro Targaryen. Ainda assim, ele não carregava os olhos púrpuras da linhagem, e sim, um olho amarelado, quase dourado e com um brilho lindíssimo. Ele apontou para uma cadeira em frente e falou de forma gentil.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Por favor, sente-se Lorde Erik"
Erik Yronwood diz:
-- Como eu disse. Cativo para manter nossa aliança. -- - Comentou com Cletus quando estivessem totalmente a sós no quarto enquanto comiam. - -- Cuidado em agir. -- - Alertou o irmão enquanto conversavam sobre pequenas coisas naquela sala, haviam combinado de não falar muito sobre seus planos enquanto estivessem no que Erik chamou de terras inimigas. Quando Tyr disse não ter títulos apenas levou Blackfyre de maneira mais odiosa em sua mente, exigia ao menos alguém de porte para recebê-los e não um guarda qualquer ou segurança pessoa que assinava suas cartas, mas guardou aquilo para si mesmo. Estranhou os olhos do sujeito, de fato, aquilo não era daquele mundo, mas medo era uma das coisas que não sentia mais, sempre que algo parecia querer lhe matar seu instinto de auto preservação o abandonava, era como se quisesse morrer a cada instante, como se não ligasse por andar no vale da morte mais. Talvez estivesse ficando louco. Seguiu o sujeito pelos corredores. Quando viu o homem o analisou de baixo para cima, mesmo com o joelho ferido fez uma referencia que lhe custou uma cara feia e um jeito desajeitado com a bengala devido à dor. - -- Sua Graça. Obrigado por me receber. -- - Em seguida se levantou com certa dificuldade, já que seu corpo estava travado pelo longo descanso e ausência de atividades físicas e então se sentou apoiando a bengala no chão com sua mão. - -- Recebestes minha carta? Pois bem. Aqui estou. -- - Disse olhando-o em seus olhos, atraiam um pouco devido o brilho.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Recebi Lorde Erik, recebi." - ele confirmou com a cabeça. - "Posso lhe oferecer um pouco de vinho antes de começarmos?" - disse de forma educada e pegou a jarra pronto para servi-lo se assim Erik quisesse. E então continuou. - "Fico feliz por ser racional e ver que não desejo dor nenhuma a sua família, ou ao seu pai. Mas infelizmente não posso aceitar que um homem entre no mesmo castelo em que estou, ameace e xingue minha principal apoiante, e a Princesa de toda Dorne. Sinto pela perda de ambos, entristece-me em ouvir sobre o que aconteceu, mas ainda assim, Arianne é a suserana de seu pai, e sua." - enfatizou última parte. - "De qualquer forma, tenho fé de que tomará a decisão correta hoje, e lhe prometo que nenhum mal acontecerá ao seu pai até que a guerra acabe. Será tratado como um convidado de honra em minha corte." - deu uma breve pausa, tomou um pouco de vinho, e esperou com que o Yronwood se pronunciasse.
Erik Yronwood diz:
-- - Aceitou o vinho e bebeu com o rei. Agradeceu e disse ter um excelente gosto, de fato até tinha. - -- Meu pai passou por muita coisa, Sua Graça. -- - Disse Erik em tom cortês. - -- Quentyn Martell sequestrou minha esposa e filhos, quando pensávamos ter um pouco de paz Quentyn enviou seus assassinos até nosso castelo e mataram toda minha família, tentaram assassinar meu pai em sua cama e minha irmã mais nova sequestrada. Independentes de títulos ainda são humanos e às vezes enfrentamos situações extremas. Meu pai enfrentou uma delas. -- - Bebeu um pouco do vinho como se aquilo fosse acalmar sua dor. - -- Com Ynis ausente e Cletus querendo lutar em campo de batalha eu sou o encarregado de Yronwood. E tenho planos diferentes de meu pai. -- - Comentou, pareceu um pouco ameaçar devido as ira na fala. - -- Eu quero ver Quentyn Martell morto e ele se esconde embaixo da saia dos Targaryen que o apoiam. É mais que lógico que temos objetivos em comum Sua Graça. -- - Bebeu mais um pouco. - --
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Como você mesmo disse... O homem que você quer morto, é meu inimigo, então eu também quero-o morto. Além disso, prometi para Arianne que isso ia acontecer, e eu não sou homem de não cumprir minhas promessas. O destino de Quentyn Martell já está traçado. Morrerá." - ele bebeu da taça uma vez mais, mas sem tirar os olhos de cima do Yronwood. O modo que ele se movia, o modo que ele tratava e falava, trazia uma gentileza e uma educação de outro mundo. Ao mesmo tempo que Daeron conseguia transbordar elegância e simpatia, ele conseguia trazer também com as palavras que ele escolhia, uma seriedade enorme. - "Preciso de Yronwood, Erik. Yronwood e de seus homens." - repousou a taça em cima da mesinha e cruzou os braços. - "Seu pai não me daria isso, e então, terminou preso." - foi sincero. - "Sim, esse foi um dos motivos, se não o principal. Mas isso não muda o fato de que ele agiu de forma errada e mereceu ser preso." - ele fitou Erik e esperou um esboçar de reação por parte do mesmo.
Erik Yronwood diz:
-- Rhum.. -- - Murmurou olhando o ambiente ao seu redor. Conhecia bem Skyreach. - -- Eu tomei este castelo com cinquenta homens contra uma guarnição de talvez o dobro do que eu tinha. Cinquenta mercenários estúpidos. -- - Disse olhando para as paredes e esbanjando um sorriso, queria rir um pouco, podia ser Erik sentado ali, mas agora era Daeron Blackfyre. - -- Meu pai não me deu mais homens. Yronwood possui o segundo maior exercito de Dorne e meu pai me disponibilizou apenas cinquenta mercenários. E sabe o curioso Sua Graça? Foi um garoto de quatorze anos que treinei que liderou o ataque enquanto eu abria os portões com apenas quinze homens contra toda a guarnição local. Lord Lewyn. -- - Comentou se lembrando de velhos feitos. - -- Eu resgatei Durran Durrandon em Meereen em um assalto a uma fortaleza de uma das mais ricas famílias da região. Devem ter cartazes de procurado até hoje por minha causa. -- - Deu uma risada consigo mesmo, talvez não tenha sido cortes com isso. - -- Imagine o que eu possa fazer com mais de mil espadas Yronwood Sua Graça. -- - Serviu mais um copo para si esperando a reação de Daeron.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Não me entenda mal Lorde Erik. Eu não presenciei nenhum desses fatos." - ainda de braços cruzados comentou indiferente de tudo que havia sido contado. - "Acredito que sejam verdades, não me entenda mal, não duvido de suas palavras, e o congratulo por aquilo que fiz, mas histórias são distorcidas, e a verdade em si, nunca é contada de fato. Novamente, não duvido de que tenha feito tudo o que disse. É só que, posso chamar nessa sala nesse homem uma dúzia de Lordes que vão me contar grandiosas histórias e até mais complicadas que as suas. - escutou o nome de Durran e acenou com a cabeça. - "Durran Durrandon... Me pareceu um bom homem. Era seu cunhado, correto?" - era... A palavra martelou na cabeça de Erik. - "É um dos meus generais agora, e no momento, está trazendo sangue à Jon Connington. Vai me pedir pela cabeça de Quentyn Martell pelo seu apoio, imagino..." - ele continuou observando cada reação de Erik e continuou. - "Vou dizer a mesma coisa pra você que disse para Durran. Não posso prometer algo que não posso cumprir. Quentyn morrerá, mas a quanto a sua cabeça, acredito que os terão que 'brigar' com Arianne por ela... A única coisa que posso prometer, é que ele morrerá." - ele decidiu ir direto ao ponto e o perguntou por fim: - "Terei seu apoio e o apoio de sua Casa?"
errata: que fez'
errata: nessa sala, nesse momento*
Erik Yronwood diz:
-- Pulamos as partes mais sangrentas e problemas de viagem. Mas caso contrário não seriam boas histórias. -- - Acrescentou nada muito contente com a desfeita. - -- Era sim. -- - Continuou a conversa, embora aquilo tenha realmente pesado em sua cabeça. Tentou se manter firme perante uma figura de autoridade diante de si. - -- Eu não preciso ter a cabeça dele, só quero ter a certeza de que ele estará morto. O que irão fazer com o corpo não é problema meu. -- - Então por fim foi pedido o apoio a Erik Yronwood que ponderou um pouco. - -- Sim Sua Graça. -- - Disse confirmando o anseio do homem por ajuda. - -- É por isso que estou aqui. Entretanto eu possuo minhas pequenas condições. Minhas duas irmãs estão desaparecidas, não posso fornecer total apoio sabendo que metade da linhagem Yronwood se encontra desaparecida. De sua voz podem vir apoio de toda Dorne para encontrá-las. -- - Disse pedindo de maneira educada. - -- Quero ter o direito incondicional de visitar meu Pai. - - Então, quando as condições forem aceitas, forçou os pés para se colocar de joelhos novamente e perante o rei fez um juramento. - -- Prometo servi-lo como arauto de sua justiça, pois reconheço em ti o rei que precisamos. Prometo marchar ao seu lado, pois meus pés são seus e lutarei ao seu lado, pois minha lança é sua. -- - Mais algumas nomeações necessárias para aquilo tudo e então se levantou.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "São condições aceitáveis Lorde Erik. Quanto a primeira não devia nem ter se preocupado em pedir. Já tenho homens atrás de Yyns Yronwood. Sendo sincero com você, não sei o que se passou com ela." - admitiu um pouco descontente com a situação de não saber o que se havia passado com a mulher. - "Mas uma coisa lhe garanto, sua irmã não foi atacada dentro deste castelo. Um de meus homens disse que o mais provável é que ela tenha roubado um cavalo e partido para algum lugar. Qual, eu já não sei. Mas iremos encontra-la, não tenha dúvidas disso." - ele assegurou e então viu o Yronwood dobrar o joelho em sua frente. Se levantou da cadeira que estava sentado e o olhou de cima para baixo. Daeron ainda não tinha uma coroa, mas se intitulava Rei. Não precisava de uma coroa para carregar aquele título, apenas de um exército, e isso, o Dragão Dourado tinha. Ele ouviu as palavras de Erik e então falou: - "Aceito seu juramento e seus votos Erik Yronwood. Que seus deuses sejam bondosos contigo, e que a Glória o siga em campo de batalha. Que a Justiça se prenda a ponta de sua lança e traga aos seus inimigos aquilo que eles merecem. Erga-se Yronwood." - finalizou.
Erik Yronwood diz:
-- - Seus deuses eram o grande outro. Somente a morte existia na vida de Erik. Talvez seja a única razão macabra de estar vivo sofrer e ver todos a sua volta se desfazer. Quando foi convocado a levantar o fez, mas com dificuldade, sorriu forçadamente para não transparecer a dor enquanto apertava a bengala contra o chão para se erguer. - -- Sua Graça. -- - Disse agradecendo. Talvez falariam mais a respeito de guerra e talvez o rei tivesse mais coisas para poder passar a Erik. - -- Quando estiver livre eu gostaria de saber como andam as marchas de guerra, preciso saber aonde é mais propicio levar meus homens. -- - Comentou, poderia ser de imediato ou poderia ser daqui uma semana, procurou pela sala algum mapa ou alguma coisa que pudesse indicar alguma posição durante a guerra, estava perdido quanto ao cenário macro daquele mundo.
E - king Daeron Blackfyre diz:
. - "Durran tomou Grandview, uma pequena cidade portuária. E até onde fiquei sabendo, estava se dirigindo contra Crow's Nest. Emprestei à ele algumas embarcações e ele passou pela Mar de Dorne, conseguiu o apoio da Casa Swann e aportou em Grandview. As tropas locais eram mínimas e quando viu os barcos fugiram. Quanto a Crow's Nest ainda não há informações. Lhe darei a liberdade Lorde Erik, de escolher para onde seja marchar. Em uma semana provavelmente, iremos partir contra a campina. Pode se juntar a nós contra os Tyrells, ou pode se juntar aos homens de Durran com o seu exército. Fica a critério seu. Tens até eu partir, ou seja, sete dias, para se decidir..."
Erik Yronwood diz:
-- Durran é um excelente guerreiro. Infelizmente Jon Connington possui muitos homens em Blackhaven e é um castelo sitiado nas montanhas. Com o poderio de Wyl podemos somar números e fazer um cerco às forças de Connington, isso vai impedir qualquer reforço às terras que Durran pretende conquistar. Entretanto precisamos estar atentos a qualquer contra ataque vindo de Boneway, se Connington avançar vai ser Wyl e Yronwood que irão segurar as forças dele enquanto Sua Graça avança pela campina. Ele pode marchar contra nós ou ficar lá, de qualquer forma vai ser obrigado a permitir que Lorde Durrandon leve todas suas terras, ou permitir que peguemos Blackhaven. -- - Disse ao Rei. - -- De qualquer forma minha presença na campanha das terras da tempestade é mais que necessária. -- - Comentou. Pensou em algumas coisas em particular. Se fosse capaz de conquistar Blackhaven e casar alguém de Wyl com seu irmão poderia ser o senhor de todo o caminho do espinhaço e isso já soava como uma ideia boa a principio, entretanto não seria a conquista mais fácil. Jon Connington era um excelente guerreiro e comandante.


Última edição por Dean em Qui Jun 22, 2017 7:57 pm, editado 2 vez(es)

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Mensagem  Erik Yronwood Ter Jul 04, 2017 3:14 pm

Seu próximo passo era conversar com seu pai, Lorde Anders de Yronwood. Precisava ter a certeza de que ela estava bem e qual era o estado mental de seu pai diante de todo aquele caos. Era bem provável que ele não estivesse contente, muito menos estável para uma boa conversa, mas mesmo assim Erik tentaria chegar a seus aposentos para conseguir conselhos, acalmar os ânimos do pai e também dizer seus pequenos planos de avanço. Mas neste meio tempo não podia ficar parado, já havia entregado ordens explicitas para seu irmão e para o castelão de Yronwood. Erik passava boa parte de sua recuperação escrevendo cartas para agregar aliados.
Encontrou mais cedo com membros da casa Wyl em Skyreach. Sua intenção era trazê-los para sua pequena causa. Discutiria seu plano de marchar pelo caminho do espinhaço e seguir até Blackhaven.


-- Deixe que o rei marche pelo caminho do príncipe. Podemos avançar pelo espinhaço até Blackhaven e tomar o castelo. Por fim teríamos apenas as ruínas de Summerhall para tomar e teremos então todo o caminho do espinhaço. Entenda, meu Lorde, que este movimento não apenas permitirá uma nova rota para a guerra, mas também nos dará espólios interessantes no pós guerra. Além de desorientar os exércitos inimigos nas terras da tempestade. Estaremos lutando próximos de casa, cuja as rotas de suprimentos serão diretas, evitando jornadas exaustivas na campina. Marche conosco para a glória.

Também havia enviado cartas para Lordes menores e cavaleiros errantes. Convocando-os de maneira quase que genérica para a guerra. De certo modo deixou que a carta fosse escrita de forma mais poética e heroica, talvez contratasse um bardo para tal feito. A ideia era convocar mais espadas para sua causa. Suas cartas de convocação seriam escritas quase que imediatamente após conversar com o dragão negro. Cartas mais formais e direitas seriam enviadas a casas vassalas a casa Yronwood para a formação de um conselho de guerra.

Enviou seu irmão Cletus de volta a Yronwood para mobilizar as tropas, realizar contagem de suprimentos e armamento. Embora pudesse demorar, também ordenou que fossem construídas novas armas de guerra e forjadas novas espadas, pois aquela campanha seria longa, estava disposto a gastar algumas coroas para comprar lanças e equipamento para soldados rasos, mas seu foco maior seria nas máquinas de guerra: Catapultas, Trabucos e Navios de Guerra. Mais navegações seriam convocadas para a guerra, mas estas viriam de Essos. Disse para seu companheiro de Lys viajar com um pequeno grupo de soldados (20) e algumas coroas, seu objetivo era arrecadar mercenários, frotas de piratas e todo tipo de gente disposta a lutar por saque de grandes senhores rivais dos Blackfire. Esta campanha poderia levar meses, de fato, mas seria um carta na manga quando as tropas cansarem de marchar pela campina. O objetivo é para o homem de Lys recrutar mercenários para somar ao contingente de Yronwood, mas não pagá-los de imediato, antes teriam que se apresentar em Yronwood. As coroas dadas deveriam ser usadas exclusivamente para a manutenção desta jornada. O foco principal são as ilhas do mar de verão, mas podendo se expandir conforme e necessidade.

Contaria todos estes planos a seu pai, para receber conselhos dele. Após esta conversa voltaria para Yronwood acertar as contas da casa, realizar mudanças nos planos e enviar espiões para vigiar o caminho do espinhaço e relatar avanços de tropas e esconderijos com espiões inimigos. Queria uma marcha limpa e discreta quando fosse para Blackhaven, tanto que suas intenções de marcha seriam informadas apenas a Cletus, Anders e o próprio Rei. De maneira geral dizia a outros (Servos, plebeus e nobres menores) abertamente que marcharia rumo à campina ao lado do Rei, se houvessem espiões dentro de seu feudo eles poderiam dar informações falsas ao inimigo.

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Mensagem  Dean Seg Jul 10, 2017 12:10 am

Após a conversa com Daeron, Erik partiu para se preparar. Deu as ordens para seu irmão, e Cletus partiu com as melhores intenções de cumpri-las. Uma delas no entanto, seria um tanto quanto difícil, e provavelmente não chegaria acontecer: construção de Navios de Guerra. Há muito tempo atrás, quando Nymeria desembarcou e dominou toda Dorne, a região teve uma larga e poderosa frota de navios. Mas desde que todos os dez mil navios haviam sido queimados pela própria Nymeria, Dorne nunca mais teve uma frota larga e poderosa. O maior motivo era mais do que óbvio: falta de madeira. Não haviam florestar por perto, não havia onde se cortar madeira ou se adquirir o material necessário para a construção de navios. A única saída que restava era o comércio de tal material, mas claro, madeira de alta qualidade e boa o suficiente para se construir navios, era muito cara e nem mesmo os Martell's possuía tanto ouro parar criar uma frota poderosa. Por conta disso, mesmo os governantes da região, não possuíam uma frota maior do que vinte navios, o que era basicamente usados na defesa de Sunspear. E estes tinham sido levados, afundados ou queimados por Euron Greyjoy, quando tentou tomar Sunspear.
Erik poderia tentar comercializar madeira, mas o gasto seria grande, e não conseguiria levantar bons números. Contratar navegações de Essos era um tiro no escuro. Sabia que Daeron havia vindo de lá, e que ele havia aglomerado o maior número de mercenários possíveis, pois então, aqueles que estivessem dispostos a lutar em Westeros, já deviam estar ao lado do Blackfyre e a maior parte dos navios de guerra que podiam ser proporcionados, fariam agora parte da frota do Dragão Dourado.
Uma outra opção, mas esta que seria bastante arriscada, seria partir em busca de Piratas nas Ilhas do Basilisco, ou nas Ilhas do Verão, sendo que, era de conhecimento de todos que Euron já havia pilhado, saqueado e roubado até a última canoa das Stepstones.
Conseguir espadas livres para lutar pelos Yronwood em Essos era uma boa opção. Apesar de imaginar que Daeron deveria ter contatado todos os grupos mercenários possíveis, ainda haveriam mercenários que não pertencia a nenhum grupo ou bando que poderia aceitar lutar por algumas moedas. A questão era que, não haviam embarcação nenhuma em Yronwood, e desde a guerra, e uma evidente batalha naval por parte de Daeron e da frota campinesa, poucos barcos mercantes se aventuravam por aqueles mares. Erik podia tentar a sorte e pedir uma ou algumas das embarcações de Daeron emprestadas, caso quisesse permanecer com aquele plano. Enviou todas as cartas que queria e conversou com Lorde Wyl. Não recebeu uma resposta negativa, mas também, não havia sido uma positiva. Ele argumento que assim como as outras Casas Dornesas, estavam todos ordenados que marchassem junto do Rei para a Campina. Tirar números da vanguarda de Daeron não seria algo que o agradaria muito, e ele não tinha autoridade e liberdade para decidir para onde marcharia como o Yronwood havia tido.

Por fim, foi de encontro ao seu pai. Duas duplas de homens estava guardando a porta do aposento em que ele havia sido deixado. Quando entrou, Erik notou que a fúria do seu pai já havia passado pelo quarto. Móveis quebrados,
livros espalhados e jogados por todos os lados, o colchão completamente destruído e por aí foi. Anders estava sentado na única coisa que ainda estava intacta no quarto, uma cadeira de madeira simples. Ele estava cabisbaixo mas rapidamente levantou seu olhar pronto para xingar e entrar em fúria com qualquer um que fosse. Mas não esperava que fosse seu filho.
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- Erik?! - fez uma pergunta recíproca surpreso pela presença de seu filho. - Veio me tirar daqui? Como passou pelos homens do Blackfyre? - ele sacudiu a cabeça imaginando que aquela era uma missão de resgate, e que Erik estava ali também como inimigo de Daeron. - Não vamos perder tempo... Aquele filho da puta tem muitos ratos ao seu lado... - disse se dirigindo a porta como se fossem fugir de Skyreach naquele momento.


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Mensagem  Erik Yronwood Seg Jul 10, 2017 12:52 am

- Verificaria se estava sozinho ali dentro do aposento e somente então começaria a falar com seu pai. -- Shhh... – Murmurou para ele sinalizando o dedo indicador em sua própria boca. – Não. Não ainda. Precisamos conversar. – Olhou com certo desdém para o quarto, imaginando como poderia resolver aquilo sabendo que seu pai era uma bomba relógio. – Jurei lealdade ao Dragão Dourado, ele me deu plena liberdade para marchar na guerra como eu desejar. Ynys esta desaparecida, Cletus quer lutar batalhas e passou o comando de Yronwood para mim. – Esperou o pequeno show que provavelmente ele faria, mas sinalizaria gestualmente movimentos como aspas com os dedos e cortes de pescoço, queria deixar evidente que tinha um plano e que havia mais coisas por de trás de seus feitos. – O Dragão esta irritado pela sua desfeita com os Martell, mas permitiu-me algumas coisas, uma delas é lhe visitar quando desejar. Ele também lhe garantirá segurança e conforto durante a campanha dele, mas eu preciso que você deixe de agir igual um cão selvagem. – Comentou pegando qualquer pedaço de móvel quebrado e arremessando para qualquer lado um tanto irritado. – Vim conversar com você sobre os meus avanços e marchas. – Se aproximou e então falou de maneira silenciosa no ouvido do pai. – Seus avanços. Temos que agir discretamente, preciso saber o que você sabe antes de começarmos qualquer coisa. – Deixaria seu pai falar sobre tudo que ele quisesse e posteriormente falaria de seus planos de marcha para ter a opinião de seu pai a respeito.

Cancelou os planos de navios, de fato eram escassos nas condições geográficas de Dorne. Pensou novamente a respeito de Essos, mas era bem provável que os Blackfyre tivessem levado todos os homens consigo em sua campanha. A ausência de navios lhe preocupava, a marcha do Dragão era longa e terrestre, bastava um movimento de Porto Real e navios choveriam em Lança Solar pegando o movimento do Dragão desprevenido. Tomava-o como louco por avançar de forma tão descuidada rumo à campina. O próprio Erik poderia marchar de maneira contrária no meio da guerra e tomar castelos deixados com pouca guarnição em Dorne, não que tivesse esta sede de poder, sua vingança falava mais alta e queria todos os apoiadores de Quentyn Martell mortos, mas ainda sim era algo a se pensar: “Poderia o novo rei ser tão descuidado assim?”.
Cancelou a construção de navios, tentaria deixar o máximo possível para as máquinas de cerco. Procurou saber se haveriam tropas que marchariam para Nordeste, rumo ao caminho do espinhaço ou para as terras da tempestade, uma vez que eram as regiões mais próximas de Yronwood. Ainda queria mobilizar suas tropas e preparar recursos, um movimento falso e os soldados morreriam de fome nas áreas avermelhadas de Dorne, suas prioridades passariam a ser o bem estar do exercito e de seu feudo, não queria uma rebelião de camponeses ou nobres menores irritados durante a campanha do Dragão Dourado, chutava que ela poderia ter algo equivalente há meia década. Blackhaven parecia ser a melhor opção, mas sem o apoio dos Wyl teria pequenos problemas de marcha.

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Mensagem  Dean Seg Jul 10, 2017 2:55 am

A súbita fúria esperada por parte de Erik vinda por parte de seu pai não aconteceu. Ele apenas se calou pela primeira vez e escutou as palavras que saíam da boca de seu filho. Por um relance, a imagem de Anders gritando como um cão selvagem sumiu de sua mente. E ele se lembrou do homem sorridente e extrovertido que o pai costumava ser antes da morte de sua mãe. Ele escutou tudo sem dizer nenhuma outra palavra e parecia ter compreendido tudo o que havia sido feito pelo filho. Ele apenas olhava para o chão segurando o próprio queixo com uma de suas mãos pensativo.


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- Hum... - foram as primeiras coisas que saíram da boca de Anders. - O filho da puta achou que podia te comprar? - abriu um sorriso satisfeito e abraçou Erik dando leves tapinhas nas costas do filho. Soltou logo em seguida e bateu com o dedo indicador no peito de Erik. - E é por isso que eu coloquei um castelo em suas mãos, e não de Cletus. Sete Infernos, bem capaz dele juntar todas as nossas forças e vir contra o Blackfyre em uma investida suicida. - cruzou os braços e então olhou no fundo dos olhos de Erik. - Um dia fomos nós, filho. Nós quem tivemos um coroa em nossas cabeças. Ninguém mais a não ser nós mesmo, vamos reconquistar o que um dia foi nosso. Que se foda os Martells. Que se foda os Targaryens. Que se foda o Blackfyre. O que importa somos nós, os Yronwood. - ele abaixou sem tom de voz e então, tentou direcionar o filho para com tudo que tinha pensado. - Primeiro de tudo, ache sua irmã. Precisamos dela. Segundo, deixe com que o Blackfyre avance para o Norte como bem quer. Terceiro, manteremos nossas posições e nos fortaleceremos. Pague de pau-mandado se necessário. Quarto, nunca, e eu repito. - enfatizou o máximo que conseguiu.  nunca devemos estar na vanguarda, na linha de frente. Nosso intuito é sempre estar um passo atrás do Blackfyre. Quanto mais ao norte ele for, mas o sul ficará desprotegido. Ele está tão preocupado em tomar o Norte, que quando olhar para suas costas, será tarde demais e terá perdido o sul. Você saberá quando for a hora. Liberte-me e fecharemos o caminho. Skyreach será sua e você fechará a Passagem do Príncipe. Eu fecharei a Passagem do Espinhaço, e assim, Dorne será nossa. Mas para isso filho, precisaremos de formar alianças. Precisaremos de homens e números. - ele se aproximou do filho e levou uma de suas mãos até sua nuca puxando a cabeça do filho para mais próxima da sua. - Não me entenda mal filho. Eu sei qual é a dor de perder a mulher amada, mas não conheço ainda a dor de perder um filho. Vingaremos aos dois, mas para isso. Precisará se casar novamente para forjar alianças. Prometer seu filho. Case Cletus. Use a influência sobre os Allyrion's pelo casamento de Ynys com Ryon. Se o Blackfyre vencer no Norte, que seja, se não, quando recuar para o sul, será o seu fim. Com nós, os Yronwood guardando o caminho, ninguém tirará Dorne de nossas mãos. Mas filho... - segurou a mão de Erik. - Não cometas o mesmo erro... Não temos de ir até Quentyn Martell. A ambição dele falará mais alto e a sede pelo assento em Sunspear o fará vir diretamente para nós e para nossa armadilha... Consegue fazer tudo isso? -




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Mensagem  Erik Yronwood Seg Jul 10, 2017 5:14 am

-- Temos duas grandes frentes, o rei pretende marchar pelo caminho do príncipe e há movimentações rumo às terras da tempestade por mar, Durran Durrandon esta liderando suas tropas, já tomaram Grandview, estão agora rumo a Crow’s Nest. – Comentou com o pai a respeito das movimentações de guerra. – Daeron ainda marcha rumo ao caminho do príncipe e em breve lutará contra os exércitos da campina. Eu pensei em um movimento simples: O rei precisa que eu realize algum movimento militar. – Enfatizou o precisar. Não podia ficar parado, precisava fazer algo caso contrário levantaria suspeitas para o Dragão Dourado. - Não temos muitos barcos, mas temos um bom número, estou convocando os Drinkwater e outras casas vassalas para juntarmos forças. Podemos tomar Blackhaven. Se Durran marchou para as terras da tempestade é provável que Jon Connington mande alguém impedir seu avanço. Se marcharmos contra Blackhaven podemos tomar o castelo na ausência de tropas, caso contrário, podemos apenas realizar um breve cerco e deixar com que Durran devore cada pequeno pedaço das terras da tempestade, cedo ou tarde Berric Dondarrion terá que auxiliar seu novo soberano. Por via das dúvidas eu movimentarei as tropas para áreas mais sensíveis e de fácil conquista, quero manter nosso exercito intacto até o final desta campanha. -- Pensou consigo mesmo e sentou em algum lugar após comentar seu breve plano com seu pai. Uma casa forte é aquela que mantém seu poder militar intacto e superior às demais casas. Embora estivesse com sede de vingança, aquela batalha mantinha sua mente distante, afastada do que realmente havia acontecido. Quando discutia planos de guerra e avanços militares sua mente esquecia os horrores que passou. Erik sempre arranjava algo para manter a mente ocupada, sempre conversando com alguém, pois quando sozinho o fantasma da depressão apertava forte seu peito. Precisava se embriagar para dormir ou exagerar em medicamentos. Aparentemente aquilo estava funcionando e ficar longe do único filho vivo o livrava de lembrar-se do fracasso que teve em assegurar a vida de sua esposa e filho mais velho. Foi quando seu pai falou do casamento de seu filho e de Cletus, isso já estava nos pensamentos de Erik, mas quando falou sobre si mesmo sentiu a dor em seu peito bater novamente. --  Pai   -- Disse com pesar grave na voz. -- Eu posso encontrar bons partidos para Cletus e até pequenas princesas para meu filho. Forjar uma aliança com os Allyrion, vou enviar cartas de imediato, mas... -- Segurou o choro, era um homem adulto, era Lorde de Yronwood agora! -- Eu descobri que meu caminho deve ser trilhado sozinho. Não quero dar o desgosto para mais nenhuma mulher ou criança. Os Deuses me abençoam com conquistas militares, planos mirabolantes e feitos incríveis, entretanto minha alma se torna escura e sem vida, arrancam-me de minhas ancoras, aquelas mesmas que prendem meu corpo neste mundo. Eu me vejo no espelho e vejo algo diferente. – Disse encarando qualquer superfície com reflexo. -- Já vi este olhar antes. É o olhar de que restou apenas o animal, não há mais humanidade. -- Tomou a compostura novamente, tentando driblar o ar sombrio. --   Mas eu não sou um cachorro descontrolado. Você tem razão. Quentyn tentara o que ele acha que é dele por direito. Sua ambição criou essa crise em Dorne, vai ser ela que o puxará de volta para cá. É uma questão de paciência. Como uma aranha. -- Concordou por fim, mas uma aranha não deixa de ser um animal, por mais paciente que elas fossem.

_____________________________________________________________

Após a conversa discreta com seu pai sairia do quarto. Seu objetivo agora era retornar para Yronwood e começar de vez com os planos, parte criada pelo próprio Anders e parte advindos da própria mente de Erik. Não tinha a fome de poder que seu pai tinha, isso lhe preocupava, poderia acarretar no fim da casa Yronwood caso uma nova rebelião fosse feita e isso não estava dentro dos planos de Erik. Uma cobra que tenta engolir mais do que cabe em sua boca morria engasgada e Anders parecia ser este tipo de cobra. Convocaria os Drinkwater, Allyrion e demais casas aliadas. Juntaria seus números a quem conseguisse convocar. Após mobilizar suas tropas, suprimentos e equipamentos (se haveria uma quantidade adequada de armas de cerco), Erik veria o cenário da guerra para em fim realizar seus movimentos. Seu plano de trazer unidades estrangeiras era complicado demais e acabaria abandonando-o. Uma vez em Yronwood seu feitos seriam:

1 – Angariar aliados. Convocar casas, como por exemplo, Allyrion de Graçadivina ou os Drinkwater. Assim como Todos os Lordes menores vassalos da casa Yronwood. Insistiria em uma aliança com os Wyl enfatizando os possíveis ganhos de uma boa marcha no caminho do espinhaço ou ao menos uma passagem livre pelo território em troca de proteção caso avancem contra suas terras, se os Wyl marchassem para longe garantiria a proteção deles e de suas terras.

2 – Contabilizaria seus suprimentos, colheitas e todo o sistema que garantia o alimento das terras de seu domínio. Seu povo não poderia passar fome, isso era essencial para evitar rebeliões camponesas. Assim como manteria os exércitos abastecidos. Procuraria Maesters para saber o quão extensa seriam as estações. Colocaria as contas da casa em dia e avaliaria joias, bens e pertences existentes; precisava saber quão extensa era a fortuna de sua família em números, queria ter um bom balanço de suas finanças para quando Anders voltasse ao poder não existissem dividas ou em caso de necessidade retirar de uma reserva abastada.

3 – Reservaria uma sala grande e adequada para um conselho de guerra próprio. Pediria um mapa preciso da região, assim como diversos mapas do caminho do espinhaço e das montanhas, passaria os últimos dias verificando rotas, entradas escondidas, todo tipo de acesso peculiar que pudesse abrigar batedores inimigos e evitar emboscadas. Talvez encontrar entradas suspeitas, assim como havia encontrado em Skyreach. As defesas de Dorne nas montanhas eram implacáveis, uma das razões que levaram a lentidão dos Targaryen em conquistar Dorne, mas poderia existir alguma coisas importante.

4 – Organizar o Castelo. Queria que seus vassalos entendessem que Erik estava no comando do castelo. A troca de Lordes poderia deixar serviçais confusos e até mesmo boatos rolando entre os camponeses, mostraria força e ordem em seus domínios. Corrigiria falas erradas, não era Erik, era Lorde Erik Yronwood e Senhor de Yronwood, seguindo todos os eventuais títulos. Poderia soar arrogante, mas seu pai lhe ensinou bem a forma de deixar na linha os vassalos, era preciso reconhecer uma figura de respeito. Erik sabia liderar e era um sujeito carismático, mas sabia quando beber e esbanjar sorrisos e quando ser rígido com seus vassalos.

5 – Uma vez que os exércitos estivessem montados, sua sala de comando organizada, aliados recrutados e sua casa em ordem começaria a tramar o avanço dada a situação da guerra¹.

¹ Eu não sei quanto tempo isso vai levar, mas quando tudo estiver pronto, quero saber o cenário atual e decidir o que fazer.

6 – Liberar uma pequena quantidade de coroas para seu companheiro de Lys, mas o objetivo era outro agora. Disse para ele trazer de volta sua família, sabia que ele tinha uma e que ela estava em algum lugar, caso ele quisesse reaver seus laços familiares Erik daria o patrocínio a sua viagem pessoal. Em caso de recusa, faria uma singela proposta para ele: Se tornar um conselheiro oficial de Yronwood e prestar seus serviços auxiliam na administração das terras.

7 – Reunir parentes. Os filhos de Ynys, Maxar e Timotty, estavam em algum lugar, assim como Gwyneth. Seu irmão Cletus avançaria com as tropas e comentaria com ele sobre a possibilidade de um casamento em meio à guerra para fortalecer os laços da casa. Já era homem feito há muito tempo e precisava se casar urgentemente, não poderia seguir para guerra sem deixar um herdeiro. Havia outro tio/primo, Theo Yronwood, procuraria saber mais a respeito dele. Passaria mais tempo ao lado de Arthur quando estivesse fora de seus serviços militares.


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Mensagem  Dean Ter Jul 11, 2017 3:25 pm



A conversa com Anders tinha tido seus ganhos. Ele não estava tão explosivo quanto costumava ser. Ter ficado preso havia trago de volta para sua cabeça um pouco mais de razão e senso. Erik podia entender um pouco mais agora da raiva e da fúria que seu pai sentia dentro de seu peito após perder sua esposa. Ambos agora eram homens viúvos e que sabiam que o amor de suas vidas já tinha partido. Um sentimento, uma ferida, que nunca iria se curar no coração dos dois.


Fim do Capítulo 2

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Mensagem  Dean Ter Jul 11, 2017 3:26 pm

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Season 2, Capítulo 3


Dorne - Yronwood: ensolarado



Após a conversa com o Rei, após entrarem em acordo sobre o que deveria ser feito e Erik poder conversar com Anders, o novo Lorde de Yronwood retornava para sua casa. Daeron já começava sua marcha para o Norte tomando a Passagem do Príncipe com seu enorme exército - informaram à Erik.
Ao chegar fora informado por seu irmão, Cletus, que havia sido enviado antes para casa com intuito de já começar a preparar o que era necessário para marcharem, de seus número. Três mil e quinhentos homens. O segundo maior exército Dornês se comparados de forma singular de Casa por Casa. Havia mantimentos dentro de Yronwood para resistir um cerco para todos aqueles números por quatro meses. Uma boa quantidade de suprimentos. Para o exército em marcha, havia suprimentos para que conseguissem manter bem alimentados por mais dois meses. No total, tinha em suas mãos o estoque para seis meses de comida para seus homens e para os civis que estavam sobre a sua proteção. Também fora informado que os cofres da casa não estavam tão cheios quanto outrora mas ainda assim, tinha disponível em suas mãos uma boa quantidade de dragões de ouro. Duzentos e cinquenta. Se bem administrado e bem usado, o suficiente para armar suficientemente bem seus soldados e ainda sobraria bastante.
A Casa Drinkwater havia sido convocada, mas os Allyrions de Godsgrace já rumavam com seu contingente ao lado do Blackfyre mirando a campina. Ryon Allyrion no entanto, compareceu à Yronwood uma semana depois da chegada de Erik. Ele trazia consigo uma guarda de vinte homens, e vinha em busca de informações de sua esposa desaparecida - Ynys.
Ser Gerris Drinkwater chegou um pouco depois trazendo aos números de Erik um adicional de cento e vinte homens. Os Drinkwaters não eram uma Casa muito grande, e nem possuíam muito renome. O líder da Casa atualmente era ser Gerris - um cavaleiro com terras, nem ao menos possuía o título de Lorde. Apesar de pequena, os Drinkwaters sempre haviam comparecido e se levantado em apoio aos Yronwood quando lhes foram pedido.
Erik já conhecia ser Gerris. Ambos haviam convivido na juventude juntos em Yronwood. Ele, assim como seu irmão Cletus, naquela época, haviam se aproximado de Quentyn Martell e se tornado bons amigos. Uma amizade que nos dias de hoje, havia desaparecido completamente.
Os Wyls também haviam marchado com Rei Daeron, e tudo o que havia sido deixado para trás, havia sido a guarnição do castelo que estava focada em não deixar que nenhum exército rumasse ao sul por aquele caminho. Não mais de trezentos homens guarneciam Wyl.
Reuniu o seu conselho de guerra e analisou detalhadamente o mapa. Verificou as rotas, mas era praticamente impossível identificar passagens e estradas escondidas. Não era uma informação aberta para todos, e normalmente, os Lordes que conheciam tais informações, não tinham o costume de compartilha-las. Conhecia passagens escondidas e boas rotas de emboscadas pela passagem do espinhaço, onde havia crescido, mas pouco sabia sobre a passagem do príncipe, e aquele quem sabia, Lorde Fowler, estava do lado de Quentyn Martell agora.
Poucas armas de cerco haviam sido construídas. O recurso para tal era escasso. Fora informado pelos homens que tiveram de levar casas abaixo para conseguir o mínimo de madeira possível para construir o que tinha conseguido: um ariete, duas balistas, algumas dezenas de escadas, uma quantidade quase igual de manteletes para se proteger de flechas e armas a distância. Não teve recursos suficiente para construir nenhum trabuco.
Levou quase um mês para que tudo estivesse pronto. Recebeu notícias importantes nesse meio tempo: Durran havia tomado Grandview, mas Jon Connington rapidamente a retomou e continuou marchando contra ele que ainda situava-se em Crow's Nest. Ainda não havia tido informações sobre o cerco que o Durrandon havia montado contra os Morrigen.
No entanto, isso só podia significar uma coisa: a vanguarda de Jon havia deixado Blackhaven. Não havia informação alguma de quantas tropas haviam sido deixadas para defender o principal castelo que impediria um assalto pelas Marchas Dornesas.
Joreo recusou os dragões de ouro para buscar sua família, mas aceitou de bom grado o cargo de conselheiro de Yronwood e na tarefa designada de administração das terras que pertenciam aos mesmos.
Cletus não parecer ter problemas em ter de se casar, e toda o ramo da família de Erik estava em Yronwood, com a exceção de Ynys, que continuava desaparecida. Os filhos de Ryon e Ynys estavam com Erik, assim como sua irmã e seu filho Arthur.
Tudo parecia conforme o Lorde de Yronwood desejava para dar continuidade em seus planos.






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Mensagem  Erik Yronwood Ter Jul 11, 2017 6:50 pm

Malditos covardes. Preferem avançar junto a um comboio maior por um único caminho. Vê isso irmão!? Se não fosse nossa casa Daeron teria suas costas desprotegidas. – Comentou com o irmão quando estavam a sós em Yronwood. A ausência de posicionamento estratégico dos Wyl e dos Allyrions o havia deixado exautado. – Ryon Só veio para cá pedir informações de minha irmã. Argha! Não importa. Os lucros serão apenas nossos. Que assim seja. – Comentou com ele massageando a testa. –

Desconheço o paradeiro de Ynys, Lorde Ryon. Ela desapareceu em Skyreach, é tudo que sei, mas também estou me empenhando para encontrar minha irmã. Ela não é alguém fácil. Assim que obtiver informações, eu as compartilharei com você. – Era o que dizia para Ryon Allyrion a respeito de sua irmã. Também desconhecia o paradeiro da herdeira de Yronwood.

Convocou seu conselho de guerra. Ele não era muito grande. Havia convidado o Maester de Yronwood para opinar a respeito de assuntos técnicos, seu companheiro Joreo também estava presente, além destas figuras exóticas estavam membros de sua família como Cletus e seu tio Theo, assim como membros importantes de casas vassalas e senhores menores encarregados de blocos de seu exercito.
– 3500 Espadas de Yronwood.
– 120 Espadas de Drinkwater.
– Poucas armas de cerco.

Senhores, estes são nossos números. Não temos navios para avançar pelas terras da tempestade. Para nossa sorte Jon Connington deixou Blackhaven. O que se torna um alvo fácil para nós. Talvez exista uma força de resistência no castelo, mas com nossos números eles não poderão impedir um assalto violento ao castelo. Tomando Blackhaven vamos garantir uma conquista importante para Daeron Blackfyre, assim como para a casa Yronwood que vai se beneficiar dos espólios dessa batalha, igualmente para os senhores que me apoiam nesta empreitada. – Na mesa havia um mapa da região, assim como as principais rotas e castelos importantes. Mostraria suas ideias de marcha para os membros do conselho e também como elas seriam realizadas.

Erik Yronwood Mapa1210


Precisamos ser rápidos para conquistar Blackhaven, caso contrário o exercito da campina pode vir reforçar a região ou até mesmo o próprio Jon. Precisamos tomar este castelo o mais rápido possível, assim garantimos uma posição segura caso as tropas inimigas resolvam voltar pelo espinhaço. – Então ponderou com seu plano. – Vamos debilitar os suprimentos deles. Precisamos conquistar não apenas o castelo, mas suas fazendas, suas terras e seu povo. É por conta disto que teremos os Drinkwater e seus homens na retaguarda, vocês irão assegurar nossa força sobre o povo deles, as taxas virão para nós, as colheitas serão nossas e tudo mais que for possível arrancar para financiar nossa marcha, só tomem cuidado para não se tornarem tiranos em excesso, não quero casas abaixo, muito menos plantações queimadas, eu quero que eles entendam que se curvaram para os Lordes errados e que agora trabalham para nós, se fizerem de bom grado terão suas vidas inalteradas pela guerra, mas caso exista resistência, bom, sabem como proceder.

- Vou deixar trezentas espadas para a proteção de Yronwood em caso de um ataque esguio por mar, não sabemos se Porto Real pretende enviar tropas e tentar tomar Lança Solar pelas costas. Além de ser um reforço em caso de necessidade extraordinária. Essas unidades estarão sobre meu comando aqui em Yronwood. As outras três mil espadas estarão sobre controle de Cletus que marchara rumo a Blackhaven, assim como duzentas espadas sobre o comando de meu tio Theo, eu quero que vocês marchem rápido para lá, se os pegarmos desprevenidos, será mais fácil para conquistá-los. O vácuo deixado pela marcha rápida será suprido pelos Drinkwater, mas caso tenham dificuldade, Cletus, envie alguns agrupamentos menores para reforçar a tomada de poder. Chegando ao castelo quero ele cercado, posicionem arqueiros para abater corvos que tentarem sair de lá, quero mensageiros inimigos interceptados, vamos deixar Blackhaven ilhada em si mesma. – Sabia o quão ruim era ter uma pequena força em um castelo sem contato externo, passou aquilo em sua própria pele e faria seus inimigos sentirem o que sentiu. – Meu tio Theo continuara marchando após a chegada em Blackhaven rumo a Summerhall, mas não vamos tomar este castelo. Quero que você controle as terras ao norte de Blackhaven da mesma forma que os Drinkwater irão controlar as terras ao sul, leve parte da cavalaria, uma vez que ela não será de grande ajuda no cerco. Com isto podemos cercar todas as rotas de suprimento de nossos inimigos, caso a campina marche rumo a Blackhaven podemos descobrir isso antes dela chegar lá e recuar, caso reforços venham pelo norte do espinhaço, você tem ordens claras para não deixar nada, que se abasteçam de cinzas e que durmam no chão, leve tudo que for possível em caso de reforços inimigos, mas não os combata, estarão em maior número sem dúvida, se tudo der certo vocês verão Blackhaven com bandeiras Yronwood e poderão se abrigar lá.

- Muito provavelmente usarão suas entradas secretas pelas montanhas para enviar mensageiros, Cletus, deixe uma pequena unidade para buscar por pessoas isoladas carregando mensagens, se preciso reviste todos os suspeitos que cruzarem a região. Seja lá quem estiver em Blackhaven possui dois dias para aceitar os termos de rendição, o suficiente para as tropas descansarem da marcha e montarem o cerco. Se negarem os termos de rendição, você possui ordens claras para avançar contra o castelo e tomá-lo. Vocês são autônomos para mudarem parcialmente as ordens da marcha em caso de necessidade, caso queiram acrescentar algo ou discordar de algo essa é a hora.



   Resumo
3000 Soldados -> Avanço de Cletus Yronwood, Cerco de Blackhaven.
200 Soldados -> Avanço de Theon Yronwood. Conquistar terras intermediarias entre Blackhaven e Summerhall tomando seus suprimentos para o cerco.
300 Soldados -> Defesa de Yronwood, sobre o comando de Erik Yronwood.
120 Soldados -> Soldados da Casa Drinkwater, manter a ordem e tomar suprimentos para o cerco nas terras ao sul de Blackhaven.
Maquinário de Guerra -> Cerco de Blackhaven.
Moedas: ??? -> O suficiente para o exercito pica, isto é, escudos, lanças e equipamento para o cerco. Investimento em arcos e flechas.

   Cerco
– Tomar a região dos arredores do castelo e evitar fugas e mensagens. O castelo deve ficar ilhado somente com o que tem em seu interior.
– Caso os Drinkwater consigam realizar suas ordens com rapidez eles devem juntar os excessos de seu exercito ao cerco.
– Theon vai apenas fazer o reconhecimento da área e adquirir mais recursos para o cerco. Caso sejam avistados reforços vindos para Blackhaven eles devem ser interceptados em caso de número menor(<100) ou semelhante ao número de Theon (200~250), caso estejam em maior número eles devem recuar se juntando ao exercito comandado por Cletus a fim de avaliar uma nova marcha conforme a necessidade, ou seja, se forem 800 soldados da campina contra os 200 de Theon ele pode simplesmente pedir reforços do contingente de Cletus de 1500 homens, mantendo ainda 1500 no cerco de Blackhaven e somando 1700 para interceptar o reforço da campina ou de Jon, mas caso sejam muitos (>3500), as ordens são para recuar, tanto as unidades de Cletus, quanto as de Theon, a menos é claro que conquistem o castelo antes disto, em fim, é variável os efeitos.
– Caso os termos de rendição sejam recusados ou o prazo de dois dias se esgote Cletus deve iniciar a tomada do castelo.
– O objetivo do cerco é neutralizar arqueiros nas muralhas enquanto os soldados tentam forçar a abertura dos portões com o aríete protegido pelos manteletes. As balistas poderiam reforçar a abertura dos portões a distância, enquanto que os soldados usariam as escadas em pontos distintos aos portões para dividir as unidades defensoras do castelo. Deixando assim as defesas dispersas em seu interior abrindo margem para algum avanço.


____________________________________________________________________________________________________________

Termos de Rendição:

Minhas singelas desculpas pelo ocorrido, infelizmente as condições políticas do reino fizeram com que nossas casas se tornassem antagonistas. Sua graça Rhaegar Targaryen abrigou em suas asas dracônicas malfeitores de Dorne. Quentyn Martell atacou terras neutras de nosso país, sequestrou membros da corte e conspirou para tomar o lugar que pertence a Arianne Martell. Recusou-se a curvar seus joelhos e enfrentar a lei. Mas não se foge da justiça de Dorne. Rhaegar Targaryen se mostrou desrespeitoso diante de nossos costumes e deve ser deposto.

Daeron Blackfyre comanda a revolução para depor um reinado repleto de tirania e insanidade lideradas pelo rei louco, continuadas por seu filho. Cabe a casa Dondarrion decidir em apoiar um rei tirano ou apoiar a mudança, mas lembrem-se: os inimigos de Dorne padecerão no deserto e queimarão com as chamas negras do novo dragão. Se for preciso Dorne levará o deserto até Porto Real, enterrando os inimigos em suas próprias cinzas. Estes são os meus termos para sua rendição:

– Abertura imediata dos portões.
– Desarmar seus soldados.
– Todos os senhores e senhoras de sangue nobre e servos notórios serão enviados para Yronwood, onde estarão sob minha proteção e aguardarão o termino da guerra.
– Aceitando os termos de rendição, ninguém será ferido ou maltratado enquanto hospede em Yronwood, recebendo tratamento digno.
– Ao final do conflito terão seus títulos resguardados.
– Em caso de recusa não haverá misericórdia para apoiadores de tiranos e conspiradores.

Assinado: Erik Yronwood, o primeiro de seu nome, protetor do caminho do espinhaço, o sangue real e senhor de Yronwood.


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